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Satélites de Elon Musk podem levar internet e fiscalizar Amazônia

Governo quer usar satélites de órbita baixa para levar internet a áreas remotas e controlar incêndios e desmatamento na Amazônia

Elon Musk

Starlink tem constelação de satélites que orbitam o planeta a uma distância de 550 km | Foto: Getty Images

A reunião do bilionário Elon Musk com o presidente da República, Jair Bolsonaro, agendada para hoje no interior paulista, envolve um projeto da Starlink, empresa de Musk, para operar satélites de órbita baixa no Brasil. O ministro da Comunicações, Fábio Faria, teve encontro com Elon Musk em dezembro do ano passado para tratar do projeto.

Segundo o ministro, o governo federal quer utilizar satélites de órbita baixa para levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.

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A internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais.

Constelação de satélites

Segundo a Starlink, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km.

Uma vez que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa. O direito de exploração pela Starlink no Brasil deve valer até 2027. (AE)

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