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Semana tem superquarta com decisões de juros nos EUA e no Brasil

A semana conta também com relatório de emprego nos EUA e resultados de importantes empresa de tecnologia, como Apple, Microsoft e Google

O Dólar Futuro apresentou alta de -0,03% no último pregão, cotado a 4.922 pontos

Bolsas no exterior negociam próximas da estabilidade em semana com diversos indicadores, com destaque para as decisões de juros pelo Fed e BOE, além do Copom.

A semana conta também com relatório de emprego nos EUA e resultados de importantes empresa de tecnologia, como Apple, Microsoft e Google. Agenda do dia conta com indicador secundário que mede atividade nos EUA.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou alta de +0,62% no último pregão, cotado a 128.967,32 pontos. O ativo está em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 130.200 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou alta de -0,03% no último pregão, cotado a 4.922 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.820 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.745. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.000 e a segunda em 5.110.

Doméstico:

Agenda local conta com a divulgação do resultado do Governo Central, que deve mostrar déficit primário de R$117,6 bilhões em dezembro. Pesquisa Focus fica deve chamar atenção após IPCA-15 mostrar número abaixo do piso das estimativas na última sexta-feira.

Commodities:

Petróleo opera em ligeira alta (USD93,7/b; +0,12%)
Minério de ferro registra alta (USD136,6/t; +1,19%)

Empresas:

Gol: NYSE iniciou o processo de cancelamento de listagem das ADSs da Gol e a Fitch rebaixou o rating de avaliação de crédito da empresa aérea de CCC- para D após o pedido de Chapter 11.

Petrobras: Cia informou que suas estimativas de reservas provadas de óleo resultaram no equivalente a 10,9 bilhões de barris de óleo equivalente em 31 de dezembro de 2023 / Empresa disse ter alcançado produção total de petróleo e gás natural equivalente a 2,78 milhões boed em 2023, +3,7% a/a /Petrobras concluiu a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na Margem Equatorial / Companhia identificou hidrocarboneto, porém disse que ainda não há uma conclusão quanto à sua viabilidade econômica.

Magazine Luiza: Conselho do Magazine Luiza aprovou aumento de capital de R$ 1,25 bilhão, totalmente garantido.

Vibra Energia: XP Investimentos reiniciou cobertura de Vibra Energia como compra.

Ultrapar: XP iniciou cobertura como neutra.

Suzano: Morgan Stanley rebaixou Suzano a underweight.

Vulcabras: Cia lança oferta primária de 13,6 mi ações ordinárias.

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
10:30 – Brasil – Balanço do Governo Centrao/Dezembro
12:30 – EUA – Atividade Fed de Dallas/Janeiro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 128.967 (+0,62%)
S&P: 4.891 (-0,07%)
Dólar Futuro: R$4,92 (-0,03%)

Atualizações Safra:

Serviços Financeiros: prévia do 4T23 – Tendências mistas, mas mais favoráveis para as seguradoras

Seguros: Os dados da Susep indicam um quarto trimestre forte… mas atenção para dezembro. Com os números de outubro e novembro da Susep disponíveis, podemos prever um quarto trimestre forte com um nível razoável de confiança. No entanto, podemos observar em dezembro (i) um aumento nos sinistros de seguro rural em BB Seguridade, embora não o suficiente para arruinar os fortes dados operacionais da BBSE no quarto trimestre; e (ii) maior despesas operacionais para IRB RE, já que o programa de demissão voluntária deve pesar sobre os lucros.

Caixa Seguridade e Porto (menor alíquota de imposto) devem ter desempenho superior com crescimento de 2% a 3% no trimestre. Embora vejamos a BBSE com ganhos recordes de R$2,070 bilhões (+0,6% t/t), o guidance para 2024 deve implicar um menor poder de lucros, em nossa opinião.

Pagamentos: Uma melhora para a Cielo, mas abaixo das expectativas iniciais. Vemos um crescimento sequencial na receita líquida (+5,5% t/t e no lucro líquido (+5,8%), impulsionado pela recuperação dos volumes (TPV). Ainda assim, a tarifa não deve reverter sua tendência de queda (-4bps t/t, dada a penetração abaixo do esperado dos produtos de pré-pagamento, o que poderia frustrar as expectativas que tínhamos quando nos reunimos com a administração da empresa em dezembro. A despesa operacional deve pesar sobre os resultados devido às maiores despesas com pessoal, em função do aumento da força de vendas e dos reajustes salariais anuais, bem como das despesas gerais e administrativas e de marketing.

Mercados de capitais: Esperam-se resultados fracos para a B3. Estimamos uma receita líquida estável t/t de R$2,245 bilhões, apesar dos dias úteis a menos no Q4. No entanto, esperamos que o EBITDA ajustado diminua -8,6% t/t para R$1,479 bilhão, à luz da fraca sazonalidade nas despesas de pessoal e gerais e administrativas, levando a uma queda de -607bps t/t na margem EBITDA para 65,9%. Além disso, com a emissão de debêntures de R$2,55 bilhões, vemos os resultados impactados pelas taxas de negociação. Em suma, o lucro GAAP deve totalizar R$931 milhões, uma queda de -13% t/t (-7% a/a), ou R$1.030 milhões em lucro líquido ajustado. Apesar dos problemas de curto prazo, mantemos nosso call mais otimista para a B3, considerando uma potencial recuperação na velocidade de giro após uma esperada virada do ciclo monetário global.

Magazine Luiza: Aumento de capital é positivo, mas não suficiente
Em 28 de janeiro, a Magazine Luiza anunciou um aumento de capital de até R$1,25 bilhão, dos quais R$1,0 bilhão é garantido pelo grupo controlador e os R$250 milhões restantes, garantidos pelo BTG. O preço foi fixado em R$1,95/ação (um desconto de 5% vis-à-vis o último preço de fechamento). Os acionistas em 31 de janeiro poderão exercer seu direito de preferência na subscrição de ações de 1º de fevereiro a 1º de março.
Redução relevante da alavancagem. A Magazine Luiza possui atualmente uma posição de dívida líquida de R$4,1 bilhões, ou uma relação dívida líquida/EBITDA de 3,3x (ex IFRS). Considerando a oferta de R$1,25 bilhão, a dívida líquida seria de R$2,9 bilhões, com alavancagem de 2,3x. Vale ressaltar que a empresa possui uma dívida total de curto prazo de R$3,0 bilhões com vencimento em abril de 2024.
Nossa opinião: Positiva, mas precisamos ver mais melhorias nas margens operacionais. A notícia é positiva do ponto de vista do balanço patrimonial, pois reduz o endividamento da empresa, mas gostaríamos de ver um melhor desempenho em termos de margens operacionais para ficarmos mais otimistas com o nome. O EBITDA ajustado da MGLU ex IFRS 16 dos últimos 12 meses totalizou R$1,26 bilhão no 3T23, enquanto no mesmo período a empresa gastou R$1,1 bilhão em pré-pagamento de recebíveis e R$620 milhões em outras despesas financeiras líquidas (ex IFRS 16). Considerando o aumento de capital de R$1,25 bilhão e o custo médio de endividamento da empresa, estimamos uma redução de R$179 milhões nas despesas financeiras dos últimos 12 meses. Consequentemente, mesmo assumindo o aumento de capital, acreditamos que a estrutura de capital atual da empresa não é compatível com suas margens operacionais atuais, portanto, seguimos com visão cautelosa para a empresa e a recomendação neutra para a ação.

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