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Ibovespa cai pela terceira vez seguida e dólar sobe a R$ 5,07

A Bolsa caiu 0,58%, aos 108.335 pontos, depois de oscilar entre 108.193 e 109.136 pontos; o volume do dia foi de R$ 33,90 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu dados do Livro Bege nos Estados Unidos e a taxa de desemprego no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em baixa nesta quarta-feira. A Bolsa caiu 0,58%, aos 108.335 pontos, depois de oscilar entre 108.193 e 109.136 pontos. O volume do dia foi de R$ 33,90 bilhões.

Com o desempenho desta sessão, o índice acumula queda de 2,32% na semana. No mês, o Ibovespa subiu 3,74%. Já no ano, o referencial brasileiro recua 1,28%.

Já o dólar fechou o dia em queda firme e bem acima dos R$ 5. A moeda americana se valorizou 0,61%, vendida a R$ 5,0730, depois de oscilar entre R$ 5,03 e R$ 5,12. No mês, a divisa subiu 1,72%.

“O exterior teve um dia com um pouco de aversão a risco com bolsas e commodities no negativo. Tanto petróleo quanto minério em dias de queda, impactado por um dado da economia chinesa divulgado ontem que veio abaixo do esperado e isso fez dragarem as cotações do minério de ferro”, disse Apolo Duarte, da AVG Capital.

Entre as maiores quedas do dia os destaques foram Locaweb recuou 3,46%, Assaí perdeu 3,48%, Tim, 3,41%, IRB-Br, 2,61% e Fleury, 2,45%.

Já nas maiores altas CVC foi a que mais ganhou, 11,74%, BRF, 11,69%, Marfrig, 5,92%, Azul, 4,74% e Minerva, 4,17%.

15h53 Ibovespa segue em queda e perde 0,12%, aos 108.794 pontos. Já o dólar desacelera e sobe 0,83%, vendido a R$ 5,07.

15h51 O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirma, em seu Livro Bege publicado nesta quarta-feira, 31, que os preços “subiram moderadamente” no período que abrange a elaboração do documento, um sumário de opiniões que embasa as decisões de política monetária nos Estados Unidos. Segundo ele, o ritmo da alta dos preços “desacelerou em muitos distritos” do país.

O Livro Bege aponta que contatos na maioria dos distritos “esperam um ritmo similar de altas nos preços nos próximos meses”.

Os preços ao consumidor continuam a subir diante da “demanda sólida e dos custos crescentes”, mas vários distritos apontam maior sensibilidade a elevações nos preços por consumidores que no relatório anterior.

No geral, os custos relacionados a insumos exceto trabalho aumentaram, “mas muitos contatos disseram que as pressões de custos têm diminuído e notaram declínios nos preços para alguns insumos, como transporte naval e certas matérias-primas”, diz o Livro Bege. (AE)

15h50 Diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Philip Jefferson afirmou nesta quarta-feira, 31, que uma decisão de manter os juros “em uma próxima reunião não deveria ser interpretada como se tivéssemos chegado ao pico na taxa para este ciclo”.

Segundo ele, “pular uma alta de juros” em uma reunião daria ao BC dos EUA mais tempo para avaliar mais indicadores, antes de tomar decisões sobre a extensão do aperto monetário adicional ainda necessário.

A declaração de Jefferson, que vota nas decisões de política monetária do Fed, foi dada durante discurso sobre estabilidade financeira e a economia dos EUA, em conferência em Washington.

Segundo ele, eventos de “estresse bancário recente” foram um lembrete de que riscos e vulnerabilidades nos mercados financeiros “estão continuamente mudando”. (AE)

14h32 Bolsa se mantém no vermelho, mas diminui o ritmo de baixa. A queda do Ibovespa, neste momento, é de 0,17%. O índice opera aos 108.751 pontos. Já o dólar sobe firme a 0,90%, vendido a R$ 5,0810.

14h31 O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 25,428 bilhões em abril, de acordo com o Banco Central. Em março, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 79,499 bilhões e, em abril de 2022, o saldo foi negativo em R$ 41,024 bilhões.

Em 12 meses até abril, as contas consolidadas do País tiveram déficit nominal de R$ 603,295 bilhões – 5,92% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública. (AE)

14h30 A produção de petróleo bruto dos EUA aumentou em março para 12,696 milhões de barris por dia (bpd), a maior desde março de 2020, de acordo com os dados da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) do Departamento de Energia (DoE) divulgados nesta quarta-feira, 31. Em fevereiro, a média diária foi de 12,525 bpd.

No total mensal, foram produzidos 393,561 milhões de barris em março, contra 350,702 milhões em fevereiro. (AE)

13h30 Bolsa segue em queda e recua 0,45%, aos 108.485 pontos. Já o dólar se mantém no campo positivo e sobe 1,47%, vendido a R$ 5,1086.

12h27 Ibovespa segue em queda e, neste momento, recua 0,29%, aos 108.648 pontos. Já o dólar acelera alta e sobe firme. Moeda americana se valoriza 1,33%, vendida a R$ 5,10.

11h57 A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos subiu a 10,10 milhões em abril, de acordo com o relatório Jolts, publicado nesta quarta-feira, 31, pelo Departamento do Trabalho do país. O número veio diferente da projeção de analistas consultados pela FactSet, de queda a 9,48 milhões.

O número de março foi ligeiramente revisado para cima, de 9,59 milhões a 9,75 milhões. (AE)

11h38 O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) de Chicago recuou de 48,6 em abril para 40,4 em maio, segundo pesquisa da própria instituição.

Analistas ouvidos pela FactSet previam recuo menor, a 46,8. (AE)

11h13 Ibovespa se mantém no vermelho e, neste momento, perde 0,34%, aos 108.632 pontos. Já o dólar acelera alta e sobe 0,91%, vendido a R$ 5,08.

11h12 As contas do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) acumularam um superávit primário de R$ 78,702 bilhões no ano até abril, o equivalente a 2,31% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quarta-feira, 31. Somente no quarto mês de 2023, houve superávit primário de R$ 20,324 bilhões.

O superávit fiscal no acumulado do ano ocorreu na esteira do superávit de R$ 47,341 bilhões do Governo Central (1,39% do PIB).

Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 33,035 bilhões (0,97% do PIB) no período.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 26,670 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 6,364 bilhões.

As empresas estatais registraram um resultado negativo de R$ 1,674 bilhão no ano até abril. (AE)

10h27 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em baixa moderada nesta quarta-feira. O índice recua 0,24%, aos 108.672 pontos. No dia anterior, a Bolsa fechou em queda firme de 1,24%, aos 108.867 pontos depois de oscilar entre 108.551 e 111.290 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 23,30 bilhões.

Com o desempenho desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 4,34%. Já no ano a Bolsa perde 0,70%.

Já o dólar segue em movimento altista e ganha, neste momento, 0,63%, vendido a R$ 5,06.

9h10 O dólar abre em alta nesta quarta-feira com os investidores à espera da divulgação do Livro Bege, o sumário das condições econômicas dos Estados Unidos.

A moeda americana sobe 0,48%, vendida a R$ 5,06. No dia anterior, a divisa avançou 0,60%, cotada a R$ 5,0423. Com o resultado, o dólar acumula alta de 1,09% na semana e de 1,10% no mês. Já no ano, a moeda recua 4,47%.

O mercado avalia o Livro Bege que será divulgado hoje nos Estados Unidos. O documento é um resumo das condições econômicas atuais do país e serve como base para as discussões do Federal Reserve na próxima reunião sobre a política monetária. 

Por aqui, as atenções estão na divulgação da taxa de desemprego do trimestre de fevereiro a abril deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação foi de 8,5%, o que representa estabilidade frente ao trimestre de novembro de 2022 a janeiro de 2023 e recuou 2 pontos percentuais, ante o mesmo trimestre móvel do ano anterior, 10,5%.

A população desocupada, de 9,1 milhões de pessoas, também mostrou estabilidade, frente ao trimestre anterior (9,0 milhões) e recuou 19,9% no ano.

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