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Petrobras dispara e dá fôlego para a Bolsa fechar acima de 108 mil pontos

A Bolsa avançou 0,75%, aos 108.256 pontos, depois de oscilar entre 106.419 e 108.666 pontos; o volume de negócios foi de R$ 26,40 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

O mercado financeiro monitorou os desdobramentos das novas regras fiscais no Brasil e repercutiu os dividendos da Petrobras| Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fecha mais uma vez em no azul nesta quinta-feira. A Bolsa avançou 0,75%, aos 108.256 pontos, depois de oscilar entre 106.419 e 108.666 pontos. O volume de negócios foi de R$ 26,40 bilhões. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,96% na semana e de 3,66% no mês. No ano, no entanto, o referencial brasileiro recua 1,35%.

Já dólar fechou no campo negativo. A moeda americana perdeu 0,27%, vendida a R$ 4,93, na mínima cotação do dia. Com o resultado, a divisa acumula baixa de 0,14% na semana. No mês, o dólar perde 1,13% e no ano, a queda é de 6,49%.

“Bolsa subiu impulsionada pela Petrobras, empresa que tem forte peso no índice, e acompanhando o cenário externo otimista lá fora. O PPI dos Estados Unidos subiu 0,2% em abril, abaixo do esperado. Os números mostraram um arrefecimento nos preços e desaceleração da atividade econômica’, disse, Ricardo Brasil, da Gava Investimentos.

A Petrobras aprovou dos dividendos que serão pagos neste ano. O conselho de administração da Petrobras definiu que serão distribuídos quase R$ 1,90 por ação em duas parcelas, a primeira a ser paga em 18 de agosto e a segunda em 20 de setembro. Com isso, os papéis da estatal subiram 3,38% (PETR4) e 2,40% (PETR3).

Entre as maiores altas do dia, o destaque foi Yduqs, que mais uma vez disparou e foi a melhor desempenho do dia. A ação da companhia ganhou 7,55%. BRF saltou 5,67%, Azul, 5,53%, Cosan, 3,73% e Ultrapar, 3,89%.

No lado negativo, a maior perda do dia foi do papel da CSN Mineração. A companhia caiu 3,53%. Alpargatas perdeu 3,43%, Lojas Renner, 3,31%, Usiminas, 2,49% e Locaweb, 2,99%.

16h30 Petrobras acelera alta e sustenta o Ibovespa no azul. Bolsa sobe 0,60%, aos 108.058 pontos. Estatal avança 2,57% (PETR4). Já o dólar opera estável neste momento, vendido a R$ 4,94.

14h35 A Bolsa mudou a rota no início da segunda metade do pregão e, neste momento, ganha 0,41%, aos 107.858 pontos. Já o dólar se mantém em alta, mas em ritmo menor. A moeda americana sobe 0,19% e é vendida a R4 4,95.

12h10 O Ibovespa segue em baixa, mas em ritmo de queda menor. Bolsa perde 0,05%, aos 107.393 pontos. Dólar sobe 0,58%, vendido a R$ 4,97.

11h12 O relator do projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), disse considerar difícil que o relatório da matéria seja entregue ainda nesta quinta-feira, 11, data antes prometida por ele.

“Considero mais difícil, mas vamos aguardar o momento que o presidente da Câmara, Arthur Lira, chegue a Brasília e, se der tempo, a gente conclui as conversas e se eu tiver de ficar em Brasília para concluir relatório noite adentro, nós estaremos dispostos a fazê-lo”, disse Cajado, após reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, na qual apresentou projetos e ideias do novo marco fiscal.

Cajado esclareceu que o relatório ainda não está finalizado e faltam alguns ajustes no texto, como graduação dos “enforcements” (comando para o cumprimento das regras) e definição de elaboração de relatórios bimestrais ou quadrimestrais para acompanhamento das contas públicas. “Esperamos que a gente consiga nas próximas horas, quem sabe até final do dia, concluir esses entendimentos”, afirmou.

O relator disse que tem convicção de que o Congresso dará votação expressiva ao texto. A votação da urgência e da matéria na Câmara, além da entrega do relatório, serão definidas por Lira. O presidente da Casa chega ao Brasil no fim da manhã desta quinta. (AE)

10h55 Ibovespa segue em queda e recua, neste momento, 0,39%, aos 107.019 pontos. Vale e Petrobras caem forte. A mineradora 2,12% e a estatal (PETR4) 1,51%. O dólar acelera alta e sobe 0,63%, vendido a R$ 4,97.

10h53 A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2023, em cerca de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), segundo relatório mensal publicado nesta quinta-feira, 11.

Para o ano já encerrado de 2022, o cartel reafirmou sua estimativa de aumento na demanda global em 2,5 milhões de bpd.

Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) deverá crescer quase 100 mil bpd este ano, projeta a Opep.

Fora da OCDE, a previsão é de avanço em torno de 2,3 milhões de bpd no consumo em 2023.

A Opep também manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2023, em 1,4 milhão de barris por dia.

Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta em 2023 são EUA, Brasil, Noruega, Canadá, Casaquistão e Guiana, diz a Opep. Por outro lado, é esperada redução na oferta da Rússia. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda nesta quinta-feira. A Bolsa perde 0,93%, aos 106.447 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro ganhou 0,31%, aos 107.448 pontos, depois de oscilar entre 106.538 e 107.774 pontos. O volume dos negócios foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumulou ganhos de 2,19% na semana e de 2,89% no mês. No ano, no entanto, a Bolsa recua 2,08%.

Já o dólar segue na trajetória altista e ganha 0,80%, vendido a R$ 4,98.

10h07 O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional texto de projeto de lei que altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, quanto ao procedimento de emissão de debêntures. A mensagem de envio do PL ao Legislativo está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, que não traz, no entanto, a íntegra do texto. A Lei 6.404 dispõe sobre as Sociedades por Ações.

No final de abril, o governo já tinha editado decreto que amplia a possibilidade de lançamento de debêntures no País, incluindo novos setores como prioritários, como saneamento básico, irrigação, educação, saúde, segurança pública, sistema prisional, parques urbanos, unidades ambientais, equipamentos culturais, esportivos, habitação social e requalificação urbana. (AE)

9h10 O dólar abriu em alta nesta quinta-feira, com os investidores monitorando os desdobramentos da aprovação do arcabouço fiscal no Congresso.

A moeda americana sobe 0,41%, vendida a R$ 4,96. No dia anterior, o dólar teve queda de 0,75%, aos R$ 4,94. Com o resultado do pregão da véspera, a divisa acumula alta de 0,13% na semana. No mês, o dólar, no entanto, perde 0,76% e no ano, a baixa é de 6,22%.

Ontem, o relator do projeto que cria o novo arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), disse na quarta-feira, que o esboço de seu relatório está pronto e que agora espera devolutivas do Poder Executivo para poder avançar com a tramitação.

No exterior, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu elevar sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,50%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 11, como era amplamente esperado por analistas.

O BoE também reafirmou que novo aperto da política monetária será necessário se houver evidências de “mais pressões inflacionárias persistentes”.

Em ata da decisão, o BoE previu que a inflação no Reino Unido estará em 1,1% no segundo trimestre de 2025 e 1,2% um ano depois, no segundo trimestre de 2026. Atualmente, a taxa anual de inflação ao consumidor britânico está em 10,1%, muito acima da meta oficial do BOE de 2%.

Na China, a inflação ao consumidor teve avanço de 0,1% em abril, uma desaceleração em relação a maio e abaixo das expectativas do mercado. A inflação ao produtor também desacelerou, caindo 3,6% no mês passado.

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