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Com incertezas políticas, Ibovespa fecha em queda firme; dólar sobe a R$ 5,17

A Bolsa brasileira recuou 2,38%, aos 115.342 pontos, depois de oscilar entre 115.220 e 118.239 pontos; o volume financeiro girou em R$ 36,8 bilhões

Mercado financeiro

O mercado aguarda os nomes da equipe ministerial do novo governo no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda firme nesta segunda-feira, se descolando dos índices de Nova York e perdendo os ganhos da última semana. A Bolsa brasileira recuou 2,38%, aos 115.342 pontos, depois de oscilar entre 115.220 e 118.239 pontos. O volume financeiro girou em R$ 36,8 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula queda de 0,60% no mês e no ano, alta de 10,04%.

A Bolsa brasileira foi pressionada pelas ações de estatais e grandes bancos, que passaram o dia no campo negativo. Petrobras recuou 4,17% (PETR4) e 3,31% (PETR3), o Banco do Brasil caiu 3,49%, Itaú, 2,27% e Bradesco 3,09%. Vale também fechou em queda nesta sessão. A mineradora perdeu 0,53%.

Entre as maiores quedas do dia estiveram ações de empresas locais, que são bem afetadas pelas incertezas políticas no Brasil. Yduqs perdeu 10,64%, Americanas, 9%, Grupo Cogna, 8,72%, Via Varejo, 7,23% e CVC, 7,33%.

Já os papéis que tiveram melhor desempenho nesta sessão se destacaram as units do Santander com alta de 5,88%, BB Seguridade com evolução de 1,04% e Suzano, 0,92%.

Os índices americanos fecharam em alta forte na primeira sessão com o novo horário de negociação. Dow Jones subiu 1,31%, S&P 500, 0.96% e Nasdaq, 0,85%.

17h Dólar fecha em alta de 2,19%, vendido a R$5,1729, depois de oscilar entre R$ 5,0474 e R$ 5,1749. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 0,13% em novembro e queda de 7.06% no ano.

16h50 Ibovespa em nova mínima. Bolsa recua 2,20%. aos 115.558 pontos. Petrobras e grandes bancos aprofundam perdas e pressionam o índice. Petroleira recua 3,71% (PETR4), Itaú, 2,70% e Banco do Brasil, 3,90%. Brasdeco cai 2,99%.

15h30 Banco Central (BC) divulgou, nesta segunda-feira, o relatório sobre o desempenho da Poupança em outubro. De acordo com os dados, o saque líquido no mês passado somou R$ 11,06 bilhão, a maior retirada para o mês na série histórica. No acumulado do ano, a poupança teve saque líquido de R$ 102,07 bilhões.

14h50 O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas disse, ainda, que nenhuma decisão sobre a distribuição de dividendos da Petrobras será tomada nesta semana. Segundo ele, os processos no Tribunal, assim que chegam, recebem distribuição para o relator. O relator desse processo é o ministro Augusto Nardes.

“Ele está examinando a matéria, não falei com ele a respeito. Mas tenho certeza que assim que ele tiver uma conclusão, ele levará ao plenário do TCU. Lembrando que nesta semana não teremos sessão de julgamento porque estamos no Rio de Janeiro para este evento. A partir da próxima semana nós voltaremos com a vida normal em Brasília e, certamente, se o relator da matéria tiver alguma conclusão, todos vocês saberão”, disse Dantas.

14h45 O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, afirmou que a discussão sobre a forma de custeio de benefícios sociais pelo próximo governo é “eminentemente política”. Ele disse que o tribunal ainda não foi consultado a este respeito, embora esteja preparado para responder.

“A discussão sobre a fonte, de que maneira esses benefícios sociais vão ser custeados, é uma decisão eminentemente política. Não cabe ao TCU dizer se será por emenda constitucional ou crédito extraordinário. O que nós podemos fazer é, se chegar a consulta, responder. E o que eu tenho dito é que já houve consultados, no passado, sobre as hipóteses constitucionais de cabimento de crédito extraordinário. Basta olhar a jurisprudência do TCU. A escolha compete ao governo que venceu a eleição e ao Congresso Nacional. O TCU pode responder uma consulta, caso chegue”, disse Dantas. (AE)

14h30 Bolsa aprofunda perdas e recua 1,80%, aos 116.025 pontos. Petrobras, Vale e bancos pressionam o índice. Petroleira cai 1,98% (PETR4), mineradora, 0,40%, Itaú, 2,31%, Banco do Brasil, 3,34% e Bradesco, 2,63%. Dólar sobe a R$ 5,11, alta de 1,23%.

11h50 Ibovespa retorna para o campo negativo. Bolsa perde 0,59%, aos 117.463 pontos. Lá fora, índices americanos operam sem direção definida. Dow Jones avança 0,33%. S&P 500, 0,10% e Nasdaq perde 0,20%. Dólar acelera alta e é vendido a R$ 5,09, em evolução de 0,81%.

11h05 Ibovespa vira para alta. Índice opera em leve alta de 0,01%, aos 118.172 pontos. Dólar opera em estabilidade, vendido a R$ 5,05.

10h25 Estatais recuam forte nesta primeira metade do pregão. Petrobras perde 2,40% (PETR4) e 2,33% (PETR3). Já o Banco do Brasil opera em queda de 2,22%. A Vale avança 0,64%. Por causa da pressão das estatais o Ibovespa cai 0,25%, aos 117.859 pontos.

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em baixa nesta segunda-feira. O referencial brasileiro recua 0,64%, aos 117.405 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa sustentou a alta forte durante toda a sessão e fechou com ganhos de 1,08%, aos 118.155 pontos. Com o resultado, a Bolsa evoluiu 3,16% na semana. No mês, o referencial brasileiro sobe 1,83% e no ano, avança 12,72%. O dólar se mantém no campo positivo, mas perde o fôlego. Moeda americana avança 0,34% e é vendida a R$ 5,07.

9h15 O dólar opera em alta nesta segunda-feira, 7. A moeda americana é vendida a R$ 5,08, um crescimento de 0,70%.

Na sexta-feira, a divisa fechou em queda de 1,29%, vendida a R$ 5,05. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,02. Na primeira semana após as eleições presidenciais, o dólar chegou ao menor valor desde 29 de agosto (R$ 5,03) e acumulou queda de 4,56%. Com o resultado, a moeda acumulou queda de 2,06% no mês e de 9,25% no ano frente ao real.

O dólar segue o movimento do exterior com os investidores mais aversos ao risco. Mesmo com os dados de empregos nos Estados Unidos, o payroll, o mercado começa a apostar em juros mais altos e por longo prazo nos EUA.

Diante desta perspectiva, os investidores procuram ativos mais seguros e o dólar é considerado uma das opções mais seguras que existem no mercado.

Por aqui, os investidores estão de olho na transição de governo, qual será a solução tomada pela equipe do presidente eleito Lula para a falta de recursos para as promessas de campanha.

Além disso, os nomes que devem comandar os ministérios também estão no radar do mercado.

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