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Bolsa fecha no azul e supera os 110 mil pontos; dólar sobe

A Bolsa ganhou 0,97%, aos 110.108 mil pontos, depois de oscilar entre 108.864 e 110.205 pontos; o volume financeiro foi de R$ 25,40 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro monitorou as decisões fiscais no Brasil e macroeconômicas nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

Fechamento: Após passar boa parte do dia operando entre perdas e ganhos o Ibovespa se firmou no campo positivo e fechou a sessão acima de 110 mil pontos. A Bolsa ganhou 0,97%, aos 110.108 mil pontos, depois de oscilar entre 108.864 e 110.205 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,40 bilhões.

O desempenho nesta sessão fez o índice acumular alta de 1,52% na semana. Em maio, o Ibovespa ganha 5,44% e no ano sobe 0,34%.

Já o dólar fechou em alta de 0,68%, vendido a R$ 4,96, depois de oscilar entre R$ 4,93 e R$ 4,98. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 0,89% na semana. Em maio, no entanto, a moeda americana recua 0,39% e no ano cai 5,84%.

“Dólar e juros futuros em alta tiram um pouco do fluxo na bolsa. Mercado acompanha a tramitação do texto do arcabouço fiscal e votação do texto no Senado na próxima semana”, disse Leandro Petrokas, da Quantzed. “O dólar sobe contra as principais moedas de países emergentes. O DXY também avançou hoje com um cenário de melhora da questão da dívida. Sendo resolvido esse problema com o governo americano aumentando a dívida para não parar a máquina, acredito que podemos ver um fortalecimento maior da moeda.”

Na Bolsa, o grande destaque positivo foi a BRF, que ganhou 11,48%, em razão da alta do dólar. “Isso ajudou todo o setor de frigorífico no Ibovespa”, ressaltou, Petrokas. Minerva evoluiu 6,92%, Hapvida, 5,69%, Via Varejo, 5,46% e Magazine Luiza subiu 5,36%.

No lado negativo, BB Seguridade perdeu 2,03%, Eletrobras, 2,03%, SLC Agrícola, 1,695, Gol, 1,48% e Eneva caiu 1,16%.

15h36 Após derrotas do governo no Congresso, como no decreto do marco do saneamento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agradeceu aos deputados pela votação “expressiva” da urgência do arcabouço fiscal na quarta-feira, 17, na Câmara, especialmente o relator do projeto, deputado Claudio Cajado (PP-BA).

Segundo o ministro, o governo vai “lutar” para superar o mínimo de aprovação demandado por um projeto constitucional, de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, embora o arcabouço seja um projeto de lei complementar.

“É para dar garantia da vontade do Congresso de alterar a norma”, disse o ministro da Fazenda. “Queria manifestar o agradecimento do Ministério da Fazenda e do governo federal em relação aos deputados que aprovaram urgência de um tema muito caro para nós. E agradecer ao relator, deputado Cajado, que foi muito habilidoso em construir votação expressiva na Câmara dos Deputados.”

Haddad ainda afirmou que ligou para Cajado no período da manhã para agradecer a ele e reafirmou as projeções do governo de que as despesas devem crescer em 2024 menos de 50% do incremento das receitas. (AE)

15h34 Bolsa, neste momento, opera no terreno positivo. Ibovespa sobe 0,54%, aos 109.980 pontos. Já o dólar segue na tendência altista. Moeda americana se valoriza 0,51%, vendida a R$ 4,96.

14h27 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu avaliações de que mudanças introduzidas no relatório do arcabouço fiscal abririam espaço para o governo gastar mais em 2024. Segundo Haddad, no pior cenário projetado pela Receita Federal e pelo Tesouro Nacional, o crescimento do gasto no ano que vem ficaria abaixo de 50% do incremento da receita, com a reoneração de combustíveis e as vitórias judiciais em relação a receitas.

“Essa regra fiscal tem uma estratégia de recomposição do resultado primário, que é a receita crescer acima da despesa. O relator incluiu vários dispositivos de contingenciamento em caso de descumprimento da regra fiscal”, disse Haddad, avaliando que parte dos analistas só estão vendo uma “parte da história” do parecer.

Cálculos de especialistas em contas públicas apontam que duas alterações feitas no projeto pelo relator na Câmara, deputado Claudio Cajado (PP-BA), abririam espaço para o governo gastar cerca de R$ 80 bilhões a mais em 2024 do que sugeriria a proposta original. A primeira mudança é a permissão para que, em qualquer cenário de receita, as despesas cresçam, em 2024, no teto do intervalo previsto pelo arcabouço, de 2,5% em termos reais.

Conforme a proposta original elaborada pelo Ministério da Fazenda, esse crescimento seria limitado a 70% do aumento da receita em 12 meses até junho do ano anterior, respeitando o piso de 0,5% e o teto de 2,5%. (AE)

14h14 Diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Philip Jefferson disse nesta quinta-feira, 18, esperar que a economia norte-americana cresça neste segundo trimestre, mas em ritmo mais fraco do que a expansão anualizada de 1,1% vista no primeiro trimestre.

Em discurso feito durante evento da Associação Nacional de Comissários de Seguros (NAIC, pela sigla em inglês), Jefferson também avaliou que a inflação nos EUA desacelerou significativamente desde meados do ano passado, mas permanece alta e, em alguns aspectos, seu progresso vem desacelerando.

Ele também ressaltou que a demanda claramente começou a sentir os efeitos das altas de juros implementadas pelo Fed, embora a história mostre que o período de um ano não é suficiente para que o impacto na demanda seja totalmente incorporado.

Sobre o recente estresse envolvendo bancos médios americanos, Jefferson afirmou que é difícil prever o quanto o crédito será afetado, mas destacou que as evidências até o momento são de que houve aperto “apenas modesto” nas condições de empréstimos. (AE)

14h12 Dólar acelera alta e avança 0,71%, vendido a R$ 4,97. A Bolsa opera em leve queda, neste momento, de 0,07%, aos 109.383 pontos.

12h10 Ibovespa agora perde 0,13%, aos 109.313 pontos. Já o dólar se mantém no campo positivo e ganha 0,61%, vendido a R$ 4,96.

11h25 A Bolsa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, está estável a 109.479 pontos. Já o dólar acelera alta e ganha 0,51%, vendido a R$ 4,96.

10h40 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileria, opera em queda nesta sessão, mesmo após o critério de urgência do novo arcabouço fiscal ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. A Bolsa perde 0,24%, aos 109.148 pontos. No dia anterior, o índice subiu 1,17%, aos 109.459 pontos, depois de oscilar entre 108.188 e 109.773 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 26,80 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,92% na semana e de 4,81% em maio. No ano, o índice perde 0,25%.

Já o dólar sobe 0,51%, vendido a R$ 4,96.

9h15 O dólar abre em alta esta quinta-feira, com os investidores de olho nas negociações da dívida americana e do novo arcabouço fiscal no Brasil.  A divisa sobe, neste momento, 0,42%, vendida a R$ 4,95. No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,17%, cotada a R$ 4,93.

O desempenho do dólar no pregão da quarta-feira, fez com que a divisa acumulasse alta de 0,21% na semana. Em maio, no entanto, a moeda americana recua 1,07% e no ano cai 6,52%.

Por aqui, ontem, após o fechamento do mercado, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a votação das novas regras fiscais no Brasil.

Com isso, abre espaço para o projeto de lei do novo arcabouço fiscal ser votado já na próxima semana.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca segue negociando com a oposição para aumentar o teto da dívida americana.

O governo quer aumentar o teto para que consiga arcar com suas despesas, inclusive as ordinárias, como o pagamento de salários aos servidores públicos federais.

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