close

Petrobras dispara e puxa alta do Ibovespa; dólar fecha em queda

A Bolsa subiu 0,19%, aos 108.463 pontos, depois de oscilar entre 107.496 e 108.816 pontos; o volume financeiro foi de R$ 26,10 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado finaneiro

O mercado financeiro repercutiu o IPCA divulgado nesta sexta-feira que, apesar de desacelerar em abril, veio acima do consenso | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta moderada nesta sexta-feira puxado pelo bom desempenho da Petrobras. A ação da companhia disparou 3,46% (PETR4) e 3,62% (PETR3), após divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre.

Com isso, a Bolsa subiu 0,19%, aos 108.463 pontos, depois de oscilar entre 107.496 e 108.816 pontos. O volume financeiro foi de R$ 26,10 bilhões.

Esta foi a sétima alta seguida do índice o que fez com que acumulasse alta de 3,15% na semana e de 3,86% no mês.  No ano, a Bolsa perde 1,16%.

Já o dólar fechou em queda de 0,27%, vendido a R$ 4,92, depois de oscilar entre R$ 4,90 e R$ 4,95.

Com o resultado, a moeda americana acumulou queda de 0,41% na semana. No mês, a divisa perde 1,30% e no ano, a baixa é de 6,76%.

Segundo Apolo Duarte, da AVG Capital, os investidores estarão de olho nos desdobramentos do arcabouço fiscal, pois, estava previsto para sair nesta semana e deve ficar para a próxima.

“Na semana que vem temos balanços de empresas importantes como do Banco do Brasil na segunda-feira e esses balanços devem ditar o ritmo por aqui. Lá fora, volta a discussão do teto da dívida dos Estados Unidos, que tem tomado conta aí do noticiário na última semana e deve continuar repercutindo na semana que vem”, disse Duarte.

Entre as maiores altas do dia, o destaque fica com Locaweb, que disparou 12,01%, Sabesp, que ganhou 7,18%, Embraer, 3,22%. Além das ações da Petrobras.

No lado negativo, as maiores perdas ficaram com JBS, que caiu 6,07%,Ezetc, 6,15%, Braskem, 4,89%, CVC, 3,27% e Eletrobras, 2,57%.

15h50 Bolsa volta ao terreno positivo. Ibovespa opera em leve alta de 0,17%, aos 108.426 pontos. Dólar segue em queda moderada de 0,09%, vendida a R$ 4,92.

14h08 Ibovespa, que passou grande parte da sessão no campo positivo, passa a operar em estabilidade. A Bolsa recua 0,02%, aos 108.239 pontos. Petrobras segue em alta firme de 3,22% (PETR4) e 3,94% (PETR3).

Já o dólar se mantém em queda, neste momento. A moeda americana perde 0,12%, vendida a R$ 4,92.

14h As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 12, recuperando partes das perdas recentes. O movimento foi, em alguma medida, impulsionado pela publicação de balanços de empresas importantes, assim como a divulgação de dados da economia do Reino Unido, que demonstrou sinais de resiliência.

Outro tema que investidores vem acompanhado é a crise no setor bancário dos Estados Unidos, que vem sendo impulsionada especialmente pelos bancos regionais, e que nesta sexta apresentou algum alívio. Neste cenário, algumas ações de instituições financeiras europeias tiveram avanços importantes.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,37%, a 465,32 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,31%, a 7.754,62 pontos. Já em Paris, o CAC 40 avançou 0,45%, a 7.414,85 pontos. Enquanto isso, em Frankfurt, a ação Allianz tinha modesto ganho, de 0,28%. Ali, o DAX subiu 0,50%, a 15.913,82 pontos. Em Madri, o BBVA avançou 1,41%, ajudando no impulso do IBEX 35 a uma alta de 0,57%, a 9.234,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,05%, a 6.074,44 pontos. (AE)

11h03 O Ibovespa muda a rota e passa a subir. Bolsa avança moderadamente em 0,21%, aos 108.483 pontos. Petrobras, após resultados e anúncio dos dividendos para este ano, avança 2,04% (PETR4) e 2,24% (PETR3).

Já o dólar aprofunda queda e recua 0,20%, vendido a R$ 4,91.

10h12 Diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman disse que o BC dos EUA deve se preparar para continuar elevando juros porque a inflação permanece muito alta e o mercado de trabalho continua apertado, sugerindo que há discordância entre integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed.

Em comentários de discurso a ser feito nesta sexta-feira, 12, durante conferência bancária na Alemanha, Bowman disse não estar confiante de que o Fed tenha feito progresso suficiente no sentido de desacelerar a atividade econômica e a inflação.

No último dia 3, o Fed elevou seus juros em 25 pontos-base, para a faixa de 5% a 5,25%, e seu presidente, Jerome Powell, sugeriu que o BC norte-americano poderá considerar uma pausa no aperto monetário em sua próxima reunião, marcada para 13 e 14 de junho. (AE)

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda de 0,33%, aos 107.932 pontos. No dia anterior, a Bolsa avançou 0,75%, aos 108.256 pontos, depois de oscilar entre 106.419 e 108.666 pontos. O volume de negócios foi de R$ 26,40 bilhões. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,96% na semana e de 3,66% no mês. No ano, no entanto, o referencial brasileiro recua 1,35%.

Já o dólar passa a cair 0,15%, vendido a R$ 4,92.

9h52 Moeda americana opera em quase estabilidade vendida a R$ 4,93, em queda de 0,02%.

9h10 O dólar abriu em alta nesta sexta-feira após três sessões seguidas em baixa. A moeda americana sobe, neste momento, 0,25% vendida a R$ 4,944.

No dia anterior, a divisa caiu 0,27%, vendida a R$ 4,93. Com o resultado, a divisa acumula baixa de 0,14% na semana. No mês, o dólar perde 1,13% e no ano, a queda é de 6,49%.

Os investidores avaliam os dados de inflação divulgados no Brasil. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em abril no comparativo com março.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,61% em abril, 0,10 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado em março (0,71%).

Com o resultado, a alta acumulada da inflação no ano é de 2,72% enquanto nos últimos 12 meses é de 4,18%. Em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%.

Os dados divulgados hoje ficaram acima do consenso do mercado que previa inflação de 0,54% no mês e de 4,10% na comparação anual.

Abra sua conta

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra