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IPCA melhor que o esperado impulsiona e Bolsa fecha no azul

A Bolsa subiu 0,77%, aos 115.488 pontos, depois de oscilar entre 114.610 e 115.978 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 28,80 bilhões

gráfico do mercado financeiro

O mercado financeiro operou toda sessão em clima de otimismo, após desaceleração da inflação no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: Com os bons dados econômicos no Brasil, o Ibovespa fechou em alta nesta véspera de feriado. A Bolsa subiu 0,77%, aos 115.488 pontos, depois de oscilar entre 114.610 e 115.978 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 28,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 2,60% na semana e de 6,60% em junho. No ano, o índice sobe 5,24%.

Já o dólar, que começou o dia no campo negativo encerrou a sessão em alta. A moeda americana subiu 0,24%, vendido a R$ 4,92, depois de oscilar entre R$ 4,90 e R$ 4,93.

O mercado repercute os dados de inflação no Brasil que foram divulgados pela manhã. Segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23% em maio, 0,38 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,61% registrada em abril.

Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%. Já nos últimos 12 meses, o índice é de 3,94%. Em maio de 2022, a variação da inflação havia sido de 0,47%.

O dado veio abaixo o esperado pelos analistas de mercado. O consenso era de inflação de 0,33% no mês e de 4,04% na comparação anual.

“O IPCA de maio reforça que o Banco Central começa a ter cada vez mais espaço para iniciar o corte da Selic, algo que já vem sendo precificado na curva de juros. Acredito que o corte de juros se dará entre Agosto e Setembro, desde que o Fed (banco central americano) pare de subir a taxa nos Estados Unidos”, disse Andre Fernandes, da A7 Capital.

Além do otimismo com a desaceleração da inflação, a Bolsa foi influenciada pela alta das commodities. As ações da Vale e Petrobras, que representam quase 30% do Ibovespa, subiram firme nesta sessão. A mineradora avançou 1,55% e a estatal 278% (PETR4) e 3,04% (PETR3).

Entre as maiores altas do dia Eneva ganhou 4,31%, Via Varejo, 3,73%, Carrefour, 4,01%, Lojas Renner, 3,17% e Yduqs, 3,73%.

No lado negativo, a ação do IRB-Br foi a que mais perdeu nesta sessão. O papel caiu 6,22%. Azul recuou 3,66%, Magazine Luiza, 2,51%, CSN Mineração, 3,14% e Hapvida, 2.53%.

16h16 Bolsa recupera os 115 mil pontos. Ibovespa sobe 0,59%, aos 115.333 pontos. Já o dólar avança 0,14% e é vendido, neste momento, a R$ 4,92.

16h15 Os contratos futuros de petróleo registraram ganho, nesta quarta-feira, 7. A commodity foi apoiada pela fraqueza do dólar ante outras moedas fortes, em parte da sessão, e também pelo recuo nos estoques dos Estados Unidos, no dado semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Além disso, dados do comércio da China foram avaliados.

O contrato do WTI para julho fechou em alta de 1,10% (US$ 0,79), a US$ 72,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 0,87% (US$ 0,66), a US$ 76,95 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

14h37 Bolsa desacelera e perde os 115 mil pontos, no entanto, o referencial brasileiro permanece no azul. Ibovespa sobe 0,14%, aos 114.843 pontos. Já o dólar vira para alta e avança 0,20%, vendido a R$ 4,92.

13h53 Ibovespa desacelera, mas se mantém no azul. A Bolsa sobe 0,47%, aos 115.185 pontos. Já o dólar opera em quase estabilidade em leve baixa de 0,06%, vendido a R$ 4,90.

13h50 As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quarta-feira, 7, em um cenário de cautela com a deterioração das condições da economia global, enquanto há ainda atenção dos investidores aos próximos passos da política monetária dos principais bancos centrais. Os temores incluem decepções com a retomada da atividade na China, além dos passos recessivos no continente europeu, especialmente na Alemanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,17%, a 460,91 pontos.

Na Alemanha, a produção industrial cresceu 0,3% em abril, menos do que o esperado e, para o ING, a economia alemã tende a continuar em recessão neste trimestre se não houver avanço significativo na atividade doméstica. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,20%, a 15.960,56 pontos.

o CAC 40 recuou 0,09% em Paris, a 7.202,79 pontos, e o PSI 20 caiu 0,28% em Lisboa, a 5.916,85 pontos. Por outro lado, o FTSE MIB subiu 0,07% em Milão, a 27.055,50 pontos. Com a ação da Industria de Diseño Têxtil (Inditex), conglomerado de moda espanhol que controla a Zara e outras marcas, saltando 5,69%, o Ibex 35 ganhou impulso e subiu 0,57%, a 9.363,50 pontos em Madri.

Em balanço trimestral divulgado nesta quarta, a Inditex superou expectativas de lucro e receita. Já no Reino Unido, o FTSE 100 caiu 0,05%, a 7.624,34 pontos. (AE)

12h27 Bolsa segue em alta com a perspectiva de início do ciclo de queda dos juros se aproxima. O Ibovespa avança 0,87%, aos 115.647 pontos.

O dólar se mantém no campo negativo e recua moderadamente 0,13%. A moeda americana é cotada, neste momento, a R$ 4,90.

11h17 Ibovespa sobe firme e se mantém nos 115 mil pontos. Bolsa avança firme a 1,08%, aos 115.937 pontos. O dólar segue no campo negativo e recua 0,13%, vendido a R$ 4,90.

10h38 A balança comercial dos Estados Unidos exibiu déficit comercial de US$ 74,6 bilhões em abril, maior que o déficit de US$ 60,6 bilhões de março (dado revisado nesta quarta-feira, 7, de US$ 64,2 bilhões antes informado), segundo dados do Departamento do Comércio.

Analistas ouvidos pela FactSet previam um déficit maior, a US$ 75,2 bilhões. As exportações tiveram queda mensal de 3,6%, a US$ 249,0 bilhões em abril. Já as importações subiram 1,5%, a US$ 323,6 bilhões. (AE)

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta firme nesta sessão, com os investidores repercutindo dados econômicos positivos no Brasil. A Bolsa sobe 0,72%, aos 115.555 pontos.

No dia anterior, o índice subiu 1,70%, aos 114.610 pontos, depois de oscilar entre 112.695 e 114.782 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 28,90 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 5,79% em junho e de 4,44% no ano.

Já o dólar segue no campo negativo e recua 0,19%, vendido a R$ 4,90.

9h15 O dólar abre em queda nesta véspera de feriado no Brasil, após a divulgação da inflação no Brasil abaixo do esperado. A moeda americana recua 0,20%, vendida a R$ 4,90.

No dia anterior, a divisa recuou 0,37%, cotada a R$ 4,912. Com o resultado, o dólar acumula queda de 0,83% na semana e de 3,17% em junho. Já no ano a desvalorização da moeda americana frente ao real é de 6,93%.

O mercado repercute os dados de inflação no Brasil que foram divulgados agora pela manhã. Segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23% em maio, 0,38 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,61% registrada em abril.

Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%. Já nos últimos 12 meses, o índice é de 3,94%. Em maio de 2022, a variação da inflação havia sido de 0,47%.

O dado veio abaixo o esperado pelos analistas de mercado. O consenso era de inflação de 0,33% no mês e de 4,04% na comparação anual.

De acordo com o IBGE, os grupos de Transportes (-0,57%) e de Artigos de residência (-0,23%) foram os únicos a registrarem queda no IPCA de maio.

No primeiro, destacam-se os recuos nos preços das passagens aéreas (-17,73%), além do resultado de combustíveis (-1,82%), por conta das quedas do óleo diesel (-5,96%), da gasolina (-1,93%) e do gás veicular (-1,01%).

A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de 0,71% em abril para 0,16% em maio, explica André Almeida, analista da pesquisa. “Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”.

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