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Bolsa fecha em alta firme e supera 112 mil pontos; dólar cai abaixo de R$ 5

A Bolsa ganhou 1,80%, aos 112.558 pontos, depois de oscilar entre 110.567 e 113.069 pontos; o volume de negócios foi de R$ 28,70 bilhões

gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu o fim do imbróglio em torno da dívida americana, que poderia causar uma recessão mundial | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia marcado pelo maior apetite ao risco, o Ibovespa subiu forte nesta sexta-feira. A Bolsa ganhou 1,80%, aos 112.558 pontos, depois de oscilar entre 110.567 e 113.069 pontos. O volume de negócios da sessão foi de R$ 28,70 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumulou ganhos de 1,48% na semana e no ano, avança 2,57%.

“Ibovespa subiu hoje apoiado por uma série de fatores positivos que sustentaram um dia de alta consistente, entre eles o bom humor dos índices americanos após aprovação do teto da dívida americana e os dados mistos do Payroll”, disse Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

Segundo Azevedo, o Payroll surpreendeu com uma criação de vagas além do esperado, porém o salário médio não subiu tanto quanto se esperava e a taxa de desemprego avançou. “Fatores que foram vistos como positivos pelo mercado.”

O dólar também se beneficiou deste maior apetite ao risco. A moeda americana caiu 1,07%, vendida a R$ 4,95, depois de oscilar entre R$ 4,94 e R$ 5. Na semana, a divisa fechou em queda de 0,72%.

Entre as maiores altas do dia no Ibovespa o destaque ficou com as ações ligadas às commodities metálicas. CSN ganhou 4,75%, CSN Mineração, 4,47% e a Vale, 4,27%. Completam a lista a Cosan e o Assaí, que subiram, 7.90% e 4,81%, respectivamente.

Já no lado negativo, os papéis de empresas ligadas à economia brasileira foram os que mais perderam nesta sessão. Via Varejo despencou 9,96%, Magazine Luiza, 4,68%, Totvs, 4,19%, Cogna, 3,32% e Raia Dragasil caiu 4,05%.

16h18 Ibovespa sobe 1,83%, aos 112.594 pontos. Já o dólar se desvaloriza 1,16%, vendido a R$ 4,95.

16h17 Os contratos futuros de petróleo registraram ganho de mais de 2%, nesta sexta-feira, 2. A commodity foi apoiada pelo apetite por risco, após o Senado dos Estados Unidos na noite anterior ter aprovado projeto para elevar o teto da dívida e também com foco em números do relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos. No próprio setor, havia expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), a partir deste domingo, que pode ou não ajustar seus níveis de produção.

O WTI para julho fechou em alta de 2,34% (US$ 1,64), a US$ 71,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 2,49% (US$ 1,85), a US$ 76,13 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI caiu 1,28% e o Brent teve baixa de 1,10%. (AE)

14h15 Em dia de maior apetite ao risco, o Ibovespa se mantém em alta acima de 1% e o dólar opera em baixa. A bolsa sobe 1,37%, aos 112.304 pontos, já a moeda americana se desvaloriza 1,02%, cotada a R$ 4,96.

14h Apesar da resolução do impasse do teto da dívida dos Estados Unidos, a Fitch manteve a classificação do país em observação negativa, considerando todas as implicações do mais recente episódio e as perspectivas para as trajetórias fiscais e da dívida a longo prazo. Em relatório, a agência afirma que a suspensão do limite da dívida ficou em linha com as suas expectativas e com o rating soberano “AAA” dos EUA, mas nota que houve uma deterioração constante na governança nos últimos 15 anos, com maior polarização política e partidarismo.

“Chegar a um acordo apesar do partidarismo político acalorado e, ao mesmo tempo, reduzir modestamente os déficits fiscais nos próximos dois anos são considerações positivas”, avalia a agência.

No entanto, a Fitch acredita que repetidos impasses políticos em torno do limite da dívida e suspensões de última hora antes da data x (quando a posição de caixa do Tesouro e as medidas extraordinárias se esgotam) reduzem a confiança na governança em questões fiscais e de dívida. (AE)

12h Bolsa segue em alta firme e acima de 112 mil pontos. Ibovespa avança 1,82%, aos 112.569 pontos. Já o dólar se mantém no campo negativo e recua 1,10%, vendido a R$ 4,95.

10h40 A produção industrial caiu 0,6% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta sexta-feira, 2, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é mais fraco do que a mediana das projeções colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,3%. As estimativas iam de queda de 1,5% a alta de 0,7%.

Em relação a abril de 2022, a produção caiu 2,7%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 4,1% a alta de 0,5%, com mediana negativa de 1,7%, de acordo com o IBGE.

No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma queda de 1,0%. Em 12 meses, a produção acumula recuo de 0,2%. (AE)

10h11 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta e supera os 112 mil pontos. O índice avança 1,85%, aos 112.610 pontos. No dia anterior, a Bolsa avançou 2,06%, aos 110.564 pontos, depois de oscilar entre 108.334 e 110.585 pontos. O volume de negócios da sessão foi de R$ 31,10 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula queda de 0,31% na semana. No ano, o Ibovespa sobe 0,76%.

Já o dólar aprofunda queda e recua 1,06%, vendido a R$ 4,96.

10h10 A economia dos Estados Unidos gerou 339 mil empregos em maio, informou nesta sexta-feira, 2, o Departamento do Trabalho, em publicação do relatório de empregos (payroll) do mês passado. O resultado veio acima da mediana das expectativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 200 mil. Já a taxa de desemprego subiu de 3,5% em abril para 3,7% em maio, ante projeção de queda a 3,4% dos analistas.

O salário médio por hora teve crescimento de 0,3% em maio, na comparação com abril, em linha com a projeção de analistas. Já na comparação anual, o crescimento foi de alta de 4,3%, ante previsão de alta de 4,4%. A taxa de participação da força de trabalho permaneceu a 62,6% em maio ante abril. (AE)

9h10 O dólar abre em baixa nesta sexta-feira, após aprovação no Senado americano da suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos.

A moeda americana recua 0,40%, vendida a R$ 4,99. Na véspera, a divisa fechou em queda de 1,34, cotada R$ 5,00. Com o resultado, o dólar acumula alta de 0,34% na semana e baixa de 5,17% no ano.

No final da noite de ontem, o Senado dos Estados Unidos deu a aprovação final para a suspensão do teto da dívida e o corte dos gastos orçamentários.

O texto foi aprovado no fim da noite de quinta por 63 votos a 36, o que reflete o apoio de democratas e republicanos. O pacote foi negociado entre Biden e o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy.

O acordo bipartidário será enviado agora para o presidente Joe Biden, a tempo de virar lei antes da segunda-feira, 5 – data estimada pelo Departamento do Tesouro para o governo ficar sem dinheiro para honrar todos os compromissos, caso o teto da dívida fosse mantido.

“Nosso trabalho está longe de terminar, mas este acordo é um passo crítico e um lembrete do que é possível quando agimos no melhor interesse de nosso país. Estou ansioso para sancionar este projeto de lei o mais rápido possível e me dirigir diretamente ao povo americano amanhã (hoje, sexta-feira, 2)”, disse Biden, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

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