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Bolsa sobe firme e supera os 107 mil pontos; dólar cai e fecha abaixo de R$ 5

A Bolsa subiu 1,01%, aos 107.113 pontos, depois de oscilar entre 105.549 e 107.731 pontos; o volume de negócios foi de R$ 21,90 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado repercutiu a ata do Copom da reunião que aprovou a manutenção dos juros em 13,75% ao ano | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa seguiu a tendência das sessões anteriores e fechou mais uma vez no azul. A Bolsa subiu 1,01%, aos 107.113 pontos, depois de oscilar entre 105.549 e 107.731 pontos. O volume de negócios foi de R$ 21,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula ganhos de 2,57% no mês. No ano, no entanto, a Bolsa recua 2,39%.

Já o dólar fechou no campo negativo e abaixo dos R$ 5. A moeda americana caiu 0,48%, vendida a R$ 4,98, depois de oscilar entre R$ 4,97 e R$ 5,03.

O resultado desta sessão fez a divisa zerar a alta do mês. No ano, no entanto, o dólar cai 5,53%.

“O Ibovespa subiu hoje e o principal fator foram as declarações de Simone Tebet sobre o IPCA. Ela afirmou que a inflação pode vir abaixo do esperado, o que acabou puxando a Bolsa”, disse André Fernandes, da A7 Capital.

Segundo Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, os números da inflação a serem divulgados na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) surpreenderão positivamente. O anúncio foi durante audiência pública no Senado Federal.

Logo no início de sua fala, quando detalhava o atual contexto econômico – com números recentes e projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação –, Tebet disse que a perspectiva de crescimento do PIB está em 1,6% este ano, subindo para 2,3% em 2024 e 2,8% em 2025.

“A taxa de inflação continua em trajetória de desaceleração. Teremos uma surpresa, inclusive. Sairá o valor da inflação um pouquinho menor do que o que está na expectativa”, disse a ministra.

Segundo Fernandes, esse ambiente de otimismo desencadeou um fluxo comprador em ativos sensíveis aos juros, e que se beneficiam de uma queda na taxa dos juros.

Prova é que ações de varejistas ficaram entre as que mais ganharam nesta terça-feira. A Magazine Luiza, por exemplo, subiu 7,49% e Via Varejo ganhou 5,05%. Completam a lista de melhores desempenhos, a Natura, que disparou 15,17%, a Braskem, 4,43% e o IRB-Br, 4,74%.

No lado negativo, Raízen perdeu 4,23%, TIM, 3,07%, Yduqs, 3,06%, Hapvida caiu 1,37% e 3R Petroleum, 1,23%.

15h25O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em Nova York, John Williams, afirmou nesta terça-feira, 9, que não projeta cortes dos juros básicos este ano. O dirigente, no entanto, ponderou que os próximos passos da política monetária dependerão da evolução dos indicadores macroeconômicos.

Em evento no Clube Econômico de Nova York, Williams explicou que, no comunicado mais recente, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) se afastou de um “forward guidance” explícito e deixou claro a dependência dos dados.

Segundo Williams, a instituição não disse que o ciclo de arrocho monetário acabou, embora esteja aberta promover um aperto adicional se o cenário assim exigir. “Não tomamos decisão sobre os próximos passos”, esclareceu. (AE)

14h17 Bolsa acelera alta e supera os 107 mil pontos. Ibovespa sobe 1.20%, aos 107.309 pontos. Já o dólar aprofunda queda e rompe a barreira dos R$ 5. Moeda americana recua 0,57%, vendida a R$ 4,98.

12h14 O relator do projeto do arcabouço fiscal, deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou estar trabalhando para que a quarta-feira, 10, ou, no máximo, até quinta-feira, 11, o relatório seja disponibilizado. Ele entrará em contato com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para confirmar a intenção de votar o texto já na semana que vem, na terça-feira, 16.

Em fala a jornalistas, ele evitou comentar sobre eventuais mudanças no texto, como as excepcionalidades colocadas fora do limite de gastos. “Estamos estudando cada uma das excepcionalidades, ouvindo o governo quais foram as justificativas apresentadas para cada uma delas e espero que hoje a gente consiga concluir esses estudos com os argumentos que foram oferecidos para cada uma delas”, disse. (AE)

11h51 Após uma manhã em oscilação, a Bolsa se firmou no azul e tenta tocar os 107 mil pontos. Ibovespa sobe 0,78%, aos 106.786 pontos. Já o dólar se mantém em queda e perde 0,10%, vendido a R$ 5.

11h37 Ibovespa retorna ao campo positivo e sobe 0,59%, aos 106.575 pontos. Já o dólar mudou a rota e passa a cair moderadamente. Moeda americana recua 0,14%, vendida a R$ 5.

11h08 A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 9, que enquanto o País não estabilizar a dívida pública não será possível baixar juros e que com os juros elevados o Brasil não vai crescer. “Sem baixar juros não temos condições de crescer. O setor produtivo não consegue pegar crédito com juros de 13,75%”, disse, durante sessão conjunta das comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional no Senado.

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Tebet, assim como outros integrantes do governo, defendem uma redução desse patamar. (AE)

10h41 Bolsa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe 0,08%, aos 106.074 pontos. Já o dólar desacelera alta e ganha 0,11%, vendido a R$ 5,01.

10h17 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda nesta terça-feira. A Bolsa recua, neste momento, 0,22%, aos 105.748 pontos. No dia anterior, o índice ganhou 0,85%, aos 106.042 pontos, depois de oscilar entre 105.161 e 106.715 pontos. O volume dos negócios foi de R$ 25,30 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula ganhos de 1,54% no mês. No ano, no entanto, a Bolsa recua 3,37%.

Já o dólar, que abriu a sessão em baixa moderada, inverteu a rota e, agora, sobe 0,23%, vendido a R$ 5,02.

9h20 O dólar opera em baixa após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A moeda americana cai levemente a 0,13%, vendida a R$ 5.

No dia anterior, a divisa teve um dia de ganhos expressivos. O dólar subiu 1,38%, aos R$ 5,01. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 0,48% no mês e baixa de 5,05%.

Os investidores analisam a ata do Copom divulgada nesta terça-feira. Segundo o documento, o cenário de retomada do ciclo de ajuste é menos provável, ainda que garanta que não hesitará em adotá-lo caso a desinflação não ocorra como o esperado.

Na semana passada, o colegiado manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano pela sexta reunião consecutiva.

Na ata, assim como no comunicado, o Copom repetiu que segue “vigilante” considerando a incerteza ao redor dos seus cenários, avaliando se a estratégia de manutenção da Selic por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação para as metas.

“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária”, repetiu, em meio à forte ofensiva do governo federal pela queda dos juros.

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