close

Petrobras e bancos puxam Bolsa para o vermelho; dólar fecha em leve queda

A Bolsa perdeu 0,88%, aos 102.312 pontos, depois de oscilar entre 102.233 e 103.667 pontos; o volume de negócios foi de R$ 18,70 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Investidores repercutiram dados econômicos no Brasil que vieram abaixo das extimativas do mercado | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou novamente em queda esta quarta-feira. A Bolsa perdeu 0,88%, aos 102.312 pontos, depois de oscilar entre 102.233 e 103.667 pontos. O volume de negócios foi de R$ 18,70 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula perdas de 1,97% na semana. No mês, a Bolsa ainda sobe 0,42%, mas no ano recua 6,76%.

Já o dólar fechou em quase estabilidade, em leve queda de 0,15%, vendido a R$ 5,05, depois de oscilar entre R$ 5,03 e R$ 5,07. O resultado desta quarta-feira fez a divisa acumular queda de 0,04% na semana. Já no mês, o recuo é de 0,20% e no ano de 4,20%.

“O dólar teve leve alta. Vale lembrar que o investidor local e o estrangeiro possuem posições vendidas na moeda americana, o que ajudou a segurar uma alta mais abrupta devido à aversão ao risco global hoje. Essa briga entre compradores e vendedores de dólar deve ficar mais intensa na sexta-feira, trazendo maior volatilidade para a moeda”, disse André Fernandes, da A7 Capital.

O Ibovespa foi afetado pelo mau desempenho das ações da Petrobras e dos bancos, que têm grande influência no índice. A estatal perdeu 1,03% (PETR4) e 1,16% (PETR3), Itaú recuou 0,94%, Banco do Brasil, 0,95%.

A Petrobras foi afetada pela queda do preço do barril de petróleo. O Brent despencou 3,81%, negociado a US$ 77,91 o barril. A baixa no preço do óleo ocorreu com o aumento do receio do mercado de que a economia dos Estados Unidos entre em recessão.

Já a Vale, que nos últimos dias operou no vermelho, fechou em alta e aliviou a queda do Ibovespa. A mineradora ganhou 0,47%.

Entre as maiores quedas do índice o destaque ficou com ações de empresas à economia local. Gol perdeu 5.77%, Pão de Açúcar, 5,71%, B3, 4,75%, Magazine Luiza caiu 5,18% e CVC, 5,05%.

Já no lado positivo, MRV foi o que mais subiu, com alta de 6,89%. CSN Mineração ganhou 3,28%. Grupo Soma, 2,38%, Cielo, 1,78% e Ezetec, 1,78%.

16h19 O ouro fechou em queda nesta quarta-feira, 26, à medida que investidores ponderam sobre o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o cenário da economia dos Estados Unidos.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em queda de 0,42%, a US$ 1.996,00 por onça-troy. (AE)

16h15 Bolsa segue no vermelho nesta reta final do pregão. Ibovespa perde 0,53%, aos 102.658 pontos. Dólar opera em leve alta de 0,09%, vendido a R$ 5,05.

16h13 O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,63% em março e fechou o mês em R$ 5,892 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque estava em R$ 5,856 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 56,98 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 20,31 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) avançou 0,74% em março e fechou o mês em R$ 5,616 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,00% menor no mês, somando R$ 234,36 bilhões ao fim de março. (AE)

15h24 Bolsa segue no vermelho e, neste momento, perde os 103 mil pontos. Ibovespa recua 0,71%, aos 102.486 pontos. Petrobras, que estava operando em baixa leve, recua 1%. O Banco do Brasil cai 0,93% e Itaú, 0,86%. O dólar vira a rota e passa a subir. A moeda americana avança 0,11%, vendida a R$ 5,05.

14h45 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira, 26, que o governo tem a obrigação de zerar o déficit fiscal em 2024, como prevê o novo arcabouço fiscal enviado ao Congresso. A declaração foi feita durante participação em evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

“O arcabouço não veio com o objetivo de cortar gastos públicos. Esses cortes serão feitos com outras medidas. Temos uma secretaria específica que vai avaliar os gastos públicos. O arcabouço fiscal vem com objetivo de reequilibrar as contas públicas”, declarou a ministra. (AE)

14h37 O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, defendeu a nova medida anunciada pela pasta para combater a sonegação de impostos em importações via e-commerce. Para o secretário, a cobrança na emissão da importação – ou seja, na hora da compra – moderniza a tributação.

Pressionado nas redes sociais, o governo teve de recuar de sua ideia inicial para o cerco aos sonegadores do e-commerce e desistiu de acabar com a isenção em compras entre pessoas físicas. No lugar da proposta, o imposto sobre gigantes asiáticas como Shein, Shopee e AliExpress será cobrado na hora após as empresas assinarem o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de plano de conformidade com a Receita Federal.

“Já teve o protocolo que foi assinado de conformidade, isso é muito importante, porque muitas pessoas viram como recuo e na verdade foi vitória do Ministério da Fazenda”, disse o secretário de Política Econômica a jornalistas, após participar de um debate sobre o arcabouço fiscal.

De acordo com ele, a adequação vai fazer todas as empresas pagarem impostos, o que hoje não acontece e tem um custo em renúncia fiscal de cerca de R$ 8 bilhões. “Isso vai modernizar sistema de tributação, vai ser cobrado na emissão e conseguiu compromisso da empresa de internalizar no Brasil as atividades”, acrescentou, sobre o acordo firmado com as asiáticas.

Mello não detalhou, contudo, quanto o governo vai arrecadar com a nova medida. “Isso é com a Receita Federal”, limitou-se a dizer. (AE)

14h19 Bolsa segue em queda e recua 0,34%, aos 102.862 pontos. Já o dólar cai 0,11%, vendido a R$ 5,04.

12h30 Ibovespa se mantém no campo negativo por pressão da Petrobras e bancos. Bolsa cai 0,17%, aos 103.044 pontos. Estatal recua 0,44%, Itaú perde 0,12%, Banco do Brasil, 0,72% Dólar oscila e, neste momento, cai 0,01%, vendido a R$ 5,04.

12h17 A produção industrial operava em fevereiro de 2023 em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, em apenas 7 dos 15 locais pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção estava 2,9% abaixo do pré-pandemia.

Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Minas Gerais (9,7% acima do pré-pandemia), Amazonas (6,4%), Rio de Janeiro (3,7%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (0,4%) e Paraná (0,1%).

Na média nacional, a indústria brasileira operava em patamar 2,6% abaixo do pré-crise sanitária. (AE)

11h40 Bolsa aprofunda queda e perde os 103 mil pontos. Ibovespa recua 0,25%, aos 102.958 pontos. Já o dólar mudou a direção e passou a recuar. Moeda americana cai 0,18%, vendida a R$ 5,04.

11h06 As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos subiram 3,2% em março ante fevereiro, a US$ 276,4 bilhões, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 26, pelo Departamento do Comércio do país. O resultado veio acima de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,5%.

O dado de fevereiro ante janeiro foi revisado, de queda de 1,0% para baixa de 1,2%. (AE)

11h05 O relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), defendeu o projeto apresentado pelo governo, mas sinalizou para mudanças pelo Congresso. “Nenhum projeto passa nesta Casa sem modificações”, disse o parlamentar, sem antecipar, contudo, as alterações que pretende inserir no seu relatório.

Em café da manhã da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, no restaurante do Senado, Cajado chamou o arcabouço fiscal de “inteligente”, “moderno” e com “gatilhos anticíclicos” e disse estar aberto a considerações sobre o projeto.

Cajado ainda avaliou que o governo não terá facilidade para mexer nas desonerações, plano da equipe econômica para elevar as receitas públicas. (AE)

10h51 Bolsa muda a direção e passa a cair. Ibovespa perde, neste momento, 0,19%, aos 103.016 pontos. Já o dólar permanece no campo positivo e ganha 0,38%, vendido a R$ 5,06.

10h13 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta quarta-feira. O índice sobe 0,37%, aos 103.598 pontos. No dia anterior, a Bolsa perdeu 0,70%, aos 103.220 pontos, depois de oscilar entre 102.633 e 103.946 pontos. O volume de negócios foi de R$ 20,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula queda de 1,10% na semana. No mês, o referencial brasileiro sobe 1,31%. Já no ano, o índice perde 5,94%.

Já o dólar acelera alta e avança 0,24%, vendido a R$ 5,06.

9h20 Dólar opera em leve alta nesta quarta-feira. A moeda americana sobe 0,07%, vendida a R$ 5,05. Na véspera, a divisa fechou o pregão com ganhos de 0,47%, vendida a R$ 5,06, depois de oscilar entre R$ 5,03 e R$ 5,08.

Com o resultado, o dólar acumula alta de 0,11% na semana. Já no mês, o recuo é de 0,10% e no ano de 4,05%.

Os investidores avaliam os dados de inflação no Brasil divulgados pela manhã. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) desacelerou em abril frente a março e ficou abaixo das estimativas de mercado.

De acordo com os dados, o IPCA-15, que é a prévia da inflação, subiu 0,57% em abril ante alta de 0,69% em março.

O resultado ficou abaixo da estimativa dos analistas do mercado financeiro que apontavam alta de 0,61%.

Em 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,16% abaixo dos 5,36% observados nos 12 meses até março. Nessa leitura, o consenso dos analistas estava em 4,20%.

Abra sua conta

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra