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Em movimento de realização, Bolsa fecha em queda; dólar sobe

A Bolsa perdeu 0,39%, aos 118.758 pontos, depois de oscilar entre 118.487 e 119.554 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 35,10 bilhões

gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu os dados econômicos do Brasil que podem indicar queda da taxa de juros | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda a última sessão da semana. A Bolsa perdeu 0,39%, aos 118.758 pontos, depois de oscilar entre 118.487 e 119.554 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 35,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumulou ganhos de 1,49% na semana. Em junho, a Bolsa sobe 9,62% e no ano, 8,22%.

Já o dólar fechou em alta de 0,36%, vendido a R$ 4,82, depois de oscilar entre R$ 4,80 e R$ 4,85.

“No pregão de hoje, tivemos vencimento de opções, que sempre traz uma volatilidade adicional aos principais papéis. Com isso, o Ibovespa fechou em queda, com leve realização e perdendo um pouco de força, o que é normal depois de várias altas seguidas”, disse Apolo Duarte, da AVG Capital.

Entre as maiores altas do dia o destaque foi a CVC, que ganhou 5,63%, CPFL, 3,31%, Dexco, 3,06%, Azul, 2,79% e SLC Agrícola, 2,94%.

Já o lado negativo, as maiores baixas do dia ficaram com as ações do Carrefour, 6,46%, Rumo, 4,75%, Via Varejo, perdeu 4,14%, Energisa, 3.11% e Assaí, 4,18%.

14h27 As bolsas europeias terminaram a sessão desta sexta-feira, 16, em alta após a leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) confirmar desaceleração da inflação na zona do euro em maio. O resultado forneceu alívio aos mercados globais e deixou em segundo plano a mensagem de vários dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que os juros ainda subirão mais após a elevação de da quinta-feira, 15.

Nesta sexta, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,53%, a 466,80 pontos. Em destaque, o índice DAX, referência em Frankfurt, fechou com alta de 0,41%, a 16.357,63 pontos, em novo recorde de fechamento.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,47%, a 27.861,80 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve alta de 0,68%, a 60.75,98 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 teve ganho de 0,61%, a 6.075,98 pontos. Fora da zona do euro, em Londres, o FTSE 100 avançou 0,19%, a 7.642,72 pontos. (AE)

13h02 Ibovespa retorna novamente para o campo negativo. Bolsa perde 0,28%, aos 118.907 pontos. O dólar segue em alta e ganha 0,53%, vendido a R$ 4,83.

11h42 O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta sexta-feira, 16, que a inflação “permanece muito elevada” nos Estados Unidos, bem acima da meta de 2%. Ele apontou que o BC dos EUA “tem se movido de modo agressivo” contra isso, mas “a inflação tem se mostrado teimosamente persistente”.

Em discurso na Maryland Government Finance Officer Association, ele notou que os preços continuam em níveis que não são consistentes com a meta de 2%, o que tem ocorrido desde a primavera local de 2021.

Ao mesmo tempo, a oferta ainda enfrenta problemas oriundos da pandemia, como aposentadorias e “desafios residuais na cadeia de produção”, em algumas áreas, como a de automóveis ou no maquinário. “O processo de retomar o equilíbrio entre oferta e demanda tem sido lento”, admitiu.

Barkin considera que a “experiência de inflação dos últimos poucos anos deixou sua marca”, com empresas redescobrindo seu poder de ajustar preços, por exemplo. De qualquer modo, avalia que há uma “história plausível” em andamento para que a inflação caia, com o enfraquecimento da demanda. (AE)

11h38 O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos avançou de 59,2 em maio a 63,9 na preliminar de junho, informou nesta sexta-feira, 16, a Universidade de Michigan. Analistas ouvidos pela FactSet projetavam 60,0.

As expectativas de inflação em 1 ano recuaram de 4,2% em maio a 3,3% na prévia de junho.

As expectativas de inflação em 5 anos, por sua vez, caíram de 3,1% em maio a 3,0% na preliminar de junho, nessa pesquisa. (AE)

11h25 Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Madis Müller afirmou nesta sexta-feira, 16, que o ciclo de elevações de juros da instituição “provavelmente ainda não acabou”. Em texto publicado no blog do BC da Estônia, presidido por Müller, ele enfatizou a meta de controlar “logo” os preços na zona do euro, levando a inflação ao consumidor de volta à meta de 2%.

Müller argumentou que a alta nos preços da zona do euro segue “claramente mais rápida” do que a meta do BCE há mais de um ano.

Ao mesmo tempo, as elevações de juros já adotadas “estão tendo um impacto na economia”. Adiante, os dirigentes devem avaliar os impactos das decisões já adotadas e os novos indicadores, comentou, mas enfatizando a meta “clara” de garantir o retorno da inflação à meta.

Ele notou que a inflação tem desacelerado, mas se mostra mais disseminada que o antes previsto, puxada sobretudo por altas “relativamente rápidas” nos salários. (AE)

11h Bolsa inverte o sinal e sobe de forma moderada, neste momento. O Ibovespa sobe 0,19%, aos 119.401 pontos. Já o dólar desacelera, mas se mantém em alta. Moeda americana avança 0,12%, aos R$ 4,81 pontos.

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda de 0,53%, aos 118.596 pontos. No dia anterior, o índice fechou a sessão em leve alta de 0,13%, aos 119.221 pontos, depois de oscilar entre 118.692 e 119.686 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 28,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,88% na semana e de 10,02% em junho. No ano, a alta do índice é de 8,64%.

Já o dólar acelera alta e, neste momento, avança 0,70%, vendido a R$ 4,84.

9h30 O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, subiu 0,56% em abril na comparação com março, informou nesta sexta-feira (19) o Banco Central do Brasil. Em março, IBC-Br havia recua 0,15%.

O indicador de abril veio bem acima das expectativas do mercado. O consenso esperava uma elevação de 0,20% no índice mensal.

Em relação a abril de 2022, o IBC-Br teve crescimento de 3,31%. No trimestre encerrado em abril, o indicador subiu 3,47% ante o trimestre anterior. 

9h15 O dólar abre em leve alta na última sessão da semana, com os investidores repercutindo dados econômicos no Brasil. A moeda americana sobe 0,19%, vendida a R$ 4,81. No dia anterior, a divisa encerrou a sessão em queda, pela quinta vez consecutiva.

O dólar recuou 0,09% e fechou cotado a R$ 4,8022, renovando o menor patamar em um ano.

Com o resultado, a moeda acumula queda de 1,52% na semana e de 5,34% em junho. No ano, o dólar recua 9,01%.

O mercado avalia os dados de inflação, medida pelo Índice Geral de Preços, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A entidade divulgou hoje o IGP-10 de junho.

Esse índice mede a inflação acumulada entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês corrente e, segundo os dados, o indicador caiu 2,20%, a maior redução em toda a série histórica, iniciada em 1993. Nos últimos 12 meses, a baixa acumulada é de 6,31%.

“A queda do IGP-10 foi maior que a esperada e demonstra um cenário mais positivo para os preços. Além disso, começa a aumentar ainda mais a perspectiva de corte de juros pelo Banco Central nas próximas reuniões”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra durante o Morning Call do Safra de hoje.

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