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Ibovespa recua em dia de baixa liquidez; dólar sobe

A Bolsa caiu 0,50%, aos 119.076 pontos, depois de oscilar entre 118.830 e 119.677 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 12,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O cenário político no Brasil movimentou o mercado nesta terça-feira, em dia de feriado nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de baixa liquidez no mercado mundial em razão do feriado de Independência dos Estados Unidos, o Ibovespa fechou em queda moderada esta terça-feira. A Bolsa caiu 0,50%, aos 119.076 pontos, depois de oscilar entre 118.830 e 119.677 pontos.

O volume financeiro do dia foi de R$ 12,80 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 8,51% no ano.

Já o dólar fechou a sessão em alta e ultrapassou os R$ 4,80. A moeda americana subiu 0,67%, vendida a R$ 4,841, depois de oscilar entre R$ 4,78 e R$ 4,847.

Além da sessão esvaziada, o Ibovespa também foi pressionado pela Vale, que recuou 0,50%. Já a Petrobras subiu acompanhando a alta do preço do petróleo.

O petróleo fechou em alta de quase 2%, em sessão de agenda esvaziada e liquidez limitada por feriado do dia da Independência nos Estados Unidos, com o WTI operando apenas no pregão eletrônico.

No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para agosto subia 2,06%, a US$ 71,23, por volta das 14h15 (de Brasília). Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro fechou em alta de 2,14% (US$ 1,60), a US$ 76,25 o barril. Com isso, a Petrobras avançou 0,23% (PETR4) e 0,24% (PETR3).

Na lista de melhores desempenhos, os destaques do dia foram Pão de Açúcar, com alta de 9,9%, MRV, 6,09%, Braskem, 5,03%, Petz, que subiu 5,37% e Yduqs, 1,92%.

Já as maiores baixas do dia a RaiaDrogasil caiu 3,46%, Ambev, 1,75%, Hapvida, 2,26%, Santander, 1,88% e Meliuz recuou 2,01%.

15h49 Bolsa segue no campo negativo e perde 0,54%,aos 119.032 pontos. Já o dólar sobe 0,73%, vendido a R$ 4,84.

15h45 O petróleo fechou em alta de quase 2%, em sessão de agenda esvaziada e liquidez limitada por feriado do dia da Independência nos Estados Unidos, com o WTI operando apenas no pregão eletrônico. Deste modo, investidores se concentraram em digerir notícias sobre possível aperto na oferta do óleo.

No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para agosto subia 2,06%, a US$ 71,23, por volta das 14h15 (de Brasília). Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro fechou em alta de 2,14% (US$ 1,60), a US$ 76,25 o barril. (AE)

14h36 Bolsa aprofunda queda e recua 0,12%, aos 119.526 pontos. Já o dólar, neste momento, sobe 0,29%, vendido a R$ 4,82.

12h27 Ibovespa segue no vermelho e recua 0,14%, aos 119.505 pontos. Já o dólar passa a subir e avança 0,19%, vendido a R$ 4,82.

12h26 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta terça-feira, 4, do Mercosul a apresentação de uma “resposta rápida e contundente” à carta adicional apresentada pela União Europeia para fechar um acordo comercial com o bloco sul-americano. O texto prevê sanções em caso de descumprimentos ambientais e é rechaçado pelo governo brasileiro. Ontem, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, prometeu uma reação ao documento adicional da UE para os próximos dias.

Em discurso na Cúpula do Mercosul, Lula afirmou que a ofensiva dos europeus é inaceitável. “Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfiança e ameaça de sanções”, reiterou o presidente, que mais uma vez se posicionou de forma contrária à inclusão das compras governamentais no acordo comercial, uma exigência dos europeus.

“Não temos interesse em acordos que nos condenem ao eterno papel de exportadores de matérias-primas, minérios e petróleo”, disparou Lula, em defesa de produtos de maior valor agregado no Mercosul. (AE)

11h39 Bolsa segue no vermelho e perde 0,10%, aos 119.554 pontos. Já o dólar se mantém cotado a R$ 4,80, em queda moderada 0,04%.

11h21 Em meio aos embates entre governo e Banco Central (BC) em torno da taxa básica de juros, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à diretoria de Política Monetária do BC, afirmou que “nenhum economista” pode impor o que entende ser o destino do País “à revelia da vontade democrática”.

Para o ex-secretário executivo da Fazenda, a importância do cargo está implícita na necessidade de indicação do presidente da República e sabatina pelo Senado.

Durante muito tempo, nós, economistas, usamos a necessidade de debate técnico para tentar interditar o espaço da economia para o debate democrático ou público. Não cabe a nenhum economista, por mais excelência que tenha, impor o que ele entende ser destino econômico do País, à revelia da vontade democrática”, disse, antes de encerrar seu discurso inicial na sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). (AE)

11h05 O primeiro dia de “esforço concentrado” na Câmara dos Deputados para a votação de pautas econômicas não foi exatamente como o esperado. A ideia inicial que vinha sendo trabalhada era votar na segunda-feira, 3, o projeto de lei que retoma o “voto de qualidade” no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), para poder abrir caminho para outros temas cruciais, como a reforma tributária, pudessem ser votados até a sexta-feira. Mas, com quórum baixo e sem consenso sobre o texto, a votação do projeto do Carf ficou para esta terça-feira, 4.

Nem o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), porém, garantiu que a votação desse projeto será feita hoje. O relator do texto, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), apresentou ontem seu parecer. A partir de agora, ele deve fazer uma rodada de conversas com as bancadas partidárias para negociar pontos da proposta.

O projeto tramita com urgência constitucional e, por isso, passou a trancar a pauta da Câmara. Ou seja, antes de analisar a reforma tributária e as alterações do Senado no arcabouço fiscal, os deputados precisam votar o Carf.

“Não tem esse compromisso (de votar o projeto do Carf nesta terça). Vamos ver. O relator ficou de conversar com as bancadas. É um assunto sensível para o País, para o governo e para os grandes contribuintes”, disse Lira. O presidente da Casa ponderou que o Congresso sempre tem resistências à Receita e disse que o texto precisa ser equilibrado. (AE)

10h46 Bolsa aprofunda queda e recua 0,56%, aos 119.006 pontos. Dólar sobe 0,37%, vendido a R$ 4,80.

10h18 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda moderada nesta terça-feira. A Bolsa recua 0.11%, aos 119.347 pontos. Na véspera, o índice

avançou 1,34%, aos 119.672 pontos, depois de oscilar entre 118.092 e 119.877 pontos. O volume dos negócios do dia foi de R$ 21,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 9,06% no ano, depois de fechar o primeiro semestre com avanço de 7,61%, o melhor desde 2019.

Já o dólar inverte o rumo e sobe 0,37%, vendido a R$ 4,80.

9h10 Em dia de baixa liquidez no mercado em função do feriado de independência dos Estados Unidos, o dólar abriu em queda de 0,25%, vendido a R$ 4,79.

No dia anterior, a moeda americana fechou no campo positivo. A divisa subiu 0,39%, cotada a R$ 4,80. Com o resultado da sessão da véspera, o dólar passou a acumular queda de 8,91%, em 2023.

Nesta sessão, os investidores estarão atentos ao cenário político no Brasil. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, faz um esforço para destravar a pauta da Casa para que o texto da Reforma Tributária entre em votação, em primeiro turno, ainda esta semana.

Com isso, na segunda-feira, os parlamentares já começaram a discutir o novo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).  O relatório do projeto de lei que retoma o “voto de qualidade” do Carf apresentado nesta segunda-feira, 3, acata acordo firmado pelo Ministério da Fazenda e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que acaba com multas e juros em caso de derrota do contribuinte.

O dispositivo foi adicionado à proposta pelo relator do projeto, deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), como forma de diminuir as resistências na Câmara. Havia a previsão de que o texto fosse votado ontem, mas a matéria só deve ser analisada pela Casa nesta terça, 4. A ideia é dar pelo menos um dia para que as bancadas conheçam a proposta.

Votando hoje o novo Carf, abre espaço para a discussão do novo marco fiscal e, posteriormente, para o texto da Reforma Tributária.

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