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Bolsa sobe com ajuda de Vale e Petrobras; dólar avança

A Bolsa subiu 1,02%, aos 101.846 pontos, depois de oscilar entre 100.819 e 102.195 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 20,1 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Vale e Petrobras puxam Ibovespa para o azul; arcabouço fiscal também ficou no radar dos investidores| Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, 10. A Bolsa subiu 1,02%, aos 101.846 pontos, depois de oscilar entre 100.819 e 102.195 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,1 bilhões.

Com o resultado desta sessão o referencial brasileiro acumula perdas de 0,03% no mês. No ano, a Bolsa perde 7.19%.

Já o dólar fechou com ganhos de 0,16%, vendido a R$ 5,06, depois de R$ 5,03 e R$ 5,09. Com o resultado, a moeda americana passou a acumular perdas de 0,07% no mês e de 4,02% no ano.

“Ibovespa subiu hoje majoritariamente em virtude do otimismo em relação ao arcabouço fiscal. Temos notícias positivas em relação a isso e isso faz com que os papeis subam. Lula disse que tem certeza de que o texto do arcabouço será aprovado no Congresso e as falas foram vistas com bons olhos pelo mercado”, disse Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos.

Além do otimismo do mercado em relação ao cenário político, o Ibovespa foi ajudado com o bom desempenho de papéis com grande peso no índice. Vale subiu 1,67% e a Petrobras ganhou 2,13% (PETR4) e 2,14% (PETR3).

Entre as maiores altas do dia os destaques foram 3R Petroleum, que subiu 5,62%, Alpargatas, que ganhou 4,67%, Braskem, 4,15%, Locaweb, 3,81% e CSN, 3,84%.

Já no campo negativo a Hypera perdeu 3,65%, Petz, 2,80%, Taesa, 2,85%, Méliuz, 2,25% e Rede D’or, 1,96%.

14h37 Ibovespa se mantém no campo positivo. Bolsa sobe 0,90%, aos 101.728 pontos. Dólar avança 0,33%, vendido a R$ 5,07.

14h10 O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York registrou em março aumento nas expectativas dos consumidores para inflação de 1 ano e de 3 anos, para 4,7% e 2,8% respectivamente. Em fevereiro, as taxas eram de 4,2% e de 2,6%, pela ordem.

Já a expectativa da inflação de 5 anos foi reduzida, de 2,6% para 2,5%, conforme consta na Pesquisa de Expectativas dos Consumidores de março.

“A percepção de acesso a crédito se deteriora, com a parcela de famílias reportando que está mais difícil obter crédito em relação ao ano anterior crescendo e chegando a uma máxima na série”, disse em nota o Fed de Nova York.

Segundo a distrital do BC norte-americano, a pesquisa tem representatividade nacional e é realizada online, com aproximadamente 1.300 chefes de família. (AE)

13h O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta segunda-feira, 10, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, das críticas negativas e disse que, quando se trata de economia, nunca haverá “100% de solidariedade”. O chefe do Executivo elogiou a proposta de arcabouço fiscal e disse ter certeza de que o texto será aprovado no Congresso.

“O arcabouço traz alternativas seguras para as contas públicas”, disse Lula, além de ressaltar que a proposta garante “a volta do pobre ao orçamento” e possibilita aplicação de recursos para o desenvolvimento.

Na linha econômica, o presidente também aproveitou a fala para retomar críticas ao Banco Central (BC) e à taxa de juros. “Ainda acho que 13,75% é muito alto para juros, estão brincando com país, empresários”, disse.

O presidente vem reforçando críticas à instituição e ao presidente do banco, Roberto Campos Neto. (AE)

12h35 Bolsa acelera alta e supera os 102 mil pontos. Ibovespa sobe 1,25%, aos 102.080 pontos. Já o dólar diminui os ganhos, mas ainda sobe 0,47%, vendido a R$ 5,07.

12h34 Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Pablo Hernández de Cos reforçou, nesta segunda-feira, 10, a disposição da autoridade monetária em agir rapidamente para assegurar a estabilidade financeira e de preços, caso necessário. Os comentários foram feitos durante evento promovido pelo Brookings Institution, no contexto de tensões no setor bancário que inspiraram uma rápida resposta de reguladores na Europa e nos Estados Unidos.

De Cos, que preside o Banco da Espanha, ressaltou que os bancos europeus, no geral, estão “resilientes” e dispõem de altos níveis de capitalização. Segundo ele, os efeitos das turbulências recentes foram contidos até o momento.

“Temos a avaliação forte de que liquidez e posição de capitais de nossos bancos são robustas e, portanto, podemos esperar que o impacto seja relativamente leve”, destacou ele.

Ainda assim, o dirigente alertou que um eventual agravamento do quadro reduziria a disponibilidade de crédito, o que teria efeitos negativos para a atividade econômica e os preços. (AE)

11h47 Os estoques no atacado nos Estados Unidos tiveram crescimento de 0,1% em fevereiro, na comparação com janeiro, a US$ 919,2 bilhões, informou nesta segunda-feira, 10, o Departamento do Comércio. Analistas ouvido pelo Wall Street Journal previam alta maior, de 0,2%.

Em janeiro, houve recuo de 0,6% ante o mês anterior, segundo leitura revisada nesta segunda-feira. Antes, havia sido apontada queda de 0,4% ante dezembro, neste caso. (AE)

11h29 Bolsa segue em alta firme e avança 1,03%, aos 101.851 pontos. Dólar se mantém no campo positivo e sobe 0,58%, vendido a R$ 5,08.

10h36 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 10, que o texto do novo arcabouço fiscal será enviado ao Congresso junto com o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que precisa chegar ao Legislativo até o dia 15, no fim desta semana.

“Vai junto com a LDO, como anunciado há um mês”, respondeu Haddad, ao ser questionado por jornalistas, na entrada no Ministério da Fazenda, sobre a data de envio do arcabouço.

Na semana passada, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que o texto da regra fiscal chegaria à Câmara até esta terça-feira, 11. (AE)

10h22 A produção de veículos subiu 20% no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2022, registrando um total de 221,8 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Anfavea, a associação das montadoras, e mostra que frente a fevereiro, um mês mais curto, a produção avançou 37,3%.

No primeiro trimestre, 536 mil veículos foram fabricados no Brasil, com alta de 8% em relação ao número apurado nos três primeiros meses do ano passado.

Após os resultados frustrantes do início do ano, algumas montadoras começaram a segurar a produção no mês passado para evitar acúmulo excessivo de estoques em meio ao impacto dos juros mais altos na demanda. Apesar disso, o volume manteve-se superior ao do ano passado, quando a maior irregularidade no fornecimento de componentes eletrônicos limitou a produção do setor.

As vendas, de 199 mil veículos no mês passado, subiram 35,5% na comparação com março de 2022, mês de maior limitação de oferta em função da falta de componentes eletrônicos. Com isso, o trimestre terminou com 471,8 mil veículos comercializados, 16,3% a mais do que no mesmo período do ano passado. (AE)

10h16 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta de 0,77%, aos 101.598 pontos. Na última quinta-feira, o índice recuou 0,15%, aos 100.821 pontos, depois de oscilar entre 100.442 e 101.627 pontos. O volume dos negócios chegou a R$ 16,8 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 1,04% na semana. No ano, a queda é de 8,12%.

Já o dólar, que abriu estável, opera no campo positivo e é vendido a R$ 5,08, em alta de 0,68%.

9h20 O dólar opera em estabilidade nesta segunda-feira, ainda refletindo os resultados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

A moeda americana é vendida a R$ 5,05, em baixa de 0,01%. Na quinta-feira, último dia de pregão na semana passada, o dólar fechou em alta de 0,17%, cotada a R$ 5,05. Com o resultado, o dólar passou a acumular perdas de 0,23% no mês e de 4,18% no ano.

Na sexta-feira, com vários mercados fechados, o Departamento do trabalho dos Estados Unidos divulgou o payroll em que indicou abertura de 236 mil vagas em março, número bem abaixo dos 326 mil postos criados em fevereiro.

A taxa de desemprego passou de 3,6% para 3,5% em março.

“O mercado já bem reagiu aos números anunciados na sexta-feira. A expectativa bastante consolidada para uma alta de 0,25 ponto percentual nos juros na próxima reunião do Federal Reserve em maio. Depois disso, deve ficar estável até julho e, a partir dai, o Fed comece a cortar os juros em setembro em 0,25 p.p. A taxa americana deve ficar em 4,25% e 4,50% ao ano”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra.

Ele ressaltou, no entanto, que o Safra é mais conservador e estima que os juros nos Estados Unidos devem ser elevados em 0.25 p.p em maio, mas não deve ocorrer um corte ainda este ano. “Os juros devem ficar estáveis por pelo menos até o início de 2024”, acrescentou Pinheiro, durante o programa Radar Safra desta segunda-feira.

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