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Otimismo no exterior e commodities ajudam a Bolsa a fechar no azul

Ibovespa ganhou 1,36%, aos 119.263 pontos, depois de oscilar entre 117.668 e 119.739 pontos; o volume financeiro foi de R$ 21,20 bilhões

gráfico do mercado financeiro

Com dados de inflação em queda nos Estados Unidos, o mercado espera última alta dos juros do ano no fim do mês | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa teve um dia positivo contaminado pelo otimismo vindo do exterior. Os investidores já precificam uma taxa de juros nos Estados Unidos de 5,25% a 5,50% ao final do ano. Isto significa que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deverá realizar somente mais uma alta na taxa americana em 2023.

Diante desta perspectiva, o apetite ao risco voltou ao mercado brasileiro e a Bolsa operou em alta firme durante todo o pregão. Ao final, o Ibovespa ganhou 1,36%, aos 119.263 pontos, depois de oscilar entre 117.668 e 119.739 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,20 bilhões.

Com o resultado da sessão desta quinta-feira, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,31% na semana. Em julho, a Bolsa sobe 1% e no ano, 8,68%.

O dólar também foi influenciado pelo otimismo externo e se desvalorizou frente ao real, que se tornou uma moeda atrativa para os investidores. Nesta sessão, a divisa caiu 0,57%, vendida a R$ 4,79, depois de oscilar entre R$ 4,787 e R$ 4,827.

O otimismo em torno de um Fed menos contracionista foi gerado após dados econômicos favoráveis nos Estados Unidos.  

Ontem, o Departamento de Trabalho divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que subiu 0,2% em junho ante maio.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,2% na comparação mensal de junho, vindo igualmente abaixo do consenso do mercado, de ganho de 0,3%. 

O núcleo é uma das principais medidas acompanhadas pelo Federal Reserve em sua decisão de política monetária, pois ele fornece indicações mais precisas sobre a variação dos preços no país.

Nesta quinta-feira, saiu o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,1% em junho ante maio. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 0,2% do PPI no mês passado.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também aumentou 0,1% na comparação mensal de junho, vindo igualmente abaixo do consenso da FactSet, de ganho de 0,2%.

Outro fator que ajudou o mercado brasileiro foi a alta das commodities, que puxaram os papéis da Vale e Petrobras. O contrato futuro do minério de ferro negociado na Bolsa de Cingapura subiu 0,8%, negociado a US$ 109,8.

Já em Dailian, na China, o contrato para entrega em setembro, encerrou o dia em alta de 1,6%, a 829,0 yuans (US$ 115,68) por tonelada métrica, o maior fechamento desde 30 de junho. Com isso, a Vale fechou a sessão em alta de 2,33%.

Já a Petrobras subiu 1,58% (PETR4) e 1,46% (PETR3) também influenciada pela melhora dos preços do barril do petróleo. O Brent fechou com ganhos de 1,56%, negociado a US$ 81,36.

Além dos papéis da Vale e da Petrobras, que juntas representam quase 30% do Ibovespa, a lista dos melhores desempenhos do dia ainda conta com Cyrela, que subiu 8,69%, Usiminas, 4,49%, 3R Petroleum, 4,17%, Cosan, 3,50% e CSN, 3,26%.

Já o ranking das maiores baixas do dia foi formado por Petz, que perdeu 5.12%, Gol, 3.21%, Carrefour, 3,14%, Yduqs, 2,48% e Azul, 2,48%.

15h30 Ibovespa segue em dia positivo e avança firme. A Bolsa sobe 1,55%, aos 119.472 pontos. O dólar recua 0,58%, vendido a R$ 4,79.

15h O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre a próxima etapa da reforma tributária, que focará em renda e patrimônio em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV. Haddad disse que a simplificação dos impostos sobre consumo e compensação com renda e patrimônio são pilares que seguem as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e estão alinhadas às melhores práticas.

O ministro reforçou que a reforma do imposto de renda será estudada ao longo do segundo semestre pela Fazenda e Congresso. Ele reiterou que um dos focos da reforma sobre a renda é o de cobrar imposto de quem não paga, fechando brechas na legislação. Haddad citou como exemplo a tributação de offshores que o governo incluiu em medida provisória que atualizava a tabela do Imposto de renda para Pessoa Física, de fundos fechados e preço de transferência, todas medidas sugeridas pelo governo. (AE)

14h11 A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) em São Francisco, Mary Daly, afirmou, nesta quinta-feira, que ainda é “razoável” esperar mais duas altas de juros este ano. Em entrevista à CNBC, a dirigente defendeu que seria prematuro declarar vitória contra a inflação nos Estados Unidos, apesar da desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI).

Daly, que não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), argumentou que a instituição precisa aumentar a taxa básica a um nível restritivo e mantê-la até ter certeza de que a inflação caminha de maneira sustentada para a meta de 2%. Segundo ela, a maior economia do planeta ainda tem mostrado impulso forte. (AE)

14h Bolsa sobe firme e avança 1,70%, aos 119.669 pontos. Já o dólar aprofunda a queda e recua 0,54%, vendido a R$ 4,79.

12h15 Ibovespa segue em trajetória altista com o otimismo vindo do exterior. Bolsa sobe 1,43%, aos 119.347 pontos. Dólar diminuiu ritmo de queda, mas se mantém em baixa. Moeda americana recua 0,13%, vendida a R$ 4,81.

11h Bolsa acelera alta e supera os 119 mil pontos, após dados favoráveis no exterior. Ibovespa sobe 1,63%, aos 119.603 pontos. Já o dólar segue em queda e recua 0,43%, vendido R$ 4,79.

10h58 Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 12 mil na semana encerrada no dia 8 de julho, a 237 mil, informou nesta quinta-feira, 13, o Departamento do Trabalho. O resultado veio abaixo da expectativa dos analistas consultados pela FactSet, que previam 248 mil solicitações.

O total de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, de 240 mil a 249 mil. Já o número de pedidos continuados teve alta de 11 mil na semana encerrada em 1º de julho, a 1,729 milhão, ligeiramente acima da projeção de 1,728 milhão. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso. (AE)

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta com o mercado repercutindo dados do exterior. A Bolsa sobe 1,05%, aos 118.898 pontos. Na véspera, o referencial brasileiro subiu 0,38%, aos 117.666 pontos, depois de oscilar entre 117.557 e 119.156 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 55,80 bilhões. Com o resultado, o índice acumula queda de 1,04% na semana e em julho tem baixa de 0,36%. Já no ano, o referencial brasileiro sobe 7,23%.

Já o dólar diminuiu o ritmo de queda, mas ainda permanece no campo negativo. A moeda americana recua 0,33%, vendida a R$ 4,802.

9h45 O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,1% em junho ante maio, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 0,2% do PPI no mês passado.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também aumentou 0,1% na comparação mensal de junho, vindo igualmente abaixo do consenso da FactSet, de ganho de 0,2%. (AE)

9h10 O dólar abriu em queda nesta quinta-feira, seguindo o movimento da última sessão. A moeda americana recua 0,38%, vendida a R$ 4,799.

Na véspera, a divisa fechou em baixa de 0,86%, cotada a R$ 4,818. Nas mínimas do dia, o dólar chegou a R$ 4,784. Com o resultado desta sessão, o dólar acumula queda de 0,99% na semana e de 8,70% no ano. Já em julho, a moeda avança 0,62%.

Os investidores ainda repercutem a desaceleração dos preços nos Estados Unidos, o que indica que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) poderá ser menos contracionista nas próximas reuniões.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em junho ante maio, segundo dados com ajustes sazonais publicados na quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,2% na comparação mensal de junho, vindo igualmente abaixo do consenso do mercado, de ganho de 0,3%. 

O núcleo é uma das principais medidas acompanhadas pelo Federal Reserve em sua decisão de política monetária, pois ele fornece indicações mais precisas sobre a variação dos preços no país.

Após os dados favoráveis, o mercado já espera que o Fed eleve em 0,25 ponto percentual os juros nos Estados Unidos na próxima reunião neste mês e, a partir daí, mantenha a taxa americana no intervalo de 5,25% e 5,50% até o final do ano.

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