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Ibovespa fecha em alta com ajuda de commodities; dólar sobe

A Bolsa subiu 0,45%, aos 118.082 pontos, depois de oscilar entre 117.484 e 118.290 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 20,80 bilhões

gráfico do mercado financeiro

O mercado ficou atento à temporada de balanços financeiros nos Estados Unidos e no desempenho das commodities | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, puxado pelo bom desempenho das ações da Vale e Petrobras, que juntas representam quase 30% do índice.

A Bolsa subiu 0,45%, aos 118.082 pontos, depois de oscilar entre 117.484 e 118.290 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,80 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,32% na semana e em julho o índice está estável. No ano, o Ibovespa sobe 7,61%.

A ajuda dos papéis da Vale e Petrobras foram o fôlego que o Ibovespa precisava para seguir na trajetória altista. As empresas foram beneficiadas pela alta dos preços do minério de ferro e petróleo nesta quinta-feira.

O contrato futuro do minério de ferro mais negociado para entrega em setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com alta de 1,7%, a 849,5 yuans (US$ 118,25) por tonelada, quebrando uma sequência de três dias de perdas. Com isso, a Vale fechou o dia em alta de 0,59%.

Já o petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, após sessão marcada pela volatilidade. A commodity foi influenciada pela expectativa de corte de oferta nos EUA, depois que o Senado americano aprovou uma medida para impedir a venda dos estoques de emergência do país para a China.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,48% (US$ 0,36), a US$ 75,65 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,23% (US$ 0,18), a US$ 79,64 o barril. Diante deste resultado, a Petrobras ganhou 0,34% (PETR4).

Entre as ações que tiveram os maiores ganhos nesta sessão foram Natura, com alta de 5,40%, Ambev, 2,32%, BB Seguridade, 1,92%, Pão de Açúcar, 1,91% e Itaú, 1,82%.

No lado negativo, os destaques foram Locaweb, com perdas de 3,97%, Gol, 3,60%, Méliuz, 2,36%, Eneva, 2,48% e BRF, 2,06%.

Já o dólar fechou em alta, após passar boa parte da sessão entre perdas e ganhos. A moeda americana subiu 0,36%, vendida a R$ 4,80, depois de oscilar entre R$ 4,77 e R$ 4,81.

15h35 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou à carga contra a taxa básica de juros, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano. Durante evento na sede da pasta, no Rio, Haddad cobrou publicamente do Banco Central um “retorno” em relação aos esforços do governo na seara econômica, tais quais a entrega do marco fiscal ao Congresso e avanços relativos à reforma tributária.

“O que se espera é que haja uma reação compatível. Do ponto de vista da autoridade monetária, se espera um retorno do esforço que foi feito. Evidentemente, do meu ponto de vista, há algum tempo temos espaço para caminhar para a mesma direção (de baixa da taxa de juros)”, disse Haddad. (AE)

14h33 Ibovespa segue em alta e sobe 0,35%, aos 117.966 pontos, com ajuda de Vale e Petrobras. A mineradora ganha 0,98% e a estatal 0,27% (PETR4). Já o dólar se mantém no campo positivo e avança 0,23%, vendido a R$ 4,80.

14h10 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se disse otimista com relação ao cumprimento das metas fiscais do governo e que o grupo técnico da pasta tem sido conservador, adotando sempre as menores previsões de arrecadação para não frustrar expectativas à frente. Até por isso, definiu, o orçamento estaria sendo feito sob bases “sólidas”.

Haddad foi questionado por jornalistas sobre as contas do governo após afirmar que as reformas tributárias e uma eventual reforma sobre o imposto de renda não devem ter como objetivo um incremento de arrecadação e facilitação do ajuste fiscal no futuro.

Segundo Haddad, o ajuste fiscal de momento tem sido feito via redução de gastos tributários, retomada de questões antigas – como marco de garantias e o sistema de votação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – e acabando com ‘penduricalhos’, termo usado em referência a renúncias fiscais consideradas indevidas por terem baixo impacto social. (AE)

12h27 As chances de o Federal Reserve (Fed) aumentar juros em 50 pontos-base ao longo dos próximos meses cresceram, em meio à repercussão do dado de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que tiveram inesperada queda na semana passada. A conclusão reflete análise da plataforma de monitoramento da curva mantida pelo CME Group.

Por volta das 11h10 (de Brasília) desta quinta-feira, 20, a ferramenta mostrava 31,8% de probabilidade de a taxa básica avançar do nível atual (entre 5,00% e 5,25%) para o intervalo de 5,50% e 5,75% até novembro. Ontem, essa possibilidade somava 25,3%. Houve até avanço no risco de uma elevação acumulada mais agressiva, de 75 pontos-base: de 2,2% na véspera para 3,9% no final da manhã desta quinta-feira. (AE)

12h08 Ibovespa eleva ritmo de alta e retoma os 118 mil pontos. A Bolsa ganha 0,57%, aos 118.227 pontos. O bom desempenho do índice é em função dos papéis de empresas ligadas às commodities. Vale e Petrobras operam no campo positivo. A estatal sobe 0,09% (PETR4) e a mineradora, 0,97%.

Já o dólar diminui o ritmo de alta e sobe 0,09%, vendido a R$ 4,80.

11h35 Bolsa desacelera e perde os 118 mil pontos. O Ibovespa tem alta moderada, neste momento, e ganha 0,16%, aos 117.749 pontos. Já o dólar opera entre perdas e ganhos e, agora, sobe 0,27%, vendido a R$ 4,80.

11h15 As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 3,3% em junho ante maio, ao ritmo anualizado de 4,16 milhões de unidades, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 20, pela Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês).

O resultado veio abaixo das expectativas dos analistas consultados pela FactSet, que previam recuo a 4,2 milhões de unidades. Em relação a junho de 2022, as vendas de moradias usadas sofreram queda de 13,6% no mês passado, informou a NAR.

10h17 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta sessão e recupera os 118 mil pontos. A Bolsa sobe 0,45%, aos 118.104 pontos. No dia anterior, o índice caiu 0,25%, aos 117.552 pontos, depois de oscilar entre 116.659 e 118.011 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 0,13% na semana e de 0,45% em julho. No ano, o índice sobe 7,12%.

Já o dólar virou para queda e perde 0,28%, vendido a R$ 4,77.

10h Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 9 mil na semana encerrada no dia 15 de julho, a 228 mil, informou nesta quinta-feira, 20, o Departamento do Trabalho. O resultado veio abaixo da expectativa dos analistas consultados pela FactSet, que previam 241 mil solicitações.

O total de pedidos da semana anterior não foi revisado e se manteve em 237 mil. Já o número de pedidos continuados teve alta de 33 mil na semana encerrada em 8 de julho, a 1,754 milhão, acima da projeção de 1,730 milhão. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso. (AE)

9h20 Em mais um dia de agenda vazia, o dólar opera em leve alta nesta quinta-feira. A moeda americana sobe 0,09%, vendida a R$ 4,79.

Na véspera, a divisa fechou em queda de 0,48%, cotada a R$ 4,78 e voltou a aproximar-se da mínima do ano registrada em 26 de junho. Naquele dia, a divisa encerrou vendida a R$ 4,767. O dólar acumula queda de 0,20% na semana e de 0,07% em julho. No ano, a moeda americana se desvaloriza 9,33%, frente ao real.

Os investidores estão de olho nos balanços financeiros divulgados nos Estados Unidos. Ontem, foi apresentado os resultados da Tesla e Netflix.

A fabricante de carros elétricos informou que obteve lucro líquido de US$ 2,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, que representa um crescimento de 30% ante igual período de 2022.

O resultado equivale a um ganho de US$ 0,91 por ação em termos ajustados, acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,80.

A receita da fabricante de veículos elétricos saltou 47% na comparação anual, para US$ 24,9 bilhões nos três meses encerrados em junho. Neste caso, a projeção do mercado era de US$ 24,2 bilhões.

Já a Netflix reportou lucro líquido de US$ 1,49 bilhão no segundo trimestre de 2023, ou de US$ 3,29 por ação diluída. O resultado ficou acima dos US$ 1,44 bilhão, ou US$ 3,20 por ação diluída, de igual período de 2022, segundo balanço divulgado há pouco. Analistas ouvidos pela FactSet previam resultado menor, de US$ 2,85 por ação.

A receita da gigante de streaming foi de US$ 8,19 bilhões nos três meses encerrados em junho, um crescimento em relação aos US$ 7,97 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A expectativa da FactSet era de receita maior, de US$ 8,29 bilhões.

O serviço registrou globalmente 238,39 milhões de assinantes, um avanço ante 220,67 milhões registrados no segundo trimestre de 2022. O resultado ficou acima do esperado da FactSet, de 234,6 milhões de assinantes.

“Nossas principais métricas financeiras são receita para crescimento e margem operacional para lucratividade. Nosso objetivo é acelerar o crescimento da receita, expandir nossa margem operacional e gerar fluxo de caixa livre crescente”, apontou a empresa, em relatório.

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