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Bolsa retoma os 104 mil pontos, mas fecha em queda; dólar recua

O Ibovespa caiu 0,52%, aos 104.384 pontos, depois de oscilar entre 103.104 e 105.497 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 31,77 bilhões

Mercado avaliou as medidas para aumentar a arrecadação no Brasil e a recuperação da China | Foto: Getty Images

Mercado avaliou as medidas para aumentar a arrecadação no Brasil e a recuperação da China | Foto: Getty Images

Fechamento: A Petrobras despencou nesta quarta-feira seguindo o comportamento de outras petroleiras listadas no Ibovespa. Com isso, a Bolsa fechou em baixa.

O referencial brasileiro caiu 0,52%, aos 104.384 pontos, depois de oscilar entre 103.104 e 105.497 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 31,77 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 1,34% na semana e de 1,885 no ano.

A Petrobras caiu 3,66% (PETR4) e 0,28% (PETR3). Já a PetroRio recuou 9,18% e a 3R Petroleum, 14,71%, a companhia ficou entre as maiores baixas do dia.

“Os investidores estão de olho no resultado da Petrobras, previsto para depois do fechamento, o que deve atrair atenções para a última fotografia da estatal sem ingerência, e que vai ajudar a pressionar os próximos balanços se vierem abaixo”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.

A Vale e as siderúrgicas tiveram uma sessão de recuperação em função dos bons resultados industriais da China.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,2 em janeiro para 51,6 em fevereiro, segundo informou a S&P Global Ratings, em parceria com a Caixin. O dado veio acima das projeções de mercado de 50,5 no mês. O resultado acima de 50 indica que a atividade saiu do território de contração pela primeira vez nos últimos sete meses.

A mineradora subiu 4,43%, CSN ganhou 6,88%, CSN Mineração, 3,43%, Usiminas, 3,94% e Gerdau, 3,14%.

Aliás, Vale, CSN e Usiminas estão entre os melhores desempenhos do dia. Completam esta lista BRF, com ganhos de 4,87% e Bradespar com alta de 4,42%.

No lado negativo, Hapvida liderou as perdas. A companhia derreteu 32,60% após o resultado desastroso do 4° trimestre. Meliuz caiu 10,23%, Magazine Luíza, 11,48% e Locaweb, 10,20%.

17h Dólar fecha em baixa de 0,65%, vendido a R$ 5,19, depois de oscilar entre R$ 5,18 e R$ 5,23. Com o resultado deste pregão, a moeda americana acumula queda de 1,66% no ano. Ibovespa se mantém no vermelho e perde 0,47%, aos 103.919 pontos.

15h54 O País registrou fluxo cambial positivo de US$ 8,735 bilhões em 2023 até 24 de fevereiro, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 1º. No mesmo período do ano passado, havia entrada líquida de US$ 5,931 bilhões. Em 2022, o saldo foi negativo em US$ 3,233 bilhões.

Com a entrada em vigor da lei cambial, operações de até US$ 50 mil, cerca de 3% do total negociado no mercado de câmbio primário, podem ser informadas ao BC até o dia 5 do mês subsequente. Desta forma, o saldo final oficial de cada mês só será conhecido na terceira semana do mês subsequente.

No acumulado do ano, o canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 4,309 bilhões no período. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 82,205 bilhões e retiradas no total de US$ 77,896 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No comércio exterior, o saldo em 2023 é positivo em US$ 4,426 bilhões, com importações de US$ 32,981 bilhões e exportações de US$ 37,408 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 4,517 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 7,716 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 25,175 bilhões em outras entradas. (AE)

15h21 Ibovespa segue no vermelho. A Bolsa perde 0,86%, aos 103.601 pontos. Petrobras opera em baixa persistente de 5,34% (PETR4) e 2,68%. O dólar é negociado a R$ 5,19, em desvalorização de 0,83%.

13h55 O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou nesta quarta-feira que a inflação “continua muito elevada” nos Estados Unidos, apesar de sinais recentes de moderação em seu núcleo.

Em análise publicada hoje no site da distrital, ele defendeu que os juros sejam elevados para o nível entre 5,00% e 5,25% “e mantidos ali até bem entrado 2024”, com uma política monetária mais apertada permitindo um equilíbrio melhor entre a oferta e a demanda agregada e, por consequência, menor inflação.

Sem direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, o dirigente reiterou no texto o compromisso do Fed com a meta de 2%. (AE)

13h Ibovespa diminui o ritmo de queda, mas ainda opera no vermelho. A Bolsa perde 0,85%, aos 103.560 pontos. Petrobras segue pressionando o referencial para o campo negativo. A estatal despenca 6,10% (PETR4) e 2,99% (PETR3). Já a Vale tenta puxar o índice para o azul. A mineradora sobe 5,07%. O dólar recua 0,82% e no momento é vendido a R$ 5,19.

11h50 Petrobras despenca mais de 6% neste momento e faz a Bolsa aprofundar as perdas. Estatal derrete 6,10% (PETR4) e 2.96% (PETR3). Com isso, o Ibovespa recua forte e perde os 104 mil pontos. Índice cai 1,30%, aos 103.785 pontos. Dólar se desvaloriza frente ao real 0,43% e é vendido a R$ 5,21.

11h10 Bolsa inverte o sinal e passa a cair. Neste momento, o Ibovespa perde 0,10%, aos 104.452 pontos. O índice opera nesta corda bamba em razão da Petrobras, que despenca 5,38% (PETR4) e 1,63% (PETR3). Já a Vale leva o referencial brasileiro para o positivo. A mineradora sobe 4,50%. O dólar, no entanto, continua na sua trajetória de queda. A moeda americana perde 0,60%, vendida a R$ 5,20.

10h12 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta sessão. O índice sobe 0,33%, aos 105.280 pontos. No dia anterior, a Bolsa recuou 0,73%, aos 104.931 pontos, na mínima do dia. O índice chegou aos 106.793 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 29,46 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumulou perdas de 7,49% em fevereiro e no ano a queda é de 4,38%.

Já o dólar se mantém em queda e perde 0,73%. Neste momento, a moeda americana é vendida a R$ 5,19.

9h20 O dólar abriu em queda esta quarta-feira, com o mercado analisando as medidas de reoneração dos combustíveis no Brasil.

A moeda americana opera em baixa de 0,48%, vendida a R$ 5,19. No dia anterior, o dólar registrou uma alta de 0,35%, cotada a R$ 5,22. Com o resultado, a moeda fechou o mês de fevereiro em alta de 2,99%. No ano, entretanto, ainda tem queda de 1,01%.

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a volta da cobrança dos tributos federais sobre combustíveis a partir hoje. O litro da gasolina irá aumentar, na refinaria, R$ 0,47, e o do etanol, R$ 0,02. Hoje entra em vigor a redução de R$ 0,13 no litro da gasolina anunciado pela Petrobras para as refinarias. Com isso, segundo o ministro, o aumento do combustível na prática será de R$ 0,34 por litro.

A volta da cobrança de PIS/Cofins é parcial. A desoneração total feita no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro às vésperas das eleições foi de R$ 0,69 no litro da gasolina e R$ 0,24 no litro do etanol. A medida do governo anterior foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por dois meses no dia 1.º de janeiro.

A volta da tributação, segundo Haddad, favorece o consumo de um combustível não fóssil (etanol). “Tanto do ponto de vista fiscal, econômico, quanto do ponto de vista social e ambiental, essa medida vai ao encontro dos desejos da área econômica”, disse Haddad.

No exterior, as atenções se voltam para os Estados Unidos. Os investidores ainda buscam pistas sobre à condução da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).

Além disso, olhos estão na China após dados mostrarem que a atividade manufatureira do país avançou em fevereiro no ritmo mais rápido em mais de uma década.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,2 em janeiro para 51,6 em fevereiro, segundo informou a S&P Global Ratings, em parceria com a Caixin. O dado veio acima das projeções de mercado de 50,5 no mês. O resultado acima de 50 indica que a atividade saiu do território de contração pela primeira vez nos últimos sete meses.

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