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Superquarta tem queda forte da Bolsa e dólar cai a R$ 5,06

A Bolsa caiu 1,20%, aos 112.073 pontos, depois de oscilar entre 110.729 e 113.597 pontos; o volume dos negócios da sessão foi de R$ 32,4 bilhões

Investidor avalia gráfico em um tablet

A decisão dos juros pelo Federal Reserve, nos EUA, e pelo Copom estiveram na ordem do dia | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda firme em dia de definição de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

A Bolsa caiu 1,20%, aos 112.073 pontos, depois de oscilar entre 110.729 e 113.597 pontos. O volume dos negócios da sessão foi de R$ 32,4 bilhões. Com o resultado desta sessão, a Bolsa acumula queda de 0,22% na semana.

O que mexeu com o mercado nesta quarta-feira foi a política monetária. Federal Reserve (Fed, banco central americano) elevou em 0,25 pontos percentuais a taxa de juros dos Estados Unidos.

Com isso, o intervalo dos juros no país será, a partir de agora, de 4,50% a 4,75% ao ano. Esta é a sexta alta dos juros seguida da autoridade monetária.

Em nota, o Fed ressaltou que os indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção. “Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu um pouco, mas continua elevada”, informou a autoridade.

Segundo o documento, a guerra da Rússia contra a Ucrânia está causando enormes dificuldades econômicas e está contribuindo para aumentar a incerteza global. 

“O Comitê antecipa que os aumentos em curso nos juros serão apropriados para atingir uma postura de política monetária suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo.”

Em entrevista, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a desaceleração no ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos vai permitir uma melhor análise dos dados da maior economia do mundo. As decisões serão tomadas a cada reunião, considerando os dados, a situação da economia e a inflação, afirmou ele, descartando projeções futuras ao mercado.

“A mudança para um ritmo mais lento permitirá que o Comitê avalie melhor o progresso da economia em direção aos nossos objetivos conforme determinamos a extensão dos aumentos futuros que serão necessários para atingir uma postura suficientemente restritiva”, afirmou Powell.

Por aqui, a expectativa é de manutenção dos juros em 13,75% ao ano.

Entre as maiores quedas do Ibovespa, o Santander caiu 3,76%, Ezetc, com baixa de 5,01%, Raízen, 3,08% e Vivo teve desvalorização de 1,42%.

Já na lista dos melhores desempenhos, os destaques ficaram por conta do BRF, que subiu 13,34%, Marfrig, 3,72%, São Martinho, 6,90%, Eneva, 3,64% e Braskem, 4,75%.

17h Dólar virou a rota no final da sessão e fechou em queda de 0,32%, vendido a R$ 5,06, depois de oscilar entre R$ 5,11 e R$ 5,05. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 1,06% na semana. Já a Bolsa desacelera ritmo de queda e recupera os 112 mil pontos. Ibovespa recua 0,87%, aos 112.439 pontos.

16h36 Sem surpresas para o mercado, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) elevou a taxa de juros americana em 0,25 pontos percentuais. Com isso, o dólar se mantém no campo positivo e é vendido a R$5,08, em alta de 0,16%. Já o Ibovespa sobe firme a 1,91%, aos 111.259 pontos.

16h Bolsa recua forte acima de 2%. Ibovespa cai 2,03%, aos 111.131 pontos. Dólar segue em alta e sobe 0,14%, vendido a R$ 5,08.

13h46 O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera um “ano desafiador” para a economia da América Latina em 2023. A combinação de juros em alta com preços de commodities em baixa deve desacelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da região a 2% em 2023, de acordo com artigo assinado por dirigentes da instituição.

Em 2022, a atividade nesses países resistiu bem aos choques da guerra na Ucrânia e do aperto monetário global, com expansão econômica de quase 4%, segundo o FMI. No entanto, o Fundo avalia que o ritmo de criação de empregos e os gastos com consumo em bens e serviços já começaram a enfraquecer. (AE)

12h O dólar, depois de passar a primeira metade do pregão no campo negativo, virou a direção e passa a subir. A moeda americana sobe 0,32%, vendida a R$ 5,08. Já o Ibovespa aprofunda a queda e recua 1,31%, aos 111.939 pontos.

10h54 Bolsa aprofunda queda e perde os 113 mil pontos. Ibovespa recua 0,61%, aos 112.733 pontos. Dólar se mantém no campo negativo vendido a R$ 5,05, em baixa de 0,29%.

10h33 A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro desacelerou a 8,5% em janeiro, ante 9,2% em dezembro, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

A prévia de janeiro ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam leve recuo da taxa do CPI a 9,1%. Em outubro, a inflação anual do bloco atingiu a máxima histórica de 10,6%. (AE)

10h07 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em leve queda de 0,15%, aos 113.262 pontos. No dia anterior, a Bolsa avançou 1,03%, aos 113.430, depois de oscilar entre 112.144 e 113.691 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 25,1 bilhões.

Com o resultado da última sessão de janeiro, o referencial brasileiro acumulou ganhos de 3,37% no mês. Na semana, sobe 0,99%. Já o dólar se mantém em queda, vendido a R$ 5,06. A desvalorização da moeda americana frente ao real é de 0,21%.

9h10 Em dia de decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar opera em baixa. A moeda americana recua 0,18%, vendida a R$ 5,06.

No dia anterior, a divisa caiu 0,80%, cotada a R$ 5,07. Com o resultado, fechou o mês com uma perda acumulada de 3,88%. Na semana, a queda é de 0,74%.

No cenário externo, os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre os juros nos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, o Fed deve anunciar mais uma alta nos juros na próxima reunião. A aposta do mercado é de que a autoridade monetária deve aumentar a sua taxa para um intervalo entre 4,50% e 4,75%.

No mercado local, as apostas do mercado são de que a queda da Selic deve se tornar realidade somente a partir do segundo semestre deste ano. As estimativas dão conta de que ao fim de 2023, os juros no Brasil estejam em torno de 12,50% ao ano.

“Nos EUA, é consenso do mercado uma alta de 25 pontos base nessa reunião e na próxima. No Brasil, o consenso é a manutenção de juros em 13,75% ao ano, o que já está precificado”, disse, Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos.

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