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Petrobras e exterior dão fôlego à Bolsa, que supera os 112 mil pontos; dólar recua

Bolsa subiu 1,53%, aos 112.517 pontos, depois de oscilar entre 110.752 e 112.552 pontos; o volume dos negócios foi de R$ 26,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro em celular

O mercado observou as medidas para manter a estabilidade política no Brasil e a política monetária nos EUA | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta firme de mais de 1% e superou os 112 mil pontos. A Bolsa subiu 1,53%, aos 112.517 pontos, depois de oscilar entre 110.752 e 112.552 pontos. O volume dos negócios nesta sessão girou em R$ 26,50 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 3,26% na semana e de 2,54% no mês.

“Ações com grande peso no índice fecharam em alta e isso acaba por influenciar em todo o Ibovespa, com destaque para Petrobras e para os bancos”, disse Elcio Cardozo, da Matriz Capital.

A Petrobras subiu 0,79% (PETR4) e 1,28% (PETR3), isso em razão do preço do petróleo que fechou em alta com a expectativa de aumento da demanda na China.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2023 fechou em alta de 3,05% (US$ 2,29), a US$ 77,41 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 3,21% (US$ 2,57), a US$ 82,67 o barril.

Já os bancos também puxaram o Ibovespa para o campo positivo. Bradesco disparou 1,99%, Itaú avançou 1,74% e Banco do Brasil, 1,42%.

Além da Petrobras e do setor bancário, 3R Petroleum foi a ação que mais ganhou nesta sessão. A companhia disparou 13,64%. PetroRio também avançou 7,76%. Minerva, com alta de 7,73%, Hapvida (+6,73%) e São Martinho (+5,86%), completaram a lista dos melhores desempenhos do dia.

No lado negativo, as ações que mais perderam foram BRF, com queda de 6,62%, Locaweb, 3,93%, Banco Pan, 3,28%, Klabin, 1,63% e Ambev, 1,72%.

Lá fora, os índices americanos também fecharam em alta. Dow Jones ganhou 0,80%, S&P500, 1,28% e Nasdaq, 1,76%.

17h O dólar fecha em baixa de 0,40%, vendido a R$ 5,18, depois de oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,23. Com o resultado da sessão, a moeda americana passou a acumular uma queda de 1,84% no ano. Já a Bolsa segue em alta de 0,63%, aos 111.512 pontos.

15h13 Os mercados acionários da Europa fecharam a quarta-feira, 11, em alta, em pregão com agenda esvaziada, mas com falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) indicando possíveis posicionamentos para a alta de juros. Investidores também aguardam o relatório da inflação dos Estados Unidos (CPI).

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,40%, a 7.724,98 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 1,17%, a 14.947,91 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,80%, a 6.924,19 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,72%, a 25.546,86 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,15%, a 8.726,00 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,28%, a 5.969,32 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

15h10 Dólar se firma no campo negativo e recua 0,56%, vendido a R$ 5,17. Já o Ibovespa segue em alta e sobe 0,61%, aos 111.488 pontos.

14h43 O Ministério do Comércio e o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) emitiram um comunicado com o objetivo de incentivar as instituições financeiras do país a “expandir o uso transfronteiriço do yuan a fim de promover a facilitação do comércio e do investimento”.

De acordo com o texto, o objetivo é atender melhor às necessidades de empresas econômicas e comerciais estrangeiras para liquidação de transações, investimento, financiamento e gestão de risco.

O documento ainda destaca que as autoridades comerciais locais e as filiais do PBoC devem compreender plenamente o papel positivo dos negócios transfronteiriços de yuan e tomar medidas direcionadas com base nas condições locais para criar um bom ambiente para realizar esse uso da moeda. (AE)

14h06 Ibovespa se mantém no patamar de 111 mil pontos e sobe 0,38%. A Bolsa soma neste momento 111.240 pontos. Dólar recua levemente a 0,05% e é vendido a R$ 5,19.

12h25 Vale e Petrobras se mantêm em alta e puxam os ganhos do Ibovespa. Mineradora sobe 0,32% e a estatal 1,00% (PETR4), com esse fôlego, a Bolsa avança 0,32%, aos 111.134 pontos. Dólar segue em volatilidade e agora é vendido a R$ 5,20, em leve alta de 0,02%.

11h40 Bolsa acelera alta e supera novamente os 111 mil pontos; Ibovespa avança 0,49%, aos 111.359 pontos. Petrobras e Vale operam em alta e puxam o referencial brasileiro para o campo positivo. Estatal sobe 1,70% e a mineradora, 0,41%. Lá fora, os índices americanos evoluiem de forma moderada. Dow jones avança 0,49%, S&P 500, 0,60% e Nasdaq, 0,67%. Já o dólar se mantém entre perdas e ganhos. A moeda americana neste momento é vendida a R$ 5,19, em leve queda de 0,08%.

11h Ibovespa reduziu os ganhos após superar os 111 mil pontos. Bolsa sobe 0,11%, aos 110.936 pontos. Dólar retornar para o campo positivo e avança 0,09%, vendido a R$ 5,20. “Os investidores estão indo às compras de ativos de risco muito em função das expectativas, mas com juros ainda elevados”, avalia em comentário matinal o economista Álvaro Bandeira.

“Na ausência da divulgação de dados hoje, os mercados ficam na expectativa do CPI dos EUA e de olho no político do Brasil, observando as ações dos Poderes em relação aos atos do domingo. E o mercado gostou, está confortável, e esperando o anúncio de medidas econômicas”, afirma Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos. (Com AE)

10h17 O Fórum Econômico Mundial publicou relatório, no qual destaca riscos globais deste ano. Entre eles estão uma eventual piora da economia, com aumento no custo de vida, um “hiato” nas medidas para conter as mudanças climáticas e a polarização social.

A entidade elaborou uma lista de riscos no curto e no longo prazos. No horizonte de dois anos, são mencionados uma eventual crise pela alta no custo de vida, em quadro de inflação global mais elevada, desastres naturais e eventos extremos no clima, confrontos geoeconômicos e o fracasso em mitigar mudanças climáticas.

São citados ainda neste cenário de mais curto prazo a erosão da coesão social e a polarização da sociedade, incidentes com danos em larga escala no meio ambiente, o fracasso na adaptação a mudanças climáticas, a disseminação de crimes no mundo cibernético e a piora da segurança nesse ambiente, além de crises de recursos naturais e a imigração voluntária em larga escala.

O Fórum Econômico Mundial adverte para o risco de “policrises”, definidas como um conjunto de riscos globais relacionados e que se mesclam, com o impacto total superando a soma de cada parte. Nesse contexto, defende uma abordagem estruturada para identificar futuros potenciais do tipo e se preparar para mitigar esses problemas. Também destaca a importância da cooperação a fim de se reforçar mais o preparo para lidar com riscos globais. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em leve alta de 0,25%, aos 110.089 pontos. No dia anterior, Bolsa subiu 1,55%, aos 110.816 pontos, depois de oscilar entre 108.478 e 111.193 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 23,50 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,99% em janeiro. Na semana, o índice sobe 1,70%. Já o dólar inverteur a direção e recua 0,07%, vendido a R$ 5,19.

9h10 O dólar opera em alta moderada nesta quarta-feira com os investidores de olho nas medidas para manter a estabilidade política no Brasil e à espera dos dados da inflação do consumidor dos Estados Unidos, que serão divulgados na quinta-feira, 12.

A moeda americana sobe levemente a 0,10%, vendida a R$ 5,20. No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 1,05%, cotada a R$ 5,20. Com o resultado, o dólar passou a acumular uma queda de 1,44% no ano.

Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, não deu muitas pistas sobre a intensidade da alta de juros americano na próxima reunião de fevereiro. No entanto, o mercado já precifica esta elevação que pode ser de menor magnitude.

Além disso, as commodities também estão em movimento altista com a perspectiva de maior abertura econômica na China.

O contrato futuro do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiu 1,62%, a 847,50 yuans (US$ 125,18) a tonelada.

“Relatório do Banco Mundial reforça a desaceleração da economia mundial, indo para um crescimento de 1,7% do PIB em 2023. Cenário também mostraria uma desaceleração de países desenvolvidos, porém, os países asiáticos teriam uma aceleração no crescimento, principalmente a China, ajudando a sustentar a balança comercial favorável do Brasil”, informa o Banco Safra em relatório.

Por aqui, o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as vendas do varejo em novembro. Pelos dados, comércio varejista no Brasil vendeu 0,6% a menos em novembro na comparação com outubro, em dados ajustados sazonalmente. No acumulado de 2022, o varejo registra alta de 1,1%. Já nos últimos 12 meses, o setor acumula avanço de 0,6%.

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