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Bolsa fecha em leve alta e supera os 109 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,25

Ibovespa fechou em leve alta de 0,15%, aos 109.129 pontos, depois de oscilar entre 108.134 e 109.937 pontos; o volume de negócios foi de R$ 20,60 bilhões

Investidora avalia dados do mercado financeiro em um tablet

Investidores monitoraram as medidas tomadas para instaurar a normalidade constitucional no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: Depois dos atos antidemocráticos em Brasília no domingo, a Bolsa fechou em leve alta de 0,15%, aos 109.129 pontos, depois de oscilar entre 108.134 e 109.937 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 20,60 bilhões. Com o resultado desta sessão a Bolsa acumula queda de 0,55% ao mês.

“O mercado teve reação moderada após os atos de vandalismo no Distrito Federal, com depredação aos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Palácio do Planalto, que geraram temores sobre novos levantes e uma crise institucional, além de acender o sinal de alerta num primeiro momento em agentes de mercado sobre um risco que até então estava adormecido, sobre a aceitação aos resultados das eleições”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.

O Banco Safra também avaliou que o impacto será pequeno, segundo relatório divulgado hoje para clientes. “No Brasil, os ataques em Brasília são o destaque do noticiário e espera-se que o impacto no mercado seja pequeno”, diz o relatório assinado pelo estrategista Cauê Pinheiro.

Segundo levantamento da TradMap, a maior parte das estatais fecharam em alta nesta segunda-feira. A Eletrobras (ELET6) subiu 1,64%, a Telebras (TELB4), 1,52% e os papéis da Petrobras avançaram 0,67% (PETR4) e 0,55% (PETR3).

Já o Banco do Brasil recuou 1,17% e o Banco do Nordeste, 3,83%, seguindo o movimento do setor bancário no Ibovespa.

Entre as maiores altas do dia se destacaram papéis ligados à economia doméstica. Americanas subiu 6,34%, CVC avançou 4,98%, Gol ganhou 3,94%, JBS, 3,02% e Alpargatas, 2,52%.

No lado negativo, o papel da Hapvida liderou as perdas, fechando em queda de 11,02%. Fleury recuou 3,08%, Grupo Soma, 3.16%, São Martinho, 3,06% e Eneva, 2,75%.

Lá fora, os índices americanos fecharam sem direção definida. Dow Jones caiu 0,34%, S&P500, 0,08% e Nasdaq subiu 0,63%.

17h18 Um dia depois dos atos antidemocráticos em Brasília, o dólar fechou em alta de 0,40%, vendido a R$ 5,25, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,30. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 0,40%, em janeiro. A Bolsa se mantém em leve alta de 0,20%, aos 109.188 pontos.

16h O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York afirma que as expectativas de inflação nos Estados Unidos continuam a cair no curto prazo, segundo pesquisa da instituição para o mês de dezembro de 2022. No médio prazo houve estabilidade ante o mês anterior, enquanto a de longo prazo teve leve alta.

Já as expectativas de gastos dos consumidores sofreu queda forte em dezembro, enquanto as expectativas de crescimento da renda atingiram nova máxima da série histórica. As expectativas para preços de residência subiram um pouco, aponta ainda.

No caso da inflação, a mediana das expectativas para ela dentro de um ano passaram de 5,2% em novembro a 5,0% em dezembro, na mínima desde julho de 2021 nesse levantamento. (AE)

15h30 O senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado para ser o novo presidente da Petrobras, disse que, por enquanto, as refinarias da Petrobras estão seguras. De acordo com ele, a estatal está em contato com secretarias de segurança dos Estados onde há presença da empresa para evitar um possível bloqueio e consequente desabastecimento.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 9, Prates confirmou que houve tentativa de bloquear refinarias da Petrobras para gerar desabastecimento de combustíveis.

Contudo, ele tranquilizou: “Está tudo seguro, pelo menos por enquanto, em refinarias da Petrobras.” (AE)

15h25 O Ibovespa sobe 0,56%, aos 109.569 pontos. Vale e Petrobras operam em alta moderada. Mineradora avança 0,22% e a estatal (PETR4) evolui 0.29%. O dólar se mantém reduz ganhos, mas se mantém em trajetória altista. Moeda americana se valoriza 0,64%, vendida a R$ 5.25.

14h09 A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Kansas City, Esther George, afirmou que a instituição tem um “grande desafio pela frente” para conseguir levar a inflação de volta à meta de 2% nos Estados Unidos.

Em entrevista à rádio KCUR, ela reafirmou o compromisso com essa meta, acrescentando que “os passos para chegar até lá não são simples”, com altas nos juros e também a redução do balanço.

De qualquer modo, ela disse acreditar que no contexto atual é possível desacelerar mais o aperto monetário.

Esther George comentou que, na avaliação dela, o Fed “está no caminho” para conter a inflação sem provocar “destruição na economia”.

A dirigente disse que a queda recente nos números de inflação é “um sinal muito encorajador” e que “provavelmente faria sentido desacelerar mais as altas nos juros”, nesse contexto, embora sem parar agora o aperto monetário em andamento. (AE)

13h53 Bolsa inverte a rota e passa a subir. Ibovespa ganha 0,56%, aos 109.568 pontos. Dólar se mantém na trajetória altista e sobe 0,82%, aos R$ 5,26.

12h07 Ibovespa segue em baixa, aos 108.572 pontos, em queda de 0,34%. Dólar acelera alta e toca os R$ 5,30, em ganhos de 1,53%.

11h26 O Ministério de Minas e Energia (MME) garantiu, por meio de nota distribuída nesta segunda-feira, 9, pela Secretaria de Comunicação Social do governo federal, a normalidade no abastecimento de combustíveis após os atos golpistas do domingo, 8.

“O MME, em articulação com as entidades vinculadas, tem garantido a normalidade do abastecimento nacional de combustíveis e o funcionamento adequado de refinarias, terminais e bases de distribuição”, diz a nota assinada pelo ministro Alexandre Silveira. (AE)

11h22 Bolsa aprofunda queda e recua 0,47%, aos 108.498 pontos. Moeda americana acelera alta e é vendida a R$ 5,29, em valorização de 1,35%.

10h48 Ibovespa opera em estabilidade com leve queda de 0,7%, aos 108.887 pontos. Dólar se mantém em alta forte e alcança R$ 5,28, em ganhos 1,06%.

10h47 O Banco Central Europeu (BCE) prevê que o avanço dos salários na zona do euro deverá ser “muito forte” nos próximos trimestres em relação aos padrões históricos, refletindo a solidez dos mercados de trabalho, que até o momento não foram afetados substancialmente pela desaceleração econômica.

Em artigo publicado nesta segunda-feira, o BCE destaca que, levando-se em consideração efeitos inflacionários, os salários reais são hoje substancialmente menores do que antes da pandemia de covid-19, o que deverá levar os sindicatos a exigir ajustes salariais mais robustos nas próximas rodadas de negociações.

Além do curto prazo, a esperada desaceleração da zona do euro e incertezas sobre a perspectiva econômica deverão restringir o avanço dos salários, diz o BCE. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda nesta segunda-feira, refletindo o risco político instaurado após atos golpistas e antidemocráticos. A Bolsa recua 0,39%, aos 108.536 pontos. Na sexta-feira, o índice subiu 1,23%, aos 108.963 pontos, depois de oscilar entre 107.641 e 109.432 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 27,1 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumulou queda de 0,70% na semana. Dólar se mantém na trajetória altista e sobe 1,13%, vendido a R$ 5,28.

9h05 O dólar abriu esta segunda-feira em alta com o mercado repercutindo os atos golpistas ocorridos no domingo em Brasília.

A moeda americana sobe 1,04%, vendida a R$ 5,29. Com esse movimento altista, o dólar interrompe uma sequência de quedas da semana passada.

Na sexta-feira, a divisa fechou em forte baixa de 2,17%, cotada a R$ 5,23. O dólar acumulou queda de 0,80% na primeira semana do ano.

Os atos terroristas contra a democracia brasileira promovem uma desconfiança em relação à estabilidade brasileira e afugenta o investidor estrangeiro.

Com isso, os ativos brasileiros se desvalorizam, em especial o real. A resposta mais assertiva do governo Lula pode aliviar a tensão e o mercado retornar à normalidade.

No domingo, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso brasileiro, o Palácio do Planalto e o Superior Tribunal de Justiça (STF). Até o final da noite de ontem, mais de 140 pessoas tinham sido presas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na segurança pública no Distrito Federal e, na madrugada desta segunda-feira, o STF acatou o pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias.

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