close

Bolsa recua pressionada por commodities e bancos; dólar sobe a R$ 5,14

A Bolsa recuou 1,54%, aos 109.212 pontos, depois de oscilar entre 108.752 e 110.907 pontos; o volume financeiro foi de R$ 18,41 bilhões

mercado financeiro

Mercado repercutiu as estimativas do Boletim Focus que estima inflação de 5,39% este ano | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de pouca liquidez com o feriado  nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou em queda firme pressionado pela Vale e bancos.

A Bolsa recuou 1,54%, aos 109.212 pontos, depois de oscilar entre 108.752 e 110.907 pontos. O volume financeiro foi de R$ 18,41 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula perdas de 0,48% em janeiro.

O Ibovespa foi pressionado pela Vale e pelos bancos que sofrem com o “efeito Americanas”. A Americanas, no final da sexta-feira, entrou com um pedido na justiça para que os bancos não executem as dívidas. Com isso, nesta sessão, os papéis das instituições financeiras apresentaram queda significativa. Bradesco perdeu 3,27%, BTG despencou 2,29%, Itaú, 1,59% e Banco do Brasil, 0,11%.

Já a Vale fechou em queda de 2,17%. Petrobras também teve um dia de perdas e recuou 2,52% (PETR4) e 3% (PETR3).

Na lista de piores desempenhos, a Americanas segue na liderança. A companhia derreteu 38,41%. BRF recuou 5,50%, Gol, 4,41%, Ambev, 5,04% e Meliuz, 4,46%.

Entre as maiores altas as ações de varejistas estão ganhando com a perda de investidores da Americanas. Magazine Luiza sobe 12,83%, Via Varejo, 11,81%, Pão de Açúcar, 2,39%, Carrefour, 3,59%. A Embraer, com alta de 3,62%, completou o ranking.

18h03 O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), anunciou a manutenção em 2,75% dos juros para empréstimos de médio prazo (MLF, em inglês), com prazo de um ano.

A autoridade monetária, no entanto, aumentou o volume de yuans injetados pela operação no mercado. O objetivo do banco central chinês é “manter a liquidez do sistema bancário adequada em um nível razoável”.

Para janeiro, o PBoC injetou 79 bilhões de yuans de liquidez extra para MLFs de 1 ano, totalizando 779 bilhões.

O ING aponta que o movimento antecede o feriado do Ano Novo Lunar chinês – quando a liquidez normalmente fica mais apertada – e que o mercado deve receber a ação como uma “medida de suporte”. No entanto, também alerta para um possível enfraquecimento do yuan no próximo mês, com a divulgação dos dados sobre vendas de varejo. (AE)

17h05 O contrato futuro de petróleo negociado em Londres fechou em queda nesta segunda-feira, 16, em meio a dúvidas sobre os efeitos econômicos da reabertura chinesa. A sessão foi marcada pelo volume de negócios reduzido, por conta de um feriado que manteve os mercados fechados nos Estados Unidos.

No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para fevereiro caía 1,18%, a US$ 78,92, por volta das 15h30 (de Brasília). Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março fechou em baixa de 0,96% (ou -US$ 0,82), a US$ 84,46. (AE)

17h Dólar fecha em alta de 0,83%, vendido a R$ 5,14, depois de oscilar entre R$ 5,09 e R$ 5,16.

16h56 O Ibovespa se mantém em queda firme em sessão de baixa liquidez. A Bolsa recua 1,62%, aos 109.118 pontos. A Vale e os bancos ainda pressionam o índice. A mineradora recua 1,95%, Bradesco, 3,47%, BTG, 4,95%, Itaú, 1,47% e Banco do Brasil recua levemente a 0,26%. O dólar sobe firme a 1,02%, vendido a R$ 5,14.

14h48 Os mercados acionários europeus fecharam na maioria com sinal positivo nesta segunda-feira, 16, em pregão com agenda esvaziada e com investidores se guiando por comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE) sobre os próximos passos de política monetária. Ainda, como as bolsas norte-americanas ficaram fechadas devido a um feriado local, o volume de negócios na Europa foi mais restrito.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,20%, a 7.860,07 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,31%, a 15.134,04 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,28%, a 7.043,31 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,46%, a 25.901,33 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,01%, a 8.880,80 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 também foi na contramão da maioria e recuou 0,26%, a 6.015,77 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

14h47 O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou, nesta segunda-feira, 16, que a escalada dos juros no Reino Unido não criou riscos à estabilidade financeira do país. O banqueiro central participa de sessão no Parlamento britânico.

Bailey ressaltou ainda que os mercados já superaram a instabilidade gerada pelo plano econômico da ex-primeira-ministra do país, Liz Truss, no ano passado. (AE)

14h44 Ibovespa segue em rota negativa e recua 1,57%, aos 109.208 pontos. Já o dólar avança 0,64%, vendido a R$ 5,12.

12h58 O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, prometeu nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin destacou que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo ministério da Fazenda, e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida.

“Tinha a possibilidade de ser cancelada a redução de 35% do IPI, e conseguimos que isso não fosse incorporado … A próxima meta é acabar com IPI, e acabar com IPI é pela reforma tributária”, declarou Alckmin a industriais.

O vice-presidente e ministro classificou a reforma tributária como “central” para promover o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da simplificação da cobrança de impostos. (AE)

12h50 Dólar se mantém no campo positivo e é vendido a R$ 5,12, em alta de 0,43%. Bolsa reduz ritmo de queda, mas ainda opera no vermelho. Ibovespa recua 1,43%, aos 109.329 pontos.

11h50 Bolsa acelera queda e recua forte em dia de baixa de liquidez no mercado. O índice perde 1,60%, aos 109.157 pontos. Vale e bancos despencam nesta sessão. A mineradora cai 2,80%, Bradesco, 3,14%, BTG, 3,65%, Itaú, 1,93%, Banco do Brasil, 0.11%. Os papéis do setor financeiro sofrem com o “efeito Americanas”. A companhia derrete 35,87% neste momento. Já o dólar opera em alta de 0,58%, vendido a R$ 5,12.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda de 0,78%, aos 110.047 pontos. Na sexta-feira, o referencial brasileiro fechou em baixa de 0,84%, aos 110.916 pontos, depois de oscilar entre 110.427 e 111.846 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 20,50 bilhões.

Mesmo com o desempenho negativo neste pregão, a Bolsa fechou em alta de 1,79% na semana. No mês, o índice acumula ganhos de 1,08%.

Já o dólar, depois da volatilidade da abertura, é vendido a R$ 5,11, em alta de 0,33%.

9h15 O dólar opera em volatilidade nesta segunda-feira, em dia de liquidez reduzida em função do feriado nos Estados Unidos.

A moeda americana recua levemente a 0,19%, vendida a R$ 5,09. Na sexta-feira, o dólar subiu 0,13% e fechou o dia cotado a R$ 5,10.

No entanto, no acumulado da semana, a moeda registrou queda de 2,47%, com a repercussão positiva que as reações do Governo Federal e outras instituições dos Três Poderes sobre os atos golpistas do domingo passado (08) tiveram no mercado financeiro. No ano, a desvalorização é de 3,25%.

No mercado interno, os investidores repercutem a elevação, pela quinta vez seguida, da estimativa de inflação no Boletim Focus. Segundo o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 deve chegar a 5,39%.

Na semana anterior, a expectativa era de uma inflação de 5,36%. Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), o mercado financeiro reduziu sua previsão estável de 0,78% para 0,77%. Já para a taxa básica de juros, a Selic, as projeções subiram de 12,25% para 12,50% ao ano para o fim de 2023. 

Abra sua conta

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra