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Bolsa desacelera, mas fecha no azul; dólar recua a R$ 4,81

O Ibovespa subiu 0,38%, aos 117.666 pontos, depois de oscilar entre 117.557 e 119.156 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 55,80 bilhões.

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Os investidores analisam dados do CPI dos EUA e a pesquisa de serviços no Brasil, que mostram o nível de atividade econômica dos países | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta moderada, após uma sessão em que chegou a tocar os 119 mil pontos. Na abertura, a Bolsa chegou a subir quase 2%, puxada pelas ações de commodities, como a Vale e Petrobras. Ao logo do dia, no entanto, perdeu tração acompanhando o desempenho destes papéis e fechou a sessão em alta moderada.

O referencial brasileiro subiu 0,38%, aos 117.666 pontos, depois de oscilar entre 117.557 e 119.156 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 55,80 bilhões. Com o resultado, o índice acumula queda de 1,04% na semana e em julho tem baixa de 0,36%. Já no ano, o referencial brasileiro sobe 7,23%.

Já o dólar fechou a sessão em queda firme de 0,90%, vendido a R$ 4,81. A moeda americana oscilou entre R$ 4,78 e R$ 4,86.

“Os dados de inflação americana vieram abaixo do esperado nos últimos 12 meses, o que deu impulso as bolsas mundiais e também fez com que o dólar fechasse em queda. Isso ocorreu porque o mercado espera que o Fed (Federal Reserve) poderá começar a estabilizar a subida de juros. Todas essas altas que tivemos até agora acabaram por proporcionar este controle da inflação”, disse Dierson Richetti, da GT Capital. “São números que dão condições técnicas para menos altas de juros.”

A Vale e a Petrobras, que sustentaram o bom desempenho do Ibovespa, fecharam em alta de 0,71% e 0,07%, respectivamente. Estes papéis, apesar de terem uma participação de perto de 30% no índice, não estiveram entre as maiores altas do dia. O destaque no ranking positivo foi a JBS, que subiu 9,05%, seguida por B3, 2,30%, PetroRio, 2,09%, Gerdau, 2,09% e Marfrig, que ganhou 2,03%.

Já na lista de piores desempenhos, o Pão de Açúcar foi o que mais perdeu, com queda de 5,82%. Méliuz caiu 4,42%, Azul, 4,28%, Petz, 3,39% e Via Varejo, 2,97%.

14h28 Os mercados acionários europeus fecharam com sólidos ganhos nesta quarta-feira, 12, após a desaceleração forte do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA ampliar expectativa por um Federal Reserve (Fed) menos agressivo nos próximos meses. Em Londres, o movimento foi potencializado pelos ganhos de bancos, depois que o teste de estresse do Banco da Inglaterra (BoE) comprovou solidez do setor no Reino Unido.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 1,83% a 7.416,11 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 1,47%, a 16.023 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 1,57%, a 7.333,01 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,75%, a 28.552,18 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,41%, a 9.462,40 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,95%, a 5.980,54 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

14h16 Ibovespa desacelera e tenta defender os 118 mil pontos. A Bolsa sobe 0,38%, aos 118.014 pontos. Dólar se mantém em baixa e recua 1,02%. A moeda americana é cotada, neste momento, a R$ 4,80.

14h14 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 12, que a definição da alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será implementado com a reforma tributária, dependerá da quantidade de exceções e regimes diferenciados, além da efetividade da redução da evasão pelo aumento da base a ser tributada.

As declarações vieram após entrevista da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que disse ser viável um IVA com alíquota entre 26% e 28% para manter a carga tributária neutra. Na Fazenda, a defesa era por um IVA com alíquota de 25%, mas a quantidade de exceções definidas pela câmara impacta esse cenário. Isso poderá ser revisto no Senado.

De acordo com o ministro, o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), irá ao Ministério da Fazenda para discutir o tema. Ontem, em coletiva, o parlamentar disse que gostaria de receber simulações do impacto da reforma. Ele alegou que a Câmara fez o modelo parar de pé e que agora o Senado terá de entender como funcionará para fazer os ajustes necessários no texto.

“A equipe está à disposição dele e as simulações são muito rápidas, porque o sistema de simulação já está montado. Tem duas variáveis importantes: o fim do gasto tributário da ordem de 5% do PIB, muito importante, e a diminuição da evasão, para padrões internacionais, com aumento da base, e a quantidade de excepcionalidades. É isso que vai fazer a alíquota média para uma reforma tributária neutra”, disse. (AE)

12h21 Ibovespa segue em alta firme e avança 0,91%, aos 118.636 pontos. Já o dólar recua 1,02%, vendido a R$4,80.

11h50 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem “cartas na manga” para aumentar a receita do governo sem elevar impostos no ano que vem, segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“Sei de pelo menos três que aumentariam receita sem aumentar impostos. São recursos excepcionais para o ano que vem, que é um ano difícil”, disse ela em entrevista à GloboNews, após ser questionada se havia possibilidade de um novo déficit primário nas contas públicas em 2024, dado que o plano do governo era fechar o ano que vem com um resultado equilibrado.

Segundo a ministra, a chance de um déficit primário em 2024 existe, mas a perspectiva ainda é de que será possível zerar o resultado negativo no ano que vem desde que as reformas econômicas sejam aprovadas – em particular a que devolve ao governo a vantagem nos julgamentos empatados no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e a reforma tributária – e que a taxa básica de juros, a Selic, caia.

“Passar de -1,0% para zero, com essas cartas na manga caso se efetivarem, vai ser possível. Na pior das hipóteses, nós não fechamos no núcleo, mas ficamos dentro da banda”, com déficit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), disse Tebet. (AE)

11h18 Ibovespa desacelera, mas segue no azul. Bolsa ganha 1,12%, aos 118.878 pontos. O índice chegou a superar os 119 mil pontos e subir mais de 1,5% no início da manhã.

Já o dólar se mantém em queda firme e perde 1,23%, vendido a R$ 4,79.

10h56 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, avaliou nesta quarta-feira, 12, que não há problema em se promulgar a reforma tributária de maneira fatiada. Ela alertou, no entanto, para os riscos de se votar o texto de forma separada, abrindo espaço para muitas exceções que, na prática, acabariam com as vantagens do novo sistema.

“Votar a reforma de forma fatiada é o pior dos mundos. Mas não há problema em promulgar a reforma de forma fatiada. Não temos pressa, mas o importante é que a tributária seja promulgada neste ano”, afirmou, em entrevista à GloboNews.

A ministra elogiou a escolha do senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator da reforma tributária no Senado, e citou a experiência do parlamentar como governador e ministro. (AE)

10h12 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta firme nesta quarta-feira e retoma o patamar de 118 mil pontos. A Bolsa sobe 1,14%, aos 118.551 pontos. No dia anterior, o índice fechou em queda de 0,33%, aos 117.554 pontos, depois de oscilar entre 115.703 e 117.941 pontos. O volume financeiro foi de R$ 27,80 bilhões.

Com o resultado da sessão, o referencial brasileiro acumula perdas de 1,13% na semana e de 0,45% em julho. No ano, entretanto, a Bolsa sobe 7,13%.

Já o dólar, aprofunda queda e recua 1,07%, vendido a R$ 4,80.

9h40 O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em junho ante maio, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,2% na comparação mensal de junho, vindo igualmente abaixo do consenso do mercado, de ganho de 0,3%.

Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3% em junho, desacelerando em relação ao aumento de 4% de maio. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 4,8% no mês passado, também perdendo força ante o avanço de 5,3% de maio.

Tanto o CPI anual de junho quanto seu núcleo ficaram abaixo das expectativas de mercado, de +3,1% e +5%, respectivamente. (AE)

9h15 O dólar opera em baixa com os investidores repercutindo os dados de inflação nos Estados Unidos. A moeda americana recua 0,17%, vendida a R$ 4,85.

Na véspera, a divisa fechou em baixa de 0,44%, cotada a R$ 4,86. Com o resultado desta sessão, o dólar acumula queda de 0,13% na semana. Em julho, a moeda sobe 1,50% e no ano, os ganhos são de 7,91%.

Os investidores aguardam a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês), marcada para amanhã. O consenso aponta para uma variação mensal de 0,3% do índice cheio entre maio e junho, o que representaria uma aceleração frente à leitura mais recente do CPI.

O indicador é um dos índices monitorados de perto pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para determinar a política monetária do país.

Por aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa mensal de serviços de maio. Segundo os dados, o volume de serviços prestados subiu 0,90% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de -1,6% para -1,5%.

O resultado de maio superou as expectativas de mercado, que era de alta de 0,4%.

Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 4,70% em maio, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,4% a 5,7%, com mediana positiva de 3,9%.

A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de alta de 4,80%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 6,40%, ante avanço de 6,80% até abril.

A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,5% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 7,1% na receita nominal.

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