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Ibovespa recua e engata a terceira queda seguida; dólar sobe

A Bolsa perdeu 0,73%, aos 116.681 pontos, depois de oscilar entre 116.703 e 117.936 pontos. O volume de negócios foi de R$ 20,10 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

Os investidores estiveram em busca de pistas sobre as medidas para controlar a inflação global | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda pela terceira sessão seguida. O referencial brasileiro perdeu 0,73%, aos 116.681 pontos, depois de oscilar entre 116.703 e 117.936 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 20,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula queda de 1,93% nesta semana. Em junho, no entanto, a Bolsa ganha 7,70% e no ano, 6,33%.

Já o dólar fechou em alta seguindo a tendência dos últimos dias. A moeda americana se valorizou 1,02% e foi vendida a R$ 4,84, depois de oscilar entre R$ 4,81 e R$ 4,87.

“A queda do Ibovespa hoje ocorreu, principalmente, a um movimento de realização de lucros por parte dos investidores. Na semana passada, o Ibovespa fechou a nona semana consecutiva de alta, portanto os investidores estão aproveitando a falta de indicadores, pois já foi divulgada a ata do Copom e IPCA-15 ontem, para colocar o lucro no bolso”, disse Andre Fernandes, da A7 Capital.

Entre as maiores quedas do dia o destaque foram as ações de empresas exportadoras. JBS perdeu 4,22%, BRF, 4,38%, Bradespar, 3,70%, Natura, 3,23% e Dexco, 3,61%.

Já no ranking dos melhores desempenhos, os papéis de empresas ligadas à economia doméstica foram os destaques do dia. Embraer ganhou 4,30%, Yduqs, 4,63%, Gol, 2,59%, Cogna, 1,98% e Hapvida, 1,47%.

15h53 Ibovespa segue no vermelho e perde 0,41%, aos 117.055 pontos. Dólar sobe 0,59% e é vendido a R$ 4,83.

13h55 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 28, em um dia marcado por evento do Banco Central Europeu (BCE), que reuniu em um painel presidentes de algumas das principais autoridades monetárias do mundo.

Comentários sobre as condições na zona do euro sugeriram um quadro com menor chance de recessão para a economia da região, o que deu algum impulso aos ativos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,74%, a 456,24 pontos.

Neste cenário, o FTSE 100 subiu 0,52%, a 7.500,49 pontos em Londres. O DAX avançou 0,64%, a 15.949,00 pontos, em Frankfurt. O CAC 40 teve alta de 0,98%, a 7.286,32 pontos, em Paris. O FTSE MIB ganhou 0,86%, a 27.637,46 pontos, em Milão. O Ibex 35 subiu 0,99%, a 9.485,70 pontos, em Madri. E o PSI 20 teve ganho de 0,36%, a 5.931,64 pontos, em Lisboa. (AE)

13h50 O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira, 28, que “não descarta” que a instituição possa decidir elevar os juros em reuniões consecutivas, mas também ressaltou que o Fed “não decidiu seus próximos passos”.

Ele participou de um painel durante fórum do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal, com a presença de outros presidentes de BCs.

Powell foi questionado sobre a decisão recente do Fed de manter a política monetária. Segundo ele, o Fed agora pretende tomar as decisões sobre aperto na política monetária “com maior tempo de diferença”.

O presidente do Federal Reserve afirmou que há um progresso “bem-vindo” no índice cheio da inflação nos Estados Unidos, porém ponderou que não vê “muitos progressos” no núcleo da inflação de serviços, que resiste. Ele considerou “surpreendente” que a inflação esteja sendo “tão persistente”.

Sobre a atividade econômica em seu país, Powell considerou que uma recessão “não é o cenário mais provável, mas é possível”.

Powell disse que vê sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho, mas este processo “está no começo”, e acrescentou que “parece haver um caminho” para um equilíbrio no emprego sem impacto muito significativo. (AE)

13h40 Ibovespa diminui as perdas, mas ainda opera no negativo. Bolsa perde 0,02%, aos 117.499 pontos. Dólar segue em alta e ganha 0,82%, vendido a R$ 4,84.

11h40 Bolsa segue em queda e perde 0,12%, aos 117.391 pontos. Já o dólar se mantém em alta, mas desacelera. Moeda americana sobe 0,88%, vendida a R$ 4,85.

11h30 A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira, 28, que “ainda há terreno a cobrir” no aperto da política monetária. Caso sua previsão se confirme, haverá alta de juros em julho, adiantou.

Ela participa de um painel durante fórum do BCE em Sintra, Portugal, ao lado de outros presidentes de bancos centrais.

Lagarde disse também que não pretendia antecipar a decisão de setembro do BCE. A dirigente ressaltou que o banco central reagirá aos indicadores, reunião a reunião.

A presidente do Banco Central Europeu afirmou ainda que a instituição não está considerando neste momento uma “pausa” no aperto monetário. Ela disse que ainda não vê evidências “firmes” de que o núcleo da inflação ao consumidor tenha se estabilizado na zona do euro. (AE)

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda em dia de atenções voltadas ao exterior. A Bolsa recua 0,35%, aos 117130 pontos. Na véspera, o índice recuou 0,62%, aos 118.242 pontos, depois de oscilar entre 117.490 e 119.147 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 20,20 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 9,15% em junho e de 7,75% no ano.

Já o dólar acelera alta e sobe 1,12%, vendido a R$ 4,86.

9h40 O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que o aumento de juros em julho já está “decidido”. “Não é uma indicação, está claro”, ressaltou ele, em entrevista à Bloomberg.

Guindos ainda comentou que a decisão monetária de setembro está em aberto e “será dependente de dados”. Segundo o dirigente, é necessário estudar os efeitos atrasados da política monetária sobre a economia, tendo em vista o aperto no crédito, projeções econômicas e tendência do núcleo da inflação.

“Não me preocupo sobre estagflação, mas nossas projeções consideram riscos de fraqueza na atividade econômica e dados não têm sido bons. Desaceleração econômica deve ganhar forma nos próximos meses”, destacou Guindos.

Contudo, ele também descartou a possibilidade de cortes nos juros básicos até que a inflação seja controlada no bloco. “o núcleo da inflação pode ser mais persistente do que esperamos”, avalia o dirigente. (AE)

9h10 O dólar abre em alta seguindo a tendência da sessão anterior. A moeda americana ganha 0,48%, vendida a R$ 4,82.

Na véspera, a divisa avançou 0,68%, cotada a R$ 4,79. Com o resultado desta sessão, o dólar acumula queda de 5,41% em junho e 9,08% no ano.

O mercado está mais averso ao risco e repercutindo as indicações de uma política monetária mais restritiva no mundo.

Esta quarta-feira é o último dia do Fórum do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal. O principal painel do dia contará com o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, a presidente do BCE, Christine Lagarde, o presidente do BC da Inglaterra, Andre Bailey e o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda.

Powell já informou que o Fed deve realizar novas altas nos juros para trazer a inflação nos Estados Unidos para a meta de 2% ao ano.

Já a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a inflação da zona do euro está muito alta e assim continuará por muito tempo.

Neste contexto, Lagarde reiterou que o BCE precisa elevar seus juros a níveis “suficientemente restritivos” e mantê-los nesse patamar “pelo tempo que for necessário”.

Lagarde reiterou que a instituição está comprometida a cumprir sua meta de inflação de 2%, “não importa o que vier”.

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