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Bolsa tem leve alta após tombo da véspera; dólar recua a R$ 5,04

Bolsa subiu 0,44%, aos 104.366 pontos, depois de oscilar entre 103.086 e 104.615 pontos; o volume financeiro foi de R$ 23,70 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Investidores ficaram atentos às pistas sobre a condução dos juros para controlar a inflação nas principais economias | Foto: Getty Images

Fechamento: Após uma sessão de perda firme, o Ibovespa fechou a quinta-feira em alta. A Bolsa subiu 0,44%, aos 104.366 pontos, depois de oscilar entre 103.086 e 104.615 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 23,70 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 2,44% em abril e queda de 4,89% no ano. Na semana, o índice perde 1,80%.

Já o dólar fechou em queda esta quinta-feira após forte alta de ontem, quando voltou a superar os R$ 5. A moeda norte-americana caiu 0,54%, cotada a R$ 5,05. A semana, porém, termina com alta de 2,92%. 

“Ibovespa em leve alta hoje e dólar em queda. O movimento do dólar acaba sendo natural depois da alta de ontem, uma vez que a tendência ainda é de queda para a moeda americana. Em função de uma agenda econômica esvaziada e por ser véspera de feriado, vimos o índice desde cedo operando perto da estabilidade com um volume muito baixo. A correção que vimos hoje, mesmo que sem muita força, é em função da queda acentuada de ontem e pelo impacto positivo do pacote de medidas do governo para estímulo do crédito”, disse Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

Entre as maiores altas do dia o destaque ficou com a ação da Hapvida, que avançou 5,28%, Grupo Soma, que ganhou 3,19%, Petz, 5,81%, Carrefour que evoluiu 1,25% e Rede D’Or, que subiu 1,14%.

Já no lado negativo, Usiminas foi a ação que mais perdeu, com queda de 3.10%, Embraer, 1,03%, Braskem, 1,68%, Suzano, 0,91% e Vale que se desvalorizou 1,48%.

15h02 As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta segunda-feira, 20, em uma sessão na qual foram pressionadas pela divulgação de balanços que levaram a recuos relevantes nas ações. Além disso, um indicador apontou uma inflação persistente na Alemanha, enquanto dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sinalizaram uma continuidade na alta de juros. O dia contou ainda com a divulgação da ata do encontro mais recente da autoridade monetária, e analistas observaram sinais que apontam para novas altas nas taxas.

No setor corporativo, a ação da Renault recuou 7,64% em Paris, após a montadora francesa ter publicado balanço. O resultado ajudou a pressionar o CAC 40, que caiu 0,14%, a 7.538,71 pontos. A companhia registrou alta na receita no primeiro trimestre e reafirmou projeção financeira para este ano, mas também advertiu que continua a enfrentar problemas logísticos. Mineradoras estiveram sob pressão em Londres, com Rio Tinto tendo baixa de 1,34% após divulgar relatório de produção. O FTSE 100 subiu 0,05%, aos 7.902,61 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 7,5% em março, na comparação anual. O resultado mostra desaceleração considerável, após ganho de 15,8% visto em fevereiro, mas segue em nível forte. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,61%, aos 15.795,97 pontos. Já em Milão, o FTSE MIB caiu 1,10%, aos 27.627,12 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve baixa de 0,47%, aos 9.450,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 1,00%, aos 6.159,96 pontos. Neste cenário, o Stoxx 600 recuou 0,16%, aos 467,36 pontos. (AE)

14h57 Ibovespa opera em alta de 0,57%, aos 104.509 pontos. Já o dólar se desvaloriza 0,69%, vendido a R$ 5,04.

14h56 O Banco Central (BC) pediu projeções mensais de núcleos de inflação e estimativas fiscais de longo prazo na pesquisa pré-Copom de maio. O encontro será nos dias 2 e 3 do mês que vem. Na quarta-feira, 19, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a inflação brasileira tem diminuído, mas que os núcleos, itens menos voláteis, que costumam indicar a tendência inflacionária, estão resilientes. “O trabalho não está feito ainda e precisamos ser persistentes.”

No questionário pré-Copom, além da tradicional pergunta de projeções para a inflação de 2023 e 2024, o BC também pediu estimativas mensais para o IPCA – índice oficial de inflação – de abril a junho, assim como as previsões para a média dos núcleos para os mesmos meses.

Outra novidade é o tópico que trata do cenário de longo prazo para a dívida bruta e a dívida líquida do País. O BC pede a projeção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) para as duas variáveis em 2032 e pergunta qual é o valor máximo observado entre 2023 e 2032, com discriminação de em que ano ocorre. (AE)

14h10 A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em Cleveland, Loretta Mester, afirmou, nesta quinta-feira, 20, que a autoridade monetária terá que aumentar juros ao pico superior a 5% e mantê-lo nesse nível por algum tempo. Atualmente, a taxa básica está na faixa entre 4,75% e 5,00%.

Em discurso em Ohio, a dirigente reconheceu progressos recentes na estabilização de preços, mas reforçou que a inflação segue “muito alta” nos Estados Unidos e demonstra sinais de estar “teimosa”.”A demanda ainda está superando a oferta nos mercados de produtos e de trabalho”, explicou.

Loretta Mester, que não tem direito a voto nas reuniões deste ano do Comitê Federal Aberto (FOMC), assegurou que o ciclo de aperto monetário está mais perto do fim.

“Precisamente quanto mais alta a taxa dos Fed Funds precisará ir a partir daqui e por quanto tempo a política precisará permanecer restritiva dependerão dos desdobramentos econômicos e financeiros”, comentou a dirigente. (AE)

13h47 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 20, que o governo pretende solucionar a questão da taxação do e-commerce seguindo o exemplo de países desenvolvidos, com um imposto digital. O ministro também disse que a alternativa atende a sinalização do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu uma solução administrativa negociada com o comércio eletrônico.

“Quando o consumidor comprar, ele estará desonerado de qualquer recolhimento de tributo. Será feito pela empresa sem repassar nenhum custo adicional”, declarou. Questionado sobre a garantia de que não haverá repasse, Haddad afirmou que é “compromisso deles”, em referência às empresas que aderiram ao plano de conformidade.

A declaração foi dada após reunião do ministro com representantes da varejista chinesa Shein, em São Paulo. (AE)

13h40 Ibovespa sobe 0,29%, aos 104.250 pontos. Já o dólar recua 0,53%, vendido a R$ 5,04 pontos.

11h54 Bolsa segue no campo positivo e ganha 0,30%, aos 104.222 pontos. Dólar se mantém em queda e perde 0,61%, vendido a R$ 5,04.

11h27 Em discurso feito nesta quinta-feira, 20, na abertura do Lide Brazil Conference em Londres, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a “redução imediata” da taxa de juros e voltou a prometer “rapidez” na aprovação do projeto do novo arcabouço fiscal enviado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)

Alvo de críticas do governo e do PT por não reduzir a taxa de juros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava na plateia.

“Continuo defendendo a autonomia do Banco Central, mas precisamos encontrar um caminho para a redução imediata da taxa de juros. Esse é o desejo da economia e do mercado”, disse Pacheco.

O presidente do Senado disse, ainda, que é preciso atacar as “marolas e ruídos” que impedem a redução da taxa de juros.

Rodrigo Pacheco garantiu que o projeto do arcabouço será votado em maio no plenário do Senado e elogiou o texto enviado pelo governo. (AE)

11h18 Ibovespa vira a rota e passa a operar no positivo. Bolsa ganha 0,36%, aos 104.290 pontos. Já o dólar segue se desvalorizando e perde 0,58%, vendido a R$ 5,04.

10h44 Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos avançaram 5 mil na semana encerrada em 15 de abril, de 240 mil (dado revisado, de 239 mil antes informado) a 245 mil, informou nesta quinta-feira, 20, o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 240 mil. Os pedidos continuados de auxílio-desemprego, que saem com uma semana de atraso, tiveram alta de 61 mil, a 1,865 milhão de solicitações na semana anterior. (AE)

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, segue tendência de baixa nesta quinta-feira, depois de recuar quase 3 mil pontos, na véspera. Neste momento, o referencial brasileiro perde 0,70%, aos 103.196 pontos.

Na véspera, o índice fechou em queda de 2,12%, aos 103.912 pontos, depois de oscilar entre 103.603 e 106.148 pontos. O volume financeiro foi de R$ 24,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,99% em abril e queda de 5,31% no ano. Na semana, o índice perde 2,23%.

Já o dólar se firma no campo negativo e perde 0,20%, vendido a R$ 5,06.

9h51 Os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) consideraram, na mais recente reunião de política monetária, que as tensões financeiras recentes eram “fonte de incerteza significativa” para o crescimento econômico e também a inflação, revelou a ata do encontro, publicada nesta quinta-feira, 20. O documento aponta que o comando do BCE reforçou que reagirá aos dados, mas também mostra que houve um acordo na reunião para sinalizar que, caso não tivesse havido a turbulência, o cenário-base seria de elevação maior nos juros.

A ata mostra que, em caso de maior calma no setor bancário, a inflação voltaria ao primeiro plano na preocupação dos dirigentes. Eles enfatizaram na reunião o fato de que ela seguirá “muito elevada por muito tempo”, reforçando a necessidade de manter política monetária apertada para conter a trajetória dos preços. O BCE ainda vê alguns riscos de alta para a inflação, e também riscos de baixa para o crescimento. (AE)

9h15 O dólar opera entre perdas e ganhos neste início de pregão pré-feriado de Tiradentes no Brasil. Neste momento, a moeda americana recua moderadamente 0,15%, vendida a R$ 5,07.

Na véspera, a divisa, que estava há uma semana cotada abaixo de R$ 5, retomou este patamar e fechou em alta de 2,23%, na cotação máxima do dia R$ 5,08. A mínima intradiária da divisa foi de R$ 5.

Com isso passou a acumular ganho de 3,47% na semana e de 0,39% em abril. No ano, se desvaloriza 3,49%.

O investidor ainda está receoso com os rumos das políticas momentárias pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos.

Ontem, foi divulgado o Livro Bege, que é um sumário do desempenho da economia americana, e indicou que os preços ao consumidor aumentaram devido à demanda ainda elevada.

“A mensagem foi de que o juro não deve cair tão cedo lá fora como o mercado esperava. Os investidores já apostavam em um corte antecipado da taxa de juros. Foi uma mensagem um pouco mais dura do Fed (Federal Reserve, banco central americano)”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o programa Radar Safra desta quinta-feira.

E juro mais alto nos Estados Unidos implica em valorização do dólar perante outras moedas, como o real.

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