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Em dia de baixa liquidez, Bolsa fecha no vermelho; dólar sobe

Ibovespa recuou 0,52%, aos 110.333 pontos, depois de oscilar entre 110.195 e 111.168 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 11,90 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu o fim do receio de calote da dívida americana e possível recessão mundial | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou hoje em baixa, mesmo com o acordo para o fim do teto da dívida americana. A Bolsa caiu em razão da baixa liquidez no mercado mundial por causa dos feriados nos Estado Unidos e Reino Unido.

Com isso, o índice recuou 0,52%, aos 110.333 pontos, depois de oscilar entre 110.195 e 111.168 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 11,90 bilhões.

O resultado desta sessão fez o Ibovespa acumular alta de 5,65% em maio e de 0,55% no ano.

Já o dólar encerrou a segunda-feira em alta e retornou ao patamar de R$ 5. A moeda americana subiu 0.46%, vendida a R$ 5,011 depois de oscilar entre R$ 4,974 e R$ 5,017.

Ontem, no final da noite, o governo americano encerrou um impasse que deixou os Estados Unidos à beira de dar o seu primeiro calote na história. O plano precisa agora ser aprovado pelo Congresso, mas a data limite para aprovação é até 5 de junho. A última vez que o país chegou tão perto do calote foi em 2011.

“Boas notícias”, declarou Biden na noite deste domingo na Casa Branca. “O acordo evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história de nossa nação”, disse ele. E acrescentou; “Retira a ameaça de um calote catastrófico da mesa.”

“O acordo já era esperado pelo mercado e não fez nenhum preço no Brasil. Talvez traga algum otimismo de curto prazo lá fora”, disse Leandro Petrokas, da Quantzed. “Em relação ao dólar, é um movimento de ajuste, assim como nos juros futuros.”

Entre as ações que fecharam no negativo, os destaques ficam com o da Vale e os da Petrobras. As duas empresas juntas representam quase 30% do Ibovespa.

A mineradora, mesmo com a recuperação do preço do minério ferro na China, fechou em queda moderada de 0,56%.

Nesta segunda-feira, o contrato futuro da principal matéria-prima do aço, para entrega em setembro, subiu de 4,89%, a 719 yuans (US$ 104,02) a tonelada.

Já os papéis da Petrobras caíram 0,22% (PETR4) e 0,53% (PETR3).

Entre as maiores quedas do dia, os destaques foram BRF, que caiu 3,29%, Vibra, 3,74%, Energiza, 2%, Fleury, 2,31% e Minerva, que perdeu 2,01%.

No lado positivo, Cogna ganhou 3,99%, CVC, 3,36%, Raízen, 2,31%, Eztec, 2,80% e IRB-Br, que subiu 2,11%.  

15h43 O acordo firmado pelo republicano e presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, com o presidente norte-americano, Joe Biden, deixou uma ala do Partido Republicano insatisfeito com as concessões feitas durante a negociação. A medida suspende o limite de endividamento do país, antes fixado em US$ 31,4 trilhões, por dois anos, até 1º de janeiro de 2025.

Com o acordo, o teto da dívida deixa de ser um problema para a gestão de Biden até o fim de seu mandato, em 2024. Esta concessão, aliada ao aumento dos gastos públicos em cerca de US$ 4 trilhões, não foi bem recebida por parte bancada republicana.

O projeto deve ser votado na Câmara na quarta-feira, 31, segundo McCarthy, e precisa de apoio de ambos os partidos para avançar. (AE)

15h22 Bolsa segue em queda e recua 0,29%, aos 110.639 pontos. Dólar sobe 0,19%, vendido a R$ 5.

15h21 O Tesouro Nacional encerrou abril com R$ 1,053 trilhão no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 8,19% maior em termos nominais que os R$ 973,56 bilhões que estavam na reserva em março.

O montante ainda é 1,57% maior que o observado em abril de 2022 (R$ 1,037 trilhão).

No fim de abril, o colchão era suficiente para honrar 8,55 meses de vencimentos de títulos.

O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa.

O órgão trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos. (AE)

14h45 Os contratos futuros de petróleo oscilaram perto da estabilidade nesta segunda-feira, 29. A notícia de que houve acordo entre governo e oposição para elevar o teto da dívida nos Estados Unidos deu algum apoio aos negócios, mas o impulso não se sustentou, em dia com menos negociações, por causa de feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Além disso, havia expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), no início de junho.

O Brent para agosto fechou em alta de 0,16% (US$ 0,12), em US$ 77,10 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Por volta das 14 horas (de Brasília), o contrato do WTI para julho subia 0,40%, a US$ 72,96 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O acordo entre o governo do presidente Joe Biden, do Partido Democrata, e a oposição do Partido Republicano, que controla a Câmara dos Representantes, retirou incerteza dos mercados.

A reação, porém, foi afetada pelo fato de que havia feriado nos EUA, com bolsas fechadas também em Londres por feriado local.

Nesse contexto, o petróleo chegou a subir no início do dia, mas o fôlego não se sustentou, com a commodity operando perto da estabilidade. Havia expectativa pela reunião da Opep+, com dúvidas sobre se o grupo poderá cortar mais a oferta para apoiar os preços. (AE)

14h27 Integrante do Banco Central Europeu (BCE), Pablo Hernández de Cos afirmou nesta segunda-feira, 29, ser provável que a autoridade esteja mais perto do fim do ciclo de aperto, mas que as informações disponíveis atualmente indicam que ainda há algum caminho a percorrer no endurecimento da política monetária para se alcançar a meta de inflação de 2% no médio prazo.

De Cos comentou, em evento online do Instituto de Cuestiones Internacionales y Política Exterior (Incipe), que os dirigentes resolveram, na última reunião do BCE, que não é conveniente antecipar quais serão as decisões de política futuras e que vão analisar os dados por vir.

O representante espanhol falou, na ocasião, em favor da união monetária europeia, e defendeu a conclusão da união bancária na região, com a construção de um sistema europeu de garantia de depósitos, e o avanço no estabelecimento da união de mercados de capitais, a fim de aumentar a resiliência a perturbações macrofinanceiras. (AE)

13h49 Apesar do aumento da competição e do número de cartões de crédito nos últimos anos, o mercado continua dominado pelos cinco grandes bancos, concluiu o Banco Central, segundo o boxe “Perfil de utilização de cartões de crédito no Brasil”, do Relatório de Economia Bancária divulgado nesta segunda-feira, 29. O documento completo será publicado no dia 6 de junho, às 8 horas.

Segundo o BC, com a entrada de novos players no segmento de cartões pós-pago, e o consequente aumento da competição, uma parcela significativa da população brasileira passou a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Mas, independentemente do número de vínculos, o saldo devedor fica concentrado nos cinco grandes bancos, com mais de 60% em qualquer cenário.

Em junho de 2022, a quantidade de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Com base no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR), o BC identificou que 84,7 milhões de clientes possuíam saldo devedor maior que zero em junho de 2022, um número 30,9% maior ante o mesmo mês de 2019 (64,7 milhões).

O crescimento do mercado foi impulsionado principalmente pela atuação das instituições predominantemente digitais, que, no período analisado, aumentaram em 27,6 milhões de indivíduos suas bases de usuários. Esse grupo também apresentou o maior crescimento do saldo devedor dos clientes entre junho de 2019 e de 2022, de 292,3%. (AE)

13h46 O Ibovespa se mantém em queda neste momento. A Bolsa recua 0,47%, aos 110.390 pontos. Já o dólar sobe 0,15%, vendido a R$ 5.

13h44 As bolsas da Europa fecharam em baixa moderada nesta segunda-feira, 29, em pregão de liquidez reduzida por conta de feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido. A convocação de nova eleição na Espanha mitigou o efeito positivo do acordo para elevar o teto da dívida norte-americana, o que manteve a cautela no Velho Continente.

Em Madri, o índice Ibex 35 encerrou a sessão em baixa de 0,12%, a 9.180,10 pontos, conforme cotação preliminar. O índice DAX, de Frankfurt, perdeu 0,20%, a 15.952,73 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, cedeu 0,21%, a 7.303,81 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,36%, a 26.617,35 pontos. Exceção, o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,08%, a 5.870,83 pontos. (AE)

11h58 Ibovespa se mantém no campo negativo em dia de baixa liquidez no mercado com feriado nos Estados Unidos e na Europa. A Bolsa recua 0,27%, aos 110.634 pontos. Já o dólar sobe 0,37%, vendido a R$ 5.

11h06 Bolsa vira para queda e recua 0,36%, aos 110.508 pontos. Já o dólar opera em quase estabilidade, com leve alta de 0,02%, vendido a R$ 4,989

10h40 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 29, que a única medida provisória em vias de perder a validade que preocupa o governo é a do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), mas que a alternativa de um projeto de lei deve avançar, com nomeação de relator nesta semana.

“A única MP que preocupa é a do Carf. A do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) não vai ser votada, eu acho. Sobre a do Carf nós combinamos com o (presidente da Câmara, Arthur) Lira de mandar um PL com urgência constitucional e ele deve nomear um relator para o PL nesta semana”, comentou, ao chegar ao Ministério da Fazenda.

O governo quer restabelecer o voto de qualidade no Carf, mas aceitou fazer a mudança por projeto de lei, ainda que possa haver um vácuo entre o fim da vigência da MP e a votação da proposta. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa americana, abre em alta moderada de 0,07%, aos 111.024 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa ganhou 0,77%, aos 110.905 pontos, depois de oscilar entre 109.900 e 111.705 pontos. O volume de negócios foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado da sessão, o índice fechou a semana em estabilidade em leve alta de 0,15%. No mês, o referencial brasileiro acumula alta de 6,20% e no ano, 1,07%.

Já o dólar opera, neste momento, em queda leve de 0,06%, vendida a R$ 4,985.

9h10 O dólar abriu em volatilidade nesta segunda-feira, com os investidores repercutindo o acordo para o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.

A moeda americana opera em quase estabilidade, neste momento, com queda de 0,01%, vendida a R$ 4,98. Na sexta-feira, a divisa fechou em queda firme de 0,94%, cotada a R$ 4,98. Com o resultado, o dólar recua 5,49% no ano e em maio, a alta é de 0,01%.

Ontem, no final da noite, o governo americano encerrou um impasse que deixou os Estados Unidos à beira de dar o seu primeiro calote na história. O plano precisa agora ser aprovado pelo Congresso, mas a data limite para aprovação é até 5 de junho. A última vez que o país chegou tão perto do calote foi em 2011.

“Boas notícias”, declarou Biden na noite deste domingo na Casa Branca. “O acordo evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história de nossa nação”, disse ele. E acrescentou; “Retira a ameaça de um calote catastrófico da mesa.”

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