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Bolsa fecha em queda com a política local no radar

A Bolsa recuou 0,78%, aos 112.040 pontos, depois de oscilar entre 111.734 e 113.024 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 26,10 bilhões

investidor analisa gráficos do mercado financeiro em um celular

Investidores monitoraram a política econômica no Brasil e a iminente recessão nos EUA | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira com o mercado ainda repercutindo os desencontros da equipe econômica e a possível recessão nos Estados Unidos.

A Bolsa recuou 0,78%, aos 112.040 pontos, depois de oscilar entre 111.734 e 113.024 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 26,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumulou ganhos de 1,01% na semana e de 2,10% em janeiro.

“Com a agenda fraca hoje, o mercado acabou formando preço negativo com às críticas do presidente Lula sobre a autonomia do Banco Central e consequências sobre algumas devoluções de recursos da Americanas que foram bloqueados por alguns dos principais Bancos”,  disse Lucas Almeida, da AVG Capital.

Entre os piores desempenhos o destaque ficou com a Americanas, que teve o seu último pregão. A companhia perdeu 34%.

Alpargatas também teve um dia de baixa e recuou 5,90%, seguida de Cosan, com perda de 4,41%. Completam a lista a Suzano e a Rede D’Or que caíram 4,03% e 3,96%, respectivamente.

Já no campo positivo, 3R Petroleum foi a ação que mais subiu, com alta de 3,48%. BRF subiu 2,33%, Banco do Brasil, 2,45%, CSN, 2,45% e Usiminas, 2,73%.

Lá fora, Dow Jones ganhou 1%, S&P500, 1,89% e Nasdaq, 2,66%.

17h06 O dólar fechou em alta de 0,72%, vendido a R$ 5,20, depois de oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,23. Com o resultado, a moeda americana acumulou alta de 1,98% na semana.

16h08 Ibovespa se mantém no campo negativo e recua 0,84%, aos 111.912 pontos. Dólar desacelera mas se mantém em alta. Moeda americana sobe 0,35%, vendida a R$ 5,19.

14h12 Dólar se mantém em alta e é vendido a R$ 5,21, com ganhos de 0,78%. Ibovespa se firma nos 111 mil pontos, em queda de 0,82%, aos 111.997 pontos.

12h15 O Ibovespa segue em queda, mas em ritmo menor. A Bolsa perde 0,76%, aos 112.059 pontos. Já o dólar sobe a 0,60%, vendido a R$ 5,20.

11h51 Os investidores estrangeiros elevaram na quinta-feira, 19, suas posições aplicadas no mercado de juros, em termos líquidos. O estoque de contratos em aberto vendidos em taxas/comprados em PU desses players passou de 2.707.367 para 2.744.391 contratos em aberto, uma diferença de 37.024 contratos. As informações são da B3.

Já os investidores locais reduziram a posição líquida vendida em taxa, passando de 1.857.934 para 1.707.821 contratos em aberto, com menos 150.113 contratos. (AE)

11h24 Bolsa segue no vermelho e perde 0,86%, aos 111.952 pontos, pressionada por Petrobras. Estatal recua 0,85% (PETR4). Dólar se mantém na rota positiva e é vendido a R$ 5,21, em alta de 0,88%.

10h31 Depois de uma abertura mais modesta, o Ibovespa aprofundou a queda e perde os 112 mil pontos. A Bolsa recua 0,89%, aos 111.914 pontos. Dólar acelera alta e é vendido a R$ 5,23, com ganhos de 1,12%.

10h23 Em discurso no Encontro do Festival da Primavera de 2023, o presidente da China, Xi Jinping, disse que o país deverá “se esforçar para alcançar uma melhoria geral na recuperação econômica” e que não se concentrarão em “falsas alegações”. O discurso do presidente foi divulgado pela agência estatal de notícias Xinhua.

A China vem tomando um papel de destaque desde a sua reabertura com a abolição da política de “covid-zero”, porém em um momento no qual diversas outras nações do mundo enfrentam risco de recessão, o que reduz a demanda pela importação de produtos chineses.

Xi disse que o governo “ainda está lutando contra a pandemia”, mas sem entrar em detalhes em relação a estatísticas atuais do vírus no país ou novas medidas que podem ou não ser adotadas. (AE)

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em leve queda. A Bolsa recua 0,13%, aos 112.777 pontos. No dia anterior, o índice fechou em alta de 0,62%, aos 112.921 pontos, depois de oscilar entre 111.306 e 113.171 pontos.

O volume dos negócios desta sessão foi de R$ 25 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 2,90% em janeiro e de 1,81% na semana.

Já o dólar se mantém na rota positiva e avança 0,46%, vendido a R$ 5,19.

9h10 O dólar opera em alta na última sessão da semana marcada pelo alívio das commodities e aumento do risco fiscal no Brasil.

A moeda americana é vendida a R$ 5,18, em alta de 0,21%. Na véspera, o dólar subiu 0,17% e fechou o dia vendido a R$ 5,1702. Com o resultado, a moeda acumula alta de 1,25% na semana e queda de 2,04% no ano.

No mercado local, os investidores ainda monitoram os passos do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à política econômica no Brasil.

Na quarta-feira, Lula concedeu entrevista e criticou a autonomia do Banco Central (BC) considerada por ele por “bobagem” e as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para ele, a inflação fixada em 3,5% para este ano, pode provocar um arrocho na economia o que impede o crescimento do país. O mercado ficou em polvorosa e abriu com o dólar disparando.

Durante a tarde, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há nenhuma pré-disposição do governo de fazer qualquer mudança na instituição. A fala agradou e tranquilizou investidores.

Lá fora, os olhos estão atentos aos desdobramentos das medidas do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para controlar a inflação nos Estados Unidos e afastar o risco de recessão no país, cada vez mais iminente.

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