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Bolsa se descola do exterior e recua; dólar fecha em queda, perto de R$ 4,90

A Bolsa caiu 0,40%, aos 106.457, depois de oscilar entre 106.219 e 107.037 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 22,2 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O mercado financeiro ainda refletiu os dados econômicos divulgados esta semana que indicam desaceleração da inflação em vários países | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa se descolou do exterior e fechou em queda. A Bolsa caiu 0,40%, aos 106.457, depois de oscilar entre 106.219 e 107.037 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 22,2 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 5,59% na semana e de 4,49% no mês. No ano, o índice recua 2,99%.

Já o dólar fechou mais uma vez no campo negativo, seguindo a tendência dos últimos pregões. A moeda americana caiu 0,31%, vendido a R$ 4,92, depois de oscilar entre R$ 4,89 e R$ 4,93.

Com a baixa nesta sessão, a moeda americana passou a acumular perdas de 2,8% no mês e de 6,7% no ano.

“Ibovespa recuou em um movimento de realização de lucros, visto que a bolsa subiu mais de 5% ao longo da semana. Outro fator foi o minério de ferro que caiu hoje, o que acaba impactando ações do setor, principalmente Vale, que tem a maior participação no índice”, disse, André Fernandes, da A7 Capital. A mineradora recuou 1,35%.

Já o dólar, segundo ele, foi afetado mais pelo ambiente externo, como os dados de inflação nos Estados Unidos. “Com a inflação por lá arrefecendo, o dólar está se enfraquecendo no mundo todo, e não somente contra o real, demonstrando que os agentes estão colocando no preço uma possível recessão no mercado americano. O real acabou performando melhor que as outras moedas, pois os estrangeiros voltaram a entrar na nossa bolsa, o que acelerou a queda do dólar para baixo dos R$ 5”, ressaltou Fernandes.

Hoje, foi divulgado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu 0,5% em março ante fevereiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do PPI no mês passado.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,1% na comparação mensal de março, ficando também abaixo do consenso do WSJ, de alta de 0,2%.

No confronto anual, o PPI teve alta de 2,7% em março, desacelerando em relação ao acréscimo de 4,9% observado em fevereiro. Já o núcleo do PPI registrou avanço anual de 3,6% em março, depois de aumentar 4,5% no mês anterior.

Este dado, aliado a desaceleração da inflação ao consumidor, o CPI, divulgado no dia anterior, deu impulso para as bolsas americanas fecharem no azul. Dow Jones subiu 1,14%, S&P500, 1,33% e Nasdaq ganhou 1,99%.

13h51 Ibovespa segue no campo negativo e recua 0,42%, aos 106.447 pontos. As bolsas americanas, no entanto, renovam as máximas do dia. Dow Jones sobe 0,66%, S&P500, 0,85% e Nasdaq, 1,55%.

Dólar diminui o ritmo de queda, mas em desvalorização de 0.12%, vendido a R$ 4,91.

13h48 A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta quinta-feira, 13, que a prioridades dos bancos centrais deve seguir sendo a luta contra inflação, visto que a pressão da inflação subjacente segue alta, e que restaurar a estabilidade de preços é uma prioridade do Fundo.

Falando durante o quarto dia da Reunião de Primavera do FMI, Georgieva destacou que o mundo não está exatamente na “melhor posição” econômica atualmente.

“Vemos os ricos crescendo, mas temos registros dos últimos anos que nos ajudarão a ser resilientes”, indicou a autoridade.

A diretora-gerente do fundo também avaliou a necessidade do investimentos em energias renováveis no contexto mundial.

Segundo Georgieva, a estimativa é que o planeta precise de US$ 1 trilhão de investimentos anuais para o tema. Entretanto, ela acrescenta que o valor deverá ser convertido em crescimento da economia e de empregos. (AE)

12h16 O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu 0,5% em março ante fevereiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do PPI no mês passado.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,1% na comparação mensal de março, ficando também abaixo do consenso do WSJ, de alta de 0,2%.

No confronto anual, o PPI teve alta de 2,7% em março, desacelerando em relação ao acréscimo de 4,9% observado em fevereiro. Já o núcleo do PPI registrou avanço anual de 3,6% em março, depois de aumentar 4,5% no mês anterior. (AE)

12h11 A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023, em 2,6%, segundo documento mensal publicado nesta quinta-feira, 13. Para 2022, o cartel revisou levemente para cima sua estimativa para o avanço do PIB mundial, de 3,2% de 3,3%.

Para este ano, a Opep reafirmou sua projeção de crescimento dos EUA, em 1,2%, e também da zona do euro, em 0,8%.

No caso da China, o cartel segue prevendo expansão de 5,2% em 2023. (AE)

12h10 Após a polêmica envolvendo a taxação de produtos importados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é preciso garantir igualdade de tratamento entre empresas estrangeiras e brasileiras. “E isso não está acontecendo hoje”, afirmou, em entrevista ao portal Metrópoles antes de embarcar com a comitiva presidencial de Xangai para Pequim, na China.

Segundo o ministro, há muita “desinformação” sobre o assunto e não há planos de aumentar impostos, nem de “acabar” com o comércio eletrônico.

Nesta semana, a Fazenda confirmou que vai acabar com a isenção de até US$ 50 para o envio de mercadorias do exterior entre pessoas físicas.

O movimento foi realizado após reclamação de varejistas brasileiros sobre uma possível concorrência desleal de sites estrangeiros, que estariam usando de forma inapropriada a vantagem tributária para pessoa física.

“Ninguém está pensando em aumentar imposto. O que está se reclamando por parte de algumas empresas é que está havendo concorrência desleal por alguns sites, não por todos. Isso está sendo investigado e pode ser coibido”, disse Haddad à Globonews. (AE)

12h05 Ibovespa descola do exterior e opera no campo negativo. O índice brasileiro não se manteve no rali de alta como as bolsas americanas, que ainda surfam nos bons resultados econômicos divulgados esta semana. O referencial brasileiro cai 0,38%, aos 106.481 pontos. Já Dow Jones avança 0,44%, S&P 500, 0,67% e Nasdaq ganha 1,39%.

Já o dólar segue em trajetória de queda das sessões anteriores. A moeda americana recua 0,25%, vendido a R$ 4,90.

10h06 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em estabilidade esta quinta-feira. O índice opera nos 106.858 pontos, em leve queda de 0,03%. No dia anterior, o referencial brasileiro chegou a romper o patamar de 108 mil pontos, mas descelerou e fechou o dia em alta de 0,64%, aos 106.889 pontos, depois de oscilar entre 106.216 e 108.277 pontos. O volume financeiro foi de R$ 58,8 bilhões.

O desempenho nesta quarta-feira fez o Ibovespa acumular ganhos de 6,02% na semana e de 4,91% em abril. No ano, o referencial recua 2,59%.

9h20 O dólar opera em queda nesta quinta-feira depois de fechar na véspera no menor valor em 10 meses. A moeda americana recua 0,42%, vendida a R$ 4,92.

No dia anterior, a divisa teve queda de 1,29%, cotada a R$ 4,94, ficando abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 9 de junho de 2022. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular perdas de 2,51% no mês e de 6,36% no ano.

O desempenho do dólar ainda reflete os dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos divulgados esta semana. No mercado interno, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em março com relação a fevereiro.

A inflação medida pelo IPCA em março desacelerou para 0,71%. No ano, o índice ficou em 4,65%. Em fevereiro, o IPCA subiu 0,84%. Com o dado de março, a inflação já acumula seis meses de altas seguidas.

Os dados ficaram abaixo do consenso do mercado que esperava inflação de 0,77% no mês e de 4,70% na comparação anual. A estimativa do Safra é de que o IPCA fique em 6.2% este ano.

Já nos Estados Unidos, a inflação do consumidor, o CPI, também mostrou desaceleração no mês passado. O índice subiu 0,1% em março, ante consenso de alta de 0,2%. Em fevereiro a evolução da inflação ao consumidor foi de 0,4%. Em 12 meses, a alta do CPI foi de 5%. Em fevereiro, a inflação alcançou 6%.

Já o núcleo do CPI, que exclui gastos com energia, avançou 0,4%, ante alta de 0,5% em fevereiro. Na comparação anual, o núcleo ficou em 5,6% em março ante 5,5% em fevereiro.

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