close

Após varejo mais fraco, Bolsa se desvaloriza mais de 1% e dólar tem queda leve

A Bolsa recuou 1,30%, aos 117.710 pontos, depois de oscilar entre 117.525 e 119.328 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 21,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado analisa os resultados financeiro dos grandes bancos americanos que devem indicar a saúde financeiro dos EUA | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda após dados do varejo piores do que o esperado pelo mercado. A Bolsa recuou 1,30%, aos 117.710 pontos, depois de oscilar entre 117.525 e 119.328 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumulou perdas de 1% na semana e em julho recua 0,32%. No ano, o referencial brasileiro sobe 7,27%.

Já o dólar, após operar entre perdas e ganhos, fechou o dia em queda de 0,10%, vendido a R$ 4,79, depois de oscilar entre R$ 4,77 e R$ 4,81. Na semana, a moeda americana acumulou queda de 1,46%.

“Ibovespa caiu hoje impactado fortemente por dados do varejo que vieram bem abaixo do esperado”, disse Ricardo Brasil, da Gava Investimentos. “Achava-se que, com a inflação mais baixa, íamos ter uma melhora no consumo e no final das contas, não tem até porque os juros continuam muito altos.”

O comércio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu 1% em maio em relação a abril. No ano, o comércio acumula alta de 1.3%.

Já na comparação interanual, o comércio também caiu 1% frente a maio de 2022, marcando a primeira taxa negativa após nove meses de altas.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas também apresentou queda em maio: 1,1%. A atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 2,1%, enquanto o setor de material de construção teve queda de 0,9%. A média móvel trimestral foi de 0,1%.

Já no confronto contra maio de 2022, o crescimento é de 3% quinto mês consecutivo de variações positivas. O comercio varejista ampliado acumula alta de 3,1% no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 0,2%.

Entre as maiores quedas do dia os destaques ficaram com BRF que perdeu 7,44%, Azul, 6,52%, Gol, 5,97% Eztec, 4,34% e Hapvida, 3,95%.

Já na lista das maiores altas Méliuz disparou e ganhou 14,10%, Suzano subiu 0,34%, Energisa, 0.20% e Ultrapar, 0.10%.

16h36 O petróleo encerrou o pregão desta sexta, 14, em queda, com o Brent voltando a operar abaixo da marca de US$ 80 o barril, após bater ontem máximas desde abril, pressionado pela recuperação do dólar após três pregões positivos. Entretanto, a commodity acumulou ganho semanal, e analistas apontam perspectiva de avanço nas próximas sessões.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 1,91% (US$ 1,47), a US$ 75,42 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 1,83% (US$ 1,49), a US$ 79,87 o barril. Na semana, entretanto, os contratos tiveram ganhos de 2,11% e 1,78%, respectivamente. (AE)

15h52 Bolsa segue em queda e perde 1,31%, aos 117.702 pontos. Já o dólar voltou ao campo negativo e recua 0,16%, vendido a R$ 4,78.

15h48 A queda nos preços da economia em junho aliviou mais a baixa renda. As famílias mais pobres sentiram uma deflação mais acentuada que a dos demais grupos, enquanto os mais ricos perceberam uma alta de preços em junho, informa o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que a taxa de inflação arrefeceu de alta de 0,33% em maio para uma queda de 0,16% no mês passado para o segmento familiar de renda muito baixa. Para o grupo de renda alta, houve aceleração, de um recuo de preços de 0,08% em maio para uma alta de 0,10% em junho.

No mês passado, o principal alívio inflacionário partiu da queda nos preços dos alimentos para consumo no domicílio, grupo de despesas que pesa mais no orçamento dos mais pobres. (AE)

14h19 O Ibovespa segue no campo negativo e tenta defender os 118 mil pontos. A Bolsa perde 1,06%, aos 118.005 pontos. O dólar opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe 0.20%, vendido a R$ 4,80.

14h17 Os mercados acionários europeus fecharam a maioria em queda, pressionados pela fraqueza de petroleiras – na esteira da queda do petróleo -, mas encerrando a semana em alta, com CAC 40, de Paris, acumulando alta semanal de 3,7%. O quadro, que foi misto durante grande parte da manhã desta sexta-feira, piorou após dados da Universidade de Michigan apontarem avanço nas expectativas de inflação e no sentimento do consumidor nos EUA.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,08% a 7.434,57 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,22%, a 16.105,07 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,06%, a 7.374,54 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 0,39%, a 28.663,30 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,31%, a 9.449,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,49%, a 5.987,17 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

13h06 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou as ações do programa Desenrola Brasil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião nesta sexta-feira,14. O início do programa foi antecipado para a próxima segunda-feira, 17. Haddad destacou dois pontos após o encontro: o perdão das dívidas de até R$ 100 e o leilão de descontos para negativados.

“Segunda-feira o Desenrola começa para dois públicos. O público que está negativado até R$ 100, e aí o pressuposto do programa é de que o credor que aderiu ao Desenrola vai ter de perdoar essa dívida e desnegativar aquele CPF. O segundo é a liberação de crédito para os bancos renegociarem dívidas bancárias”, disse Haddad sobre a primeira etapa do programa. (AE)

13h05 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (14) que os juros altos, com Selic em 13,75%, são um obstáculo à eficiência do Desenrola. “O Brasil não comporta um Desenrola todo o ano. Precisamos de espaço fiscal para investir em saúde, educação e obras de infraestrutura”, emendou.

Tebet defendeu que os juros são, entre outros vetores, a verdadeira causa do endividamento das famílias. A ministra emendou que é a favor da autonomia do Banco Central, mas que a política monetária precisa, além do critério técnico, levar em consideração a realidade do País. “A realidade mostra que os juros reais do Brasil são os maiores do mundo.” (AE)

12h12 Ibovespa segue em queda e perde 0,67%, aos 118.467 pontos. Já o dólar volta ao campo negativo e cai 0,05%, vendido a R$ 4,79.

12h11 O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos avançou de 64,4 em junho a 72,6 na leitura preliminar de julho, informou nesta sexta-feira a Universidade de Michigan.

O resultado surpreendeu analistas ouvidos pela FactSet, que projetavam avanço menor, a 65,5. Esta é a maior marca registrada pelo indicador desde setembro de 2021.

As expectativas de inflação em 1 ano aumentaram ligeiramente de 3,3% em junho a 3,4% na prévia de julho. Já as expectativas de inflação em 5 anos subiram de 3% em junho a 3,1% na leitura preliminar de julho. (AE)

11h20 Bolsa aprofunda queda após dados do varejo no Brasil em maio que vieram abaixo do esperado. O Ibovespa perde 0,49%, aos 118.691 pontos. Já o dólar sobe levemente a 0,09%, vendido a R$ 4,80.

10h08 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda moderada esta sessão. A Bolsa perde 0,21%, aos 119.010 pontos. No dia anterior, o índice fechou em alta de 1,36%, aos 119.263 pontos, depois de oscilar entre 117.668 e 119.739 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,20 bilhões.

Com o resultado da sessão desta quinta-feira, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,31% na semana. Em julho, a Bolsa sobe 1% e no ano, 8,68%.

Já o dólar oscila e, neste momento, opera em quase estabilidade em alta de 0,01%, vendido a R$ 4,79.

9h10 O dólar abriu em alta nesta sexta-feira, interrompendo a sequência de quedas dos últimos dias. A moeda americana sobe 0,42%, vendida a R$ 4,80.

Na véspera, a divisa fechou em baixa de 0,60%, vendido a R$ 4,789. Com o resultado, o dólar acumula perdas de 1,58% na semana e de 9,25% no ano. Em julho, a moeda opera em quase estabilidade, em alta de 0,02%. 

Os investidores estão de olho no início da temporada de balanços financeiros nos Estados Unidos, com a divulgação dos resultados de grandes bancos.

Os primeiros balanços devem fornecer mais informações sobre a saúde da economia americana e definir o tom para a temporada de resultados.

Por aqui, o mercado avalia os dados de varejo divulgados nesta sexta-feira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocorreu queda de 1% em maio em relação a abril. No ano, o comércio acumula alta de 1.3%.

Já na comparação interanual, o comércio também caiu 1% frente a maio de 2022, marcando a primeira taxa negativa após nove meses de altas.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas também apresentou queda em maio: 1,1%. A atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 2,1%, enquanto o setor de material de construção teve queda de 0,9%. A média móvel trimestral foi de 0,1%.

Já no confronto contra maio de 2022, o crescimento é de 3% quinto mês consecutivo de variações positivas. O comercio varejista ampliado acumula alta de 3,1% no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 0,2%.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra