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Bolsa segue o exterior e fecha em alta a sessão; dólar cai a R$ 5,25

A Bolsa subiu 0,92%, aos 98.829 pontos, depois de oscilar entre 97.687 e 99.258 pontos; o volume financeiro foi de R$ 20,3 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Investidores analisaram dados de inflação no Brasil que desaceleram em março | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa seguiu o exterior e fechou em alta tentando se recuperar do tombo da véspera.

A Bolsa subiu 0,92%, aos 98.829 pontos, depois de oscilar entre 97.687 e 99.258 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,3 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumula queda de 3.09% na semana. O Ibovespa recua por cinco semanas consecutivas.

Já em março, as perdas somam 5,82% e no ano, a Bolsa acumula queda de 9,94%.

Já o dólar fechou o dia em baixa de 0,74%, vendido a R$ 5,25, depois de oscilar entre R$ 5,23 e R$ 5,34.

Este desempenho fez o dólar acumular baixa de 0,36% na semana. No mês, no entanto, a moeda ganha 0,58% e, no ano, perdas de 0,53% no ano.

Lá fora, os mercados americanos fecharam no azul. Dow Jones subiu 0,41%, S&P500, 0,57% e Nasdaq, 0,31%.

“Hoje tivemos o Ibovespa em alta em um movimento de correção após as quedas fortes de ontem. Vimos hoje uma agenda bem esvaziada de notícias e dados. Com isso, o mercado segue aguardando informações sobre o novo arcabouço fiscal”, disse Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

Os papéis que mais ganharam nesta sessão foram BRF, que subiu 10,99%, Hapvida, 8,70%, Yduqs, 10,69%, AlianseSonae, 7.30% e Braskem, 7,09%.

Já as maiores quedas foram de Cogna, que perdeu 8,37%, Locaweb, 7,83%, Sabesp, 2,24%, Assaí,1,97% e Vale, que caiu 1,53%.

15h39 O ouro encerrou a sessão em queda, pressionado pelo dólar forte no exterior. No radar, novas turbulências sobre o setor bancário, agora com o Deutsche Bank em foco, e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) defendendo a decisão monetária desta semana, o que impulsionou alguns temores de recessão na economia americana e favoreceu a procura pelo dólar e por títulos americanos.

O ouro para abril fechou em alta de 0,61%, em US$ 1.983,80 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, o contrato subiu 0,52%. (AE)

15h28 Ibovespa se mantém no azul e sobe 0,92%, aos 98.826 pontos. Já o dólar segue em queda e é vendido a R$ 5,24, em desvalorização de 0,96%.

15h26 A União Europeia (UE) afirmou em comunicado após a realização do Euro Summit que o setor bancário do bloco é “resiliente, com fortes posições de capital e liquidez”.

O comentário ocorre no dia em que ressurgem temores relacionados à saúde do sistema bancário global, com uma corrida pelos CDS do Deutsche Bank gerando fortes perdas para as ações do banco em Frankfurt e levando outras instituições financeiras para o vermelho, tanto na Europa, quanto nos Estados Unidos.

“Nós continuamos empenhados numa estreita coordenação das nossas políticas econômicas, com objetivo de aumentar a resiliência das nossas economias”, diz o documento. (AE)

15h25 Os mercados europeus fecharam em forte baixa nesta sexta-feira. 24, com o retorno das preocupações sobre a saúde bancária após o tombo de quase 9% do Deutsche Bank Bolsa de Frankfurt. Além disso, as bolsas foram pressionadas por uma série de dados locais, como também por falas de dirigentes dos BCs europeus.

Em Londres, o FTSE 100, registrou queda de 1,26% a 7.405,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, caiu 1,66%, a 14.957,23 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 1,74%, a 7.015,10 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 2,23%, a 25.892,18 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 recuou 2,19%, a 8.773,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 1,18%, a 5.733,84 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

15h23 O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, descartou a ideia de fraquezas no Deutsche Bank, dizendo que o banco se tornou “muito lucrativo” depois de modernizar seus negócios. “Não há motivo para preocupações”, disse ele.

Em um sinal de nervosismo do mercado na Europa, as ações do Deutsche Bank, o maior credor da Alemanha, chegaram a cair até 14% nesta sexta-feira em Frankfurt.

A queda, que derrubou as ações de outros credores europeus, seguiu-se a um forte aumento no custo dos derivativos financeiros conhecidos como swaps de inadimplência de crédito (CDS, na sigla em inglês), que protegem os detentores de títulos contra a inadimplência do banco em suas dívidas.

Líderes da União Europeia (UE) minimizaram o risco de uma crise bancária se desenvolver a partir da recente turbulência financeira global e atingir a economia com ainda mais força do que a crise energética ligada à guerra da Rússia na Ucrânia.

Após uma reunião em Bruxelas, os chefes de governo da UE disseram que os credores na Europa estão em boa saúde e em posição de resistir a uma combinação de aumento das taxas de juros e desaceleração do crescimento econômico.

“O sistema bancário está estável na Europa”, afirmou Scholz a repórteres após a cúpula. (AE)

15h21 O crédito imobiliário com recursos da poupança somou R$ 10,5 bilhões em fevereiro deste ano, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O volume representa uma queda de 11,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e de 11,8% na comparação com janeiro deste ano.

Mesmo com a redução, a Abecip afirma que fevereiro de 2023 foi o terceiro melhor da série histórica da entidade em volume de financiamentos. As estimativas da entidade para o ano de 2023 sinalizam tendência semelhante: queda nos financiamentos na comparação com 2022, mas a terceira melhor marca da história. (AE)

12h40 Bolsa acelera alta e sobe 0,71%, aos 98.622 pontos. Dólar recua 0,65%, vendido a R$ 5,26.

12h18 Ibovespa segue em alta moderada, em evolução de 0,14%, aos 98.059 pontos. Dólar mudou a direção e recua, neste momento, a 0,30%, vendido a R$ 5,28.

11h51 As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos caíram 1,0% em fevereiro ante janeiro, a US$ 268,4 bilhões, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 24, pelo Departamento do Comércio do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor nas encomendas, de 0,3%.

O dado de janeiro foi revisado para baixo, de queda de 4,5% para baixa de 5,0%.

Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis se mantiveram estáveis. Já sem a categoria de defesa, houve queda de 0,5%. (AE)

11h05 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tenta se recuperar do tombo da véspera e sobe levemente nesta sexta-feira.

A Bolsa avança 0,25%, aos 98.253 pontos. No dia anterior, o índice fechou em queda firme de 2,29%, aos 97. 926 pontos, depois de oscilar entre 96.996 e 101.125 pontos.

Esta, foi a segunda maior queda em um único dia neste ano. Só perde para o primeiro pregão de 2023, quando o índice caiu 3,06%. O volume financeiro deste pregão foi de R$ 25,5 bilhões.

Com este desempenho negativo, o Ibovespa acumula queda de 3,98% na semana. Em março, as perdas são de 6,68% e no ano de 10,76%. Já o dólar subiu forte. 

O dólar continua na trajetória positiva. A moeda americana sobe 0,08%, vendida a R$ 5,30.

Na véspera, a divisa fechou em alta de 1,01%, vendido a R$ 5,2900, depois de oscilar entre R$ 5,2043 e R$ 5,2964.

O desempenho fez o dólar acumular alta de 1,32 % no mês e ganho de 0,21% no ano.

Os investidores repercutem os dados de inflação no Brasil. Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O índice subiu 0,69% em março, após ter avançado 0,76% em fevereiro.

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, a prévia da inflação de março registrou um aumento de 2,01% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,36%, ante taxa de 5,63% até fevereiro, de acordo com o IBGE. 

O aponta que a maior variação e o maior impacto vieram de Transportes, com 1,50% e 0,30 p.p. respectivamente. O IPCA-E, acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 2,01%, menor do que os 2,54% registrados no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 5,36%, abaixo dos 5,63% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, a taxa foi de 0,95%.

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