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Bolsa sobe firme e fecha no maior patamar deste ano; dólar cai a R$ 4,91

A Bolsa avançou 1,70%, aos 114.610 pontos, depois de oscilar entre 112.695 e 114.782 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 28,90 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro monitorou o desdobramento das negociações em torno da reforma tributária no Congresso | Foto: Getty Images

Fechamento: O mercado financeiro teve um dia de otimismo nesta terça-feira e fechou em seu maior patamar do ano. O Ibovespa avançou mais de 1%, com o bom resultado das empresas ligadas às commodities, principalmente, Vale e Petrobras, que representam quase 30% do índice.

A Bolsa subiu 1,70%, aos 114.610 pontos, depois de oscilar entre 112.695 e 114.782 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 28,90 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 5,79% em junho e de 4,44% no ano.

Já o dólar, que operou durante a primeira parte da sessão em volatilidade, fechou o dia em baixa de 0,37%. A moeda americana foi vendida a R$ 4,91, depois de oscilar entre R$ 4,90 e R$ 4,95.

“Ibovespa teve um dia otimista hoje impulsionado por papéis de peso no índice como Vale e Petrobras. Vale subiu acompanhando a alta do minério de ferro na China”, disse Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos.

O minério de ferro, no mercado à vista, subiu 1,3% cotado a US$ 107,70 a tonelada na China. Os investidores continuam apostando na melhora da demanda pela principal matéria-prima do aço. O governo chinês deve conceder estímulos à economia para garantir o crescimento projetado para este ano. Diante disso, o papel da Vale avançou 0,13%.

Já a Petrobras disparou 2,26% (PETR4) e 1,83% (PETR3) também com a perspectiva de melhora da demanda pelo petróleo nos Estados Unidos e na China. Mesmo o corte na produção do óleo, anunciado pela Arábia Saudita no início da semana, não teve força para fazer as cotações do Brent dispararem e se manterem em alta.

Entre as maiores alta do dia, o destaque foi para as ações de empresas ligadas à economia local, após a apresentação do texto preliminar da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Assaí ganhou 14,87%, Carrefour, 10,91%, Locaweb, 9,78%, Azul, 9,85% e Gol subiu 8,46%.

Já no lado negativo, a ação que mais perdeu foi a da PetroRio, que caiu 3,03%. Cielo se desvalorizou 2,54%, São Martinho, 1,47%, BB Seguridade, 0,29% e Usiminas recuou 0,40%.

16h40 Ibovespa se firmou nos 114 mil pontos com ajuda da Petrobras, que avança mais de 2%. Bolsa sobe 1,69%, aos 114.597 pontos. Já a estatal dispara 2,58% (PETR4). O dólar diminui o ritmo de queda e se desvaloriza frente ao real 0,31%. A moeda americana é vendida a R$ 4,91.

16h36 Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 6. A commodity mostrou fraqueza em boa parte do dia, após três sessões seguidas de ganhos, com investidores atentos a notícias do setor e a riscos de demanda fraca adiante, em dia de projeções atualizadas do Banco Mundial. No câmbio, o fortalecimento do dólar contribuiu para pressionar os preços do óleo.

O WTI para julho fechou em queda de 0,57% (US$ 0,41), em US$ 71,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto recuou 0,55% (US$ 0,42), a US$ 76,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

13h34 Bolsa segue em alta firme no início da segunda metade do pregão. O índice avança 1,50%, aos 114.386 pontos. Já o dólar recua 0,41%, vendido a R$ 4,90.

13h33 A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) considera que o desenho do Programa Desenrola, anunciado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em linha com as tratativas feitas nos últimos meses em conjunto pelo governo federal e a Febraban.

“Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”, afirmou o presidente da entidade, Isaac Sidney.

A Febraban se envolveu, desde o início, na concepção e na construção do Desenrola, quando, num primeiro momento, a entidade foi procurada pelos então coordenadores do programa de governo (Aloizio Mercadante) e de assuntos jurídicos (Jorge Messias) a fornecer dados e a auxiliar tecnicamente na sua formatação.

“O programa envolve milhares de credores e milhões de devedores e sua configuração exige uma plataforma pela qual transitará grande quantidade de informações e documentos. Esta complexidade exige soluções tecnológicas e digitais de grande porte, que estão em fase final desenvolvimento e que não dependem apenas de iniciativas dos bancos, mas de outros atores que também estão diretamente envolvidos”, diz nota da entidade, que acredita que o Programa Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar sendo concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores. (AE)

12h32 Bolsa acelera alta e rompe a barreira dos 114 mil pontos. Ibovespa avança 1,18%, aos 114.081 pontos. Já o dólar aprofunda queda e perde 0,34%, vendido a R$ 4,91.

11h41 O Ibovespa se mantém em alta nesta primeira metade da sessão. A Bolsa sobe 1,04%, aos 113.892 pontos. Já o dólar virou a direção e, neste momento, recua 0,13%, vendido a R$ 4,92.

11h40 O Banco Central concluiu que os indivíduos de menor renda pagam mais juros em operações de crédito pessoal do que tomadores com rendimento mais elevado, independentemente da análise de risco de cada cliente. As conclusões são apresentadas no boxe “Empréstimos pessoais, taxas de juros heterogêneas e desigualdade”, do Relatório de Economia Bancária (REB) de 2022.

Na análise, o BC usa dados mensais entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019, do Sistema de Informações de Crédito (SCR) e informações do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais). O estudo foca em duas modalidades de empréstimos que, juntas, representam cerca de 50% dos empréstimos com recursos livres para pessoas físicas: o crédito pessoal não consignado (crédito pessoal) e o consignado.

Para o empréstimo consignado, as taxas de juros recuam de 28,49% ao ano em média para indivíduos que possuem salários de até 1 salário mínimo, para 23,21% a.a. quando consideramos apenas as pessoas que têm rendimentos acima de 20 salários mínimos. O mesmo se verifica para os empréstimos pessoais com taxas recuando de 112,83% a.a. para 47,41% a.a., respectivamente, para pessoas que ganham até 1 salário mínimo e acima de 20 salários mínimos. (AE)

10h46 O Ibovespa segue em ritmo de alta e, neste momento, sobe 0,79%, aos 113.566 pontos. Já o dólar se mantém no campo positivo e sobe 0,40%, vendido a R$ 4,94.

10h31 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 6, que as diretrizes da reforma tributária estão bem definidas e que o governo terá de colaborar com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), sem especificar valores. O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que estuda as mudanças no sistema tributário vai entregar um documento com as linhas gerais do texto nesta terça, 6, mas o substitutivo da proposta de emenda à Constituição (PEC) deve ser apresentado em até 15 dias.

“Agora (o texto) está com o Aguinaldo (Ribeiro, do PP-PB, relator da proposta). As diretrizes já estão bem definidas”, disse ao chegar ao ministério. Ele ainda disse que as alíquotas não serão tratadas na PEC e ao ser questionado sobre exceções para setores disse que haverá regimes, considerando as especificidades de cada área. “Não tem novidade, o que tem é um desenho que apara as arestas para aprovar”, disse. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta nesta terça-feira. A Bolsa sobe 0,54%, aos 113.302 pontos. No dia anterior, o índice avançou 0,12%, aos 112.696 pontos, depois de oscilar entre 111.736 e 113.071. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, a Bolsa acumula alta de 4,03% em junho e de 2,70% no ano.

Já o dólar virou a rota e, neste momento, sobe 0,30%, vendido a R$ 4,94.

9h20 Em dia de agenda esvaziada no Brasil e no mundo, o dólar opera em baixa nesta terça-feira, seguindo a tendência das últimas sessões. A moeda americana recua 0,18%, vendida a R$ 4,92.

No dia anterior, a divisa caiu 0,46% e caiu aos R$ 4,93. Com o resultado, o dólar acumula queda de 2,81% em junho e de 6,59% no ano.

O mercado opera em compasso de espera pela apresentação do texto preliminar da Reforma Tributária. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o relatório avançaria no Congresso, após uma reunião com deputados que coordenam o grupo de trabalho na Câmara.

Já o relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro, ressaltou que o grupo de trabalho formado na Casa para analisar a proposta ainda não definiu com o governo qual será a fonte de recursos para financiar o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), proposto para compensar os Estados por eventuais perdas de arrecadação.

“Estamos continuando essa discussão, a gente está avançando nela, mas ainda não definimos. Tudo que for feito de impacto nós vamos continuar discutindo. Vamos aprofundar ainda essa discussão, continuar nela”, disse Ribeiro.

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