Visa substitui Mosaic na carteira recomendada de BDRs
Gigante do setor financeiro apresenta resiliência para enfrentar momento econômico e deve crescer com investimentos em tecnologia
01/09/2022
Força da Visa deve ajuda-la a manter nível de geração de receita sustentável, além de crescimento nos lucros | Foto: Getty Images
Gigante do setor financeiro mundial, a Visa teve seus BDRs (Brazilian Depositary Receipts) incluídos na carteira recomendada do Banco Safra para a setembro.
A cada mês, a instituição divulga uma seleção de dez ativos aos investidores que estão de olho em empresas dos Estados Unidos. A tese de investimento completa e a análise da atividade econômica dos EUA que embasam as escolhas podem ser lidas neste link.
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Safra Top 10 BDRs – setembro/2022
Empresa (código) – Setor – Peso na carteira
- Visa (MOSC34) – Serviços Financeiros – 6%
- Merck & Co. (MRCK34) – Saúde – 8%
- UnitedHealth (A1MT34) – Saúde – 10%
- Coca Cola (COCA34) – Consumo – 10%
- Microsoft (MSFT34) – Tecnologia – 10%
- Goldman Sachs (GSGI34) – Serviços Financeiros – 13%
- Google (GOLGL34) – Tecnologia – 12%
- Apple (AAPL34) – Tecnologia – 10%
- ConocoPhillips (COPH34) – Petróleo e Gás – 8%
- ETF S&P 500 (IVVB11) – Bolsa Americana – 9%
Em agosto, a Safra Top 10 BDRs recuou 0,74%, contra uma queda de 3,80% do índice americano S&P 500.
Já neste ano, o portfólio recuou 20,70%, ante uma desvalorização de 25,35% do índice.
De acordo com o Safra, a exclusão da Mosaic se dá pela forte valorização que a ação apresentou no mês de agosto, o que leva à realização do lucro no papel.
Nesse sentido, o banco busca dar espaço para ativos que têm uma perspectiva de desempenho mais favorável no curto e médio prazo.
Assim, a inclusão Visa se dá pela resiliência que a empresa tem, o que deve ajudá-la a enfrentar as atuais condições macroeconômicas adversas e gerar uma receita sustentável, além de crescimento nos lucros.
Em relação à exposição, o Safra elevou o peso dos BDRs de Microsoft, Google, United Health e Coca-Cola em setembro, pela expectativa de um bom desempenho desses papéis no curto prazo. Por fim, reduziu o peso do ETF S&P 500 na carteira.
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