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Previdência privada melhora rentabilidade e supera meta de 2021

Carteira consolidada das entidades fechadas de previdência complementar registrou superávit líquido de R$ 19,1 bilhões no primeiro semestre

previdencia privada

121 entidades tiveram resultado positivo de janeiro a junho deste ano, com superávit somado de R$ 48,2 bilhões | Foto: Getty Images

A carteira consolidada das entidades fechadas de previdência complementar registrou superávit líquido de R$ 19,1 bilhões no primeiro semestre deste ano, mostram dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que representa as empresas de previdência privada.

De acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 15, 121 entidades tiveram resultado positivo de janeiro a junho deste ano, com superávit somado de R$ 48,2 bilhões. Por outro lado, 118 fundos de pensão tiveram resultados negativos, que somaram R$ 29,1 bilhões.

O superávit líquido do setor significa que as entidades fechadas de previdência complementar estão, em conjunto, superando a meta colocada para 2021.

A rentabilidade consolidada das entidades foi de 7,26% de janeiro a junho, acima da taxa de juros padrão (rendimento mínimo das entidades), que foi de 6,62% no período.

Ativos totais das entidades de previdência privada somam R$ 1,1 trilhão

Em junho, os ativos totais das entidades somaram R$ 1,14 trilhão, acima do R$ 1,049 trilhão do fim do ano passado. O levantamento mostrou também que o número de pessoas beneficiadas pelo sistema superou 7,4 milhões, sendo 2,8 milhões de participantes, 3,8 milhões de dependentes e 838 mil assistidos.

Luís Ricardo Martins, presidente da associação, diz que o segundo semestre tem se apresentado desafiador para os gestores das entidades. Desde o fim de junho, o Ibovespa, índice das principais ações negociadas no País, recuou de 126 mil pontos para 114 mil pontos. A inflação acelerou e há pessimismo cada vez maior sobre o ritmo de crescimento da economia global.

“Estamos monitorando a Bolsa, o movimento do mercado financeiro. Não é possível ainda dizer que o setor conseguirá permanecer com superávit no fechamento do ano. Mas também há motivos para otimismo, como o avanço da vacinação e o aumento das chuvas. Se a Bolsa bater 124 mil pontos, também batemos as nossas metas atuariais. Em um mundo ideal, a Bolsa voltaria a 130 mil pontos”, disse Martins. (AE)

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