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Subsidiárias trazem boas perspectivas para a Simpar

Holding que controla Movida, JSL e Vamos tem recomendação de compra para suas ações com, preço-alvo de R$ 24

Perspectiva de baixo para cima de frota de ônibus brancos, alusivo à Simpar

Nova avaliação do Safra para a Simpar leva em conta as projeções para as subsidiárias listadas na Bolsa | Foto: Getty Images

O Banco Safra retomou a cobertura da Simpar (SIMH3), holding controladora de Movida (MOVI3), JSL (JSLG3) e Vamos (VAMO3), na B3, a bolsa de valores.

Com boas perspectivas para a companhia, a instituição recomenda a compra da ação SIMH3, com preço-alvo para este ano de R$ 24.

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A nova avaliação para a Simpar leva em conta as projeções para as subsidiárias listadas na Bolsa.

Em relatório, o Safra destaca que a nova análise para a Simpar incorpora

  • Resultados positivos da companhia no último trimestre, que melhoraram a percepção sobre o desempenho futuro da empresa;
  • Premissas macroeconômicas do banco atualizadas;
  • Taxa de desconto do banco, com aumento de 180 bps (pontos-base) no custo de capital próprio;
  • Ajuste fino das estimativas para os resultados futuros da Simpar.

A visão positiva para as ações da Simpar não se limita à avaliação descontada, mas também à capacidade de gestão para desenvolver novos negócios com base nas vantagens competitivas da empresa, como poder de barganha com fabricantes de veículos e outros fornecedores diversos.

Listado em 2010 com o nome anterior “JSL S.A.”, o faturamento da empresa saltou 41,4% ao ano, para R$ 14 bilhões em 2021, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cerca de 20%. 

Agora, o Safra assume no modelo de análise um CAGR para o período de 2022/2025 de 20% para a receita da empresa. Isso porque, conforme o Safra, a Simpar deve continuar a explorar as sinergias entre as empresas do grupo e a diversificar os seus negócios.

Por fim, o banco enumera os possíveis gatilhos de valorização para as ações SIMH3:

  1. Crescente demanda na divisão rent a car (RAC) da Movida, com tarifas ainda elevadas e crescentes, suportadas por uma recuperação contínua da procura, especialmente nas lojas dos aeroportos e aplicativos de e-haling, já que a empresa representa cerca de 40% da receita líquida da Simpar;
  2. Demanda crescente em aluguel de caminhões, que é responsável por cerca de 20% da receita líquida da Simpar;
  3. Forte demanda pelos serviços da JSL, responsáveis por outros 30% da receita líquida.

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Vale a pena investir em SIMH3?

  1. O grupo Simpar tem os meios necessários para continuar crescendo seu portfólio e fortalecendo seu poder de barganha com fornecedores, garantindo melhores condições que seus concorrentes;
  2. A empresa tem uma pegada agressiva e pode atender seus clientes em todo o país;
  3. A empresa possui uma rede de concessionárias bem posicionada espalhada pelo país, que pode maximizar os preços de venda de seus ativos.

Quais são os principais riscos de SIMH3?

  1. A empresa pode sofrer uma desaceleração da atividade econômica, pois está altamente ligada à atividade econômica geral;
  2. O setor de logística brasileiro é altamente fragmentado e competitivo, com várias empresas operando informalmente, o que pode prejudicar a lucratividade da empresa.

Sobre a Simpar

A história da Simpar começou na década de 1950, quando a a Transportadora Julio Simões Ltda. (atualmente JSL) foi fundada.

Na década de 1990, a companhia ao projeto de diversificação de negócios, o que agregou ainda mais valor aos clientes, aumentando a fidelização e a diferenciação em relação aos concorrentes e reduzindo a concentração de clientes e a dependência de atividades e segmentos.

No período de 2014 a 2019, o grupo apresentou crescimento de 77% da receita consolidada para mais de R$ 10 bilhões, atingindo, em 2019, um lucro líquido recorde de R$ 319 milhões como resultado dos novos contratos e investimentos realizados e da transformação organizacional com maior autonomia e independência às empresas do grupo.

Atualmente, a holding tem 65% de participação na Movida, 71,9% na Vamos e 71,9% da JSL Logística.

Em julho de 2020, a atividade de holding, que até então era realizada pela própria JSL, passou a ser exercida pela Simpar, que consolidou as participações acionárias e a equipe corporativa com o objetivo de direcionar, acompanhar e controlar a execução dos planos de negócio das companhias controladas, desenvolver novos negócios e segmentos de atuação e assegurar o alinhamento de valores, cultura e modelo de gestão.

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