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Dólar fecha em queda de mais de 1% cotado a R$ 5,16

Moeda americana registra terceira queda seguida e acumula desvalorização de 6,18% desde o início do ano

Dólar

Em meio à ameaça de recessão global, com alta de juros em diversos países, os investidores procuraram ativos mais seguros| Foto: Getty Images

O dólar iniciou a primeira sexta-feira de agosto em alta com os dados de emprego dos Estados Unidos, que vieram bem acima do consenso, inveteu o rumo durante a sessão e fechou em queda de de mais de 1%. A moeda americana recuou 1,03% e foi vendida a R$ 5,16.

Na semana, a divisa, que vinha em uma tendência de alta, desacelerou levemente em 0,15%, na terceira queda semanal seguida. Com o resultado, passou a acumular desvalorização de 6,18% frente ao real desde o início do ano.

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Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou nesta sexta novo relatório de emprego (Payroll).

De acordo com os dados, foram abertas 528 mil vagas de trabalho em julho, muito acima da expectativa de mercado de 250 mil postos. Em junho, foram abertas 398 mil vagas.

Segundo os dados, a taxa de desemprego ficou em 3.5% no mês passado, ante uma expectativa de estabilidade de 3,6%. Já o salário médio subiu 0,47% em julho, acima do consenso de 0,30%.

Em base anual, a renda média do trabalhador americano subiu 5,22%, também bem superior às expectativas do mercado, que era de 4,90%.

Os preços do petróleo seguiam em alta nesta sexta. No dia anterior, a commodity se aproximou do menor nível desde o início do conflito na Ucrânia.

Os investidores ainda se preocuparam com a escassez de oferta após o início do conflito. Mas, o temor de uma recessão mundial e com isso um ritmo de retomada da demanda mais lenta, também está na ordem do dia. Por volta das 12h, o óleo subia 2,20% e era negociado a US$ 96,17.

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