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Puxado pelos serviços, país abre 280 mil empregos formais em maio

Resultado do emprego formal em maio mostra mais que o dobro de vagas abertas em comparação ao mês anterior

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Setor de serviços criou 110,9 mil postos formais em maio, garantindo o bom resultado do Caged | Foto: Getty Images

Após a criação de 116,4 mil empregos em abril, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo 280,6 mil carteiras assinadas em maio, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados neste dia 1º de julho pelo Ministério da Economia.

O bom resultado foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 110,9 mil postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 60,4 mil vagas.

A indústria abriu 44,1 mil vagas em maio, enquanto houve um saldo de 42,5 mil contratações na agropecuária. E a construção civil criou 22,6 mil vagas no mês.

O resultado do mês passado decorreu de 1,5 milhão de admissões e 1,2 milhão de demissões. Em maio do ano passado, em meio à primeira onda da pandemia de covid-19 no País, houve fechamento de 373,8 mil vagas com carteira assinada.

Esta semana o IBGE informou que a taxa de desemprego do Brasil se manteve no nível recorde de 14,7% no trimestre encerrado em abril, atingindo 14,8 milhões de pessoas.

Nos primeiros cinco meses, saldo é de 1,2 milhão de empregos

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 1,2 milhão de vagas. No mesmo período do ano passado, houve destruição líquida de 1,1 milhão de postos formais.

De acordo com o ministério, 3,5 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em maio graças às adesões em 2020 ou 2021 ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Para cada mês de suspensão ou redução de jornada no ano passado, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

Metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para maio na série sem ajustes havia sido em 2010, quando foram criadas 298.041 mil vagas no quinto mês do ano.

No quinto mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação registraram resultado positivo. O melhor resultado foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 104,7 mil postos de trabalho. Já o pior desempenho foi o de Roraima, que registrou a criação de 256 vagas em maio.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.873,33, em abril, para R$ 1.797,10 em maio. (AE)

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