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Ações de tecnologia puxam ganhos de até 7,5% nas bolsas dos EUA

Papéis de Tesla e Amazon impulsionam valorização de índices americanos na semana. No Brasil, setores como de petróleo e mineração pressionaram o Ibovespa

Fachada da NYSE, uma das bolsas de valores dos Estados Unidos

Na última semana, Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones acumularam forte valorização nos EUA | Foto: Getty Images

Se para o mercado brasileiro os últimos dias têm sido difíceis, por outro lado as bolsas dos Estados Unidos têm passado por boa valorização.

Passada mais de uma semana da turbulência com o aumento de juros feito pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), os índices americanos passaram a se valorizar com o apoio de ações de gigantes como Tesla (13,35%) e Amazon (9,64%).

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Com isso, o Nasdaq se valorizou em 7,49% na semana. Já o S&P 500 obteve ganho semanal de 6,5%, o primeiro no mês. Por fim, o Dow Jones subiu 5,42%.

No Brasil, ao contrário das bolsas dos Estados Unidos, o Ibovespa fechou aos 98,672 mil pontos, acumulando perda de 1,1% na semana, a quarta consecutiva de baixa.

O real também refletiu o momento desfavorável, recuando 2,1% contra o dólar. A moeda americana terminou cotada a R$ 5,25.

Em relação aos setores, as últimas sessões foram marcadas pela recuperação de ações do setor de tecnologia, e firme correção de papéis ligados a commodities. Vale (-3,60%) e Petrobras (-3,73%) pesaram sobre o Ibovespa na semana.

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Conjuntura macroeconômica brasileira

No noticiário, a prévia da inflação de junho registrou alta de 0,69%, um pouco acima da projeção do Safra e em linha com o consenso de mercado. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 12,04%.

Entre as surpresas em relação à estimativa do Banco Safra, por exemplo, esteve uma alta mais forte do grupo de transportes, mesmo diante da queda nos preços do etanol e da gasolina.

Outro destaque foi a divulgação da Ata do Copom. Além de entender que a Selic precisaria subir ainda mais um pouco, o Banco Central indicou que será preciso mantê-la em níveis bastante restritivos por mais tempo do que a maior parte do mercado previa.

Para o Safra, a ata aumentou a probabilidade de que a próxima alta seja de meio ponto percentual.

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