Ações recomendadas pela Safra Corretora acumulam ganhos de 40% no ano
Tanto na Carteira Valor quanto a Safra Top 10 valorizaram de 30% a 42%, desde janeiro, muito acima do Ibovespa, que acumula 12,09%
21/10/2022De janeiro a setembro deste ano, a carteira de ações sugeridas pela Safra Corretora lidera o ranking de rentabilidade entre as participantes da Carteira Valor, do jornal Valor Econômico. A Safra Corretora acumula 42,94% de valorização até o fechamento do mês de setembro. No mesmo período, a segunda colocada no ranking obteve 17,75%, enquanto o Ibovespa acumula 12,09%.
Também na carteira recomendada mensalmente pelo Safra, a carteira Safra Top 10 de ações, os ganhos acumulados superam os 30% no período. De acordo com Luiz Azevedo, superintendente de Research da Safra Corretora, isso se deve à forma estratégica de escolha de papéis adotada pelo time.
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“Mantemos uma visão atenciosa em busca de oportunidades que pareçam trazer boa assimetria na relação risco e retorno, mas ainda com um otimismo cauteloso, reconhecendo as incertezas quanto ao cenário eleitoral e ajustes de taxa de juros nas principais economias do mundo e possíveis implicações para o mercado local”, explicou Azevedo.
Cauê Pinheiro, estrategista da Safra Corretora, disse que no início de 2022 o time assumiu uma leitura cautelosa do mercado, devido aos altos juros no mercado doméstico e à tendência de uma política monetária mais restritiva nas principais economias do mundo, para combater a inflação. Este cenário pode trazer alguma desaceleração do crescimento global. Desse modo, o banco evitou uma exposição em ações com expectativa de crescimento muito alto e múltiplos elevados, o que poderia desapontar os investidores.
Safra Corretora privilegia qualidade, previsibilidade, resultados e forte geração de caixa
“Privilegiamos um posicionamento em ações de qualidade, boa previsibilidade de resultados, forte geração de caixa e fluxo de dividendos e múltiplos descontados. Caso de algumas empresas do setor financeiro, que costumam se beneficiar do aumento de juros, commodities, cujos preços foram beneficiados pela inflação global, e histórias de varejo mais defensivas, como alimentos, mas que traziam uma boa equação de crescimento e potencial de valorização”, observou Pinheiro.
Ao longo do ano, foi reduzida a participação no setor de commodities, com preocupação quanto ao ritmo de crescimento de algumas economias, e a exposição em ativos mais atrelados à economia doméstica aumentou, mas ainda focando em nomes com forte geração de caixa, baixa alavancagem e bom potencial de valorização, tudo seguindo a recomendação da equipe de análise da Safra Corretora, explica o estrategista.