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Leilão de relicitação de aeroporto no Rio Grande do Norte tem ágio de 41%

Primeiro leilão de privatização na atual gestão foi vencido pela Zurich Airport AG, com oferta de R$ 320 milhões pela concessão de 30 anos

São gonçalo do amarante

A relicitação ocorreu após a operadora Inframérica Concessionária do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante devolver voluntariamente a concessão | Foto: Getty Images

A Zurich Airport AG foi a vencedora do leilão de relicitação do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (ASGA), localizado no Rio Grande do Norte. A oferta ganhadora foi de R$ 320 milhões, representando um ágio de 41%. O certame promovido nesta sexta-feira, 19, na sede da B3 em São Paulo, é o primeiro realizado pela atual gestão federal.

O leilão foi disputado entre a empresa ganhadora e a NK 230 Empreendimentos e Participações. O segundo maior lance teve o valor de apenas um real a menos que a oferta vencedora.

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O lance mínimo estipulado era de R$ 226,9 milhões e o novo contrato de concessão terá duração de 30 anos. Os valores projetados para o contrato contemplam uma receita estimada para toda a concessão de R$ 1,32 bilhão.

A relicitação ocorreu após a operadora Inframérica Concessionária do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante devolver voluntariamente a concessão para o poder público em 2020.

Situado no município de São Gonçalo do Amarante, o ASGA está a 18 quilômetros do Porto de Natal e a 30 quilômetros do centro da capital potiguar. O terminal foi o primeiro do País a ser concedido à iniciativa privada, em 2011.

O objetivo do leilão foi a seleção da proposta mais vantajosa, mediante critério de maior Contribuição Inicial ofertada para ampliação, manutenção e exploração do aeroporto pelo prazo de 30 anos, com valor mínimo de R$ 226,9 milhões.

Aeroporto tem capacidade para seis milhões de passageiros por ano

Situado no município de São Gonçalo do Amarante, o aeroporto está a 18 quilômetros do Porto de Natal, capital do Rio Grande do Norte, e a 30 quilômetros do centro da cidade, além de ficar próximo a estradas que fazem ligação a outras capitais do Nordeste, como João Pessoa (PB) e Recife (PE). Com capacidade para receber seis milhões de passageiros por ano, o aeroporto foi o primeiro do Brasil a ser concedido à iniciativa privada, no início da década passada, quando começaram as rodadas de concessão de aeroportos no Brasil.

“Esse leilão reforça um governo que acredita na parceria entre os setores público e privado. Uma relação que pode ser feita quando há uma modelagem correta, seriedade no processo e, acima de tudo, empresas competentes para operar do outro lado”, disse Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos.

“Leiloar novamente um ativo recentemente concedido, porém, agora, dentro de uma modelagem mais moderna e eficiente para o setor de transporte aéreo, é um orgulho para a ANAC e para o setor, sobretudo quando verificamos que o mercado entendeu o propósito do poder concedente: uma parceria que busca obter ganhos para toda a sociedade, com aeroportos eficientes e maior número de passageiros atendidos. Essa nova concessão será muito importante para alavancar negócios e empregos no Rio Grande do Norte e no Nordeste”, disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Pereira, na B3.

“É um grande orgulho para nós, da B3, poder contribuir para a concretização de um projeto de tamanha relevância. Agradecemos ao Governo Federal e à ANAC pela confiança. Contem sempre conosco no esforço conjunto pelo desenvolvimento da infraestrutura do país”, disse Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Clientes da B3. (Com AE)

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