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Reforma do Imposto de Renda será votada na terça-feira no Congresso

Sem indicadores de relevância na semana, investidores acompanham o início da votação que pode mexer com o mercado

Congresso Nacional em Brasília, onde será votada a reforma do imposto de renda, destaque da agenda econômica

Matéria do IR é polêmica, dado o seu poder de interferência na questão fiscal do País | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os investidores devem, enfim, ter uma semana mais calma na agenda econômica. Pelo menos em relação ao calendário de indicadores econômicos e corporativos.

Sem muitos dados internos no radar, ganha destaque o trâmite da reforma do Imposto de Renda. A votação na Câmara dos Deputados está marcada para terça-feira, 17.

No exterior, o principal evento previsto na agenda econômica é a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Os dirigentes da instituição já começaram a discutir a redução dos programas de compra de ativos, mas ainda não há definições sobre o ritmo nem o momento de início do processo.

Alguns membros do Fed vêm sinalizando que a retomada da economia americana, respaldada pelos recentes números de emprego, não prescreve por mais tanto tempo o atual nível de estímulos.

Agenda econômica – 16 a 20 de agosto

Segunda-feira: produção chinesa

Os investidores iniciam a semana com a repercussão do PIB do Japão no 2º trimestre e da produção industrial da China em julho.

A segunda maior economia do planeta também irá revelar o desempenho do varejo no período.

Em território nacional, serão conhecidas as expectativas do mercado reunidas no Relatório Focus.

A mediana para o IPCA vem subindo e, na última divulgação, estava em 6,88% para 2021 e 3,84% em 2022.

A Selic terminal projetada também foi elevada para 7,25% para os próximos dois anos.

Terça-feira: reforma do Imposto de Renda

No Brasil, deve começar a votação da reforma do Imposto de Renda na Câmara dos Deputados.

A matéria é polêmica e tem capacidade de mexer com o humor do mercado, dado o seu poder de interferência na questão fiscal do País.

Do lado do exterior, haverá a divulgação de dados de julho sobre o emprego no Reino Unido e sobre as vendas do varejo e a produção industrial nos EUA.

Além disso, destaque para o PIB da Zona do Euro observado no 2º trimestre.

O consenso de mercado espera alta de 2% em relação aos primeiros três meses do ano.

A manhã também será movimentada na frente empresarial, com os resultados trimestrais das varejistas americanas Walmart e Home Depot e da mineradora australiana BHP.

À tarde, o presidente do Fed, Jerome Powell, participa de evento público.

Quarta-feira: Ata do Fomc

Serão conhecidos os dados finais de inflação em julho na Zona do Euro (onde a prévia ficou em 2,2%, acima da meta do Banco Central Europeu) e no Reino Unido.

Nos EUA, será divulgada a ata da última reunião de política monetária do Fed, finalizada no dia 28 de julho.

Ainda estão previstos relatórios financeiros no setor de tecnologia. Pela manhã, a gigante chinesa Tencent abrirá seus números. Ao final da tarde, será a vez de NVIDIA e Cisco.

Quinta-feira: Juros na China

Nos EUA, atenção para os dados semanais de seguro-desemprego. E no fim do dia, a China decidirá sobre a taxa de juros de referência no país.

Sexta-feira: Receita Federal

O Reino Unido informará o resultado do varejo no mês de julho. Canadá e México também irão liberar os números do setor, mas referentes a junho.

Já no Brasil, está previsto o anúncio da arrecadação federal verificada no mês de julho. O consenso de mercado prevê uma receita de cerca de R$ 150 bilhões.

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