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Petróleo sobe quase 2% com estímulos na China e dados da economia dos EUA

Cotação voltou a subir após corte do compulsório bancário na China, que elevou expectativa de crescimento; economia dos EUA mostra resiliência

Vista da China maior importadora de petróleo

Déficit significativo na oferta leva parte do mercado a prever a volta da cotação acima de US$ 100 por barril | Foto: Getty Images

O petróleo fechou em alta de quase 2% hoje, favorecido pelo corte do compulsório bancário da China. A medida elevou as expectativas sobre a recuperação da economia chinesa, maior importadora de petróleo do mundo. Novos dados mostrando a economia dos Estados Unidos mais forte que o esperado também pressionaram a cotação, em um momento de expectativa de mais aperto na oferta.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,86% (US$ 1,64), a US$ 90,16 o barril, alcançando o nível acima de US$ 90 pela primeira vez neste ano, enquanto o Brent para o novembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,98% (US$ 1,82), a US$ 93,70 o barril.

Saiba mais

A corretora Oanda destaca que notícias “positivas” para a economia dos EUA ajudaram a dar fôlego à commodity. Nem mesmo o dólar forte conseguiu impedir a alta do petróleo. “Os traders de energia podem ter uma rédea curta nesta recuperação do petróleo aqui, mas os riscos de um déficit significativo na oferta deverão fazer com que muitos traders estejam de olho no nível dos US$ 100 nos próximos meses“.

Agência Fitch vê impulso do preço do petróleo nos próximos meses

Falando desse déficit, a Fitch avalia que a expectativa é que ele seja impulsionado neste semestre, ainda na esteira dos cortes da Arábia Saudita. “Contudo, os níveis de produção russa permanecem bastante resilientes, enquanto a produção cresce nos EUA, no Brasil e no Irã”.

Já a empresa de pesquisas Capital Economics destaca que, apesar dos temores de que os cortes na oferta da Rússia e da Arábia Saudita sejam transferidos para 2024, pensar que os preços cheguem a três dígitos é “exagerado”.

“Prevemos que o preço do Brent será de US$ 85 por barril no final do quarto trimestre de 2024, uma vez que o grupo mais vasto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+)+, ansioso por explorar as reservas, começará a aumentar a produção a partir de meados do próximo ano”. (AE)

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