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Petróleo registra queda após Arábia Saudita cortar preços

Ações da Boeing caem mais de 8% no pré-mercado após suspensão de voos do modelo 737 Max-9; confira outros destaques do dia

Arábia Saudita reduziu os preços de venda de petróleo para todas as regiões com a fraqueza do mercado | Foto: Getty images

A cotação do petróleo apresenta forte baixa após Arábia Saudita reduzir preços de venda para todas as regiões com a fraqueza do mercado. Do lado corporativo, ações da Boeing caem mais de 8% no pré-mercado após suspensão de voos do modelo 737 Max-9.

A agenda do dia é vazia e destaque da semana ficará para dados de inflação nos EUA. Confira os principais destaques abaixo.

Saiba mais

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou alta de +0,61% no último pregão, cotado a 132.022,92 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio prazo e neutra no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 130.500. O próximo fica na faixa de 128.250 pontos.
O Dólar Futuro apresentou queda de -0,42% no último pregão, cotado a 4.893,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.820 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.745. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 4.990 e a segunda em 5.110.

Exterior:

Na sexta-feira, o Payroll referente ao mês de dezembro veio forte e mostrou criação de 216 mil vagas de trabalho. Os salários também subiram acima do esperado (+0,44% vs +0,30% esp.). Por outro lado, o ISM de serviços veio mais fraco que o esperado e ajudou os ativos de risco. Bolsas na Europa e futuros nos EUA apresentam queda. Na Zona do Euro, as vendas no varejo referentes a novembro vieram em linha com as estimativas, mostrando contração de 0,30% m/m, e a confiança do consumidor de dezembro ficou em -15, mesmo patamar de novembro.

Doméstico:

IPC-S mostrou aceleração em relação à semana anterior, com alta de 0,40%, com destaque para alta em preços de alimentação (+1,01% s/s). Agenda do dia conta com indicadores secundários, como a balança comercial semanal, além da Pesquisa Focus. No campo político, Rodrigo Pacheco deve se reunir com líderes do Senado para analisar MP enviada por Haddad que limita compensações tributárias de empresas.

Commodities:

Petróleo apresenta queda após Arábia Saudita reduzir preços de venda para todas as regiões com a fraqueza do mercado (USD77,1/b; -2,13%)
Minério de ferro apresenta queda com sinais de demanda mais fraca durante inverno na China (USD137,9/t; -0,49%)

Empresas:

Petrobras: Cia disse que foi instaurado procedimento administrativo em relação à venda de uma refinaria para o braço de investimento do Mubadala Capital em 2021, que se encontra sob a apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia, segundo comunicado em 5/jan / Controladoria-Geral da União, em relatório publicado em 4/jan., disse que a venda foi concluída em circunstâncias de mercado desfavoráveis relacionadas à pandemia de Covid-19, reduzindo o valor de venda.

Sequoia: Cia diz que não houve até o momento deliberações sobre uma oferta pública de ações, segundo comunicado da empresa na noite de sexta-feira comentando reportagem do Estado.

Gol: Decolagens dez. -10%.

Siderurgia: De acordo com MDIC, EUA revogam medida antidumping contra aço brasileiro

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
15:00 – Brasil – Balança comercial/semanal

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 132.023 (+0,61%)
S&P: 4.697 (+0,18%)
Dólar Futuro: R$4,89 (-0,42%)

Atualizações Safra:

Saúde – Dados de novembro da ANS: HAPV foi destaque negativo, mas as perdas voltaram a ficar totalmente concentradas na GNDI

Os membros de planos de saúde atingiram 50,9 milhões em novembro (+45 mil meses, +799 mil no acumulado do ano e +915 mil LTM). A ANS (regulador brasileiro de saúde) divulgou dados de adesão a planos privados para novembro, com adições líquidas de 45 mil membros no mês, levando a um crescimento de base de 2% em relação ao ano anterior (quase estável no mês). A Região Sul foi o destaque com +19 mil adições líquidas, enquanto a Região Sudeste ficou atrás com 4 mil adições líquidas. O desempenho geral positivo no mês pode ser atribuído à ainda sólida criação líquida ajustada de empregos de 154 mil em outubro (um mês de atraso), que mais do que compensou as perdas de membros causadas pelos fortes aumentos de preços implementados pelas operadoras de saúde. Os dados de novembro da ANS para a Hapvida estão em linha com o cenário base de perda de membros até meados de 2024. Além disso, o fato de as perdas de adesão estarem totalmente concentradas na GNDI é positivo a nosso ver, pois indica que faz parte do processo de recuperação da empresa e não algo estrutural.
HAPV e SULA continuam a perder membros devido a aumentos agressivos de preços. A Hapvida teve adições líquidas de -41 mil em novembro (-45 mil para NDI e +4 mil para HAPV), o que está em linha com nosso cenário base, já que a empresa tem focado corretamente na melhoria de sinistralidade por meio de aumentos agressivos de preços. Adicionalmente, este foi o terceiro mês consecutivo em que o Hapvida sozinha apresentou números positivos, o que é bom a nosso ver, pois indica que as perdas são integralmente atribuídas à reestruturação da GNDI. As adições líquidas da SulAmérica totalizaram -5 mil em novembro, o que consideramos neutro para a RDOR, pois também foca na melhoria da sinistralidade por meio de aumentos de preços. Por fim, o sistema Unimed, Bradesco Saúde, Porto Saúde e Amil registraram adições líquidas de 12 mil, 11 mil, 11 mil e 10 mil em novembro, respectivamente.

Alimentos e Bebidas – Secex: dados de dezembro e do ano de 2023 – Fortes volumes de carne bovina e de aves em dezembro, mas preços permanecem em grande parte estáveis
Os volumes de carne bovina lideraram o grupo, seguidos pelos de aves. A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou dados de exportação para dezembro e para o ano de 2023, registrando fortes volumes com crescimento significativo no comparativo mensal e anual, especialmente para carne bovina e aves. Por outro lado, os preços médios continuaram estáveis, tendência que persiste há cerca de cinco meses. Para todo o ano de 2023, os volumes aumentaram em um dígito em relação ao ano anterior para aves e suínos (apenas +1% para carne bovina), enquanto os preços médios diminuíram para carne bovina (-20%) e aves (-7%) e aumentaram 2%. para carne de porco. Acreditamos que os preços da carne deverão aumentar gradualmente em 2024, à medida que vemos algum espaço para melhoria da procura e à medida que a oferta permanece estável. Por outro lado, os custos dos fatores de produção também poderão aumentar, uma vez que os preços dos cereais já parecem ter atingido o seu nível mais baixo e a fase de liquidação do atual ciclo do gado se aproxima do fim.

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