close

Dez ações para investir em janeiro e aproveitar o avanço da Bolsa brasileira

Ação da B3 entra na Carteira Top 10 Ações, que tem execução automática e rebalanceamento mensal feito pelos especialistas da Safra Corretora

Carteira top 10 janeiro

Em dezembro, a Carteira Top 10 Ações teve valorização de 5,74%, superando o Ibovespa (5,38%) e o CDI (0,85%) | Foto: Getty Images

O Banco Safra anunciou alterações na Carteira Top 10 Ações para janeiro de 2024. Para realizar o lucro de 26% em Ecorodovias, a ação foi excluída abrindo espaço para a entrada da ação da B3. A inclusão de B3 deve-se à melhor perspectiva para o mercado acionário brasileiro e a continuidade do fluxo de entrada de estrangeiros na bolsa devem impulsionar os volumes de negociação em ações e favorecer o resultado de B3SA.

O Safra estima que o volume médio diário de negociação no mercado de ações deve ficar em R$ 30 bilhões em 2024 e em R$ 35 bilhões em 2025, 4% e 8% acima do consenso, levando a um crescimento médio anual de lucros próximo a 13%. Adicionalmente, o banco vê as ações da B3 negociando a múltiplos atrativos e abaixo da média histórica (~16x P/L 2024e), além de oferecerem boas perspectivas para pagamento de dividendos (dividend yield 2024e de 6,5%).

O Safra também fez pequenos ajustes de peso, reduzindo levemente a exposição a Petrobras, Itaú Unibanco, Eletrobras e Hapvida, aumentando a exposição em Lojas Renner e Vale.

A Carteira Recomendada Safra Top 10 Ações é uma carteira de execução automática, ou seja, o investidor faz a aplicação inicial e o rebalanceamento mensal fica por conta dos especialistas da Safra Corretora, a mais assertiva do país em 2022, segundo o ranking da Carteira Valor.

Em dezembro, a Carteira Top 10 Ações teve valorização de 5,74%, superando o Ibovespa (5,38%) e o CDI (0,85%). Desde o lançamento, em janeiro de 2012, a rentabilidade é de 264,54%, vem superior ao Ibovespa (129,98%) e ao CDI (182,83%).

Saiba mais

Carteira Top 10 Ações: panorama da economia brasileira em janeiro de 2024

O Banco Safra projeta que a economia brasileira deve crescer de forma não inflacionária em 2024, permitindo um crescimento real do PIB de 2,5%, com a inflação convergindo para 3%. A desinflação permitirá a queda dos juros e ampliação do crédito, o que junto à manutenção do emprego poderá levar a um crescimento do consumo acima de 3%.

Nesse cenário, o investimento das empresas, especialmente em máquinas e equipamentos, crescerá. Parte do aumento da demanda interna deverá ser atendida pelas importações de bens e serviços, que deverão crescer 5,0%, após a retração verificada em 2023. Essa expansão poderá trazer a balança comercial para perto de USD 80 bilhões, em contraste com os quase USD 95 bilhões em 2023.

O aumento do consumo e a redução da taxa de juros impulsionarão os investimentos das empresas. A relação histórica entre queda das taxas de juros e aumento da confiança dos empresários é forte, e a relação entre
essa e os investimentos das empresas é bastante positiva.

O bom desempenho do consumo e a queda dos juros devem, assim, possibilitar que os investimentos em máquinas e equipamentos cresçam 4,8% em relação a 2023.

O setor de construção civil apresentará desempenho mais modesto com a estabilização dos lançamentos de imóveis ao longo desse ano, em função da escassez do crédito direcionado lastreado na caderneta de
poupança, cujos depósitos vêm caindo por pressão da Selic, e do nível ainda relativamente alto desta, que inibe os financiamentos a taxas de mercado.

O setor externo deverá contribuir menos para o crescimento do PIB em 2024. As exportações deverão crescer 1,7% em 2024, após a exuberante expansão de 8,7% nesse ano. A expansão projetada reflete a estabilidade do volume exportado de soja, retração de 8% daquele de milho e expansão de 20% do de petróleo.

A expansão da exportação de petróleo se beneficia da pouca capacidade ociosa no refino doméstico e crescimento persistente da extração do produto no mar e em terra. O volume de importações de bens e serviços deve subir 5,0%, após a queda de 0,7% da média anual em 2023.

A subida se dará em resposta à expansão do consumo de bens manufaturados e investimentos e à recuperação das compras de insumos agrícolas, sem maior pressão na compra de derivados de petróleo.

Portanto, a atividade econômica brasileira deve se manter dinâmica em 2024, beneficiando-se da queda da inflação, com maior contribuição da demanda doméstica e menor destaque das atividades ligadas à exportação, exceto a produção de petróleo. Essa composição da demanda favorecerá o mercado de trabalho e a arrecadação federal, tornando a economia mais robusta.

Prospecto da Carteira Top 10 Ações do Banco Safra para janeiro de3 2024.

Abra sua conta no Banco Safra.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra