Bolsa encerra o ano em alta acumulada de 22,28%, e dólar cai 8% desde janeiro

Com liquidez reduzida em razão da proximidade do fim do ano, o Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira, o último de 2023, perto da estabilidade. No acumulado desde janeiro, o índice alcançou alta de 22,28%, a maior para um ano desde 2019.

O início do ciclo de cortes de juros no Brasil e a perspectiva de que um processo de flexibilização monetária nos Estados Unidos se avizinha impulsionaram a bolsa brasileira e outros ativos locais nos últimos pregões do ano.

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Após ajustes, o Ibovespa caiu 0,01% nesta quinta-feira, aos 134.185 pontos. Na semana, o índice avançou 1,08% e no mês, ganhou 5,38%. A mínima intradiária foi de 133.832 pontos, enquanto a máxima alcançou os 134.392 pontos.

O volume de negócios para o índice no dia (até as 18h15) foi de R$ 11,37 bilhões. Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,04%, aos 4.784 pontos, Dow Jones avançou 0,14%, para 37.710 pontos, e Nasdaq perdeu 0,03%, aos 15.095 pontos.

Dólar encerra 2023 em queda de 8,06%

O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta (a última do ano) em alta, em uma sessão marcada pela formação da Ptax de fim de mês e pela pressão do dólar forte no exterior, após uma demanda mais fraca no leilão de títulos dos Estados Unidos. Mesmo com a alta de hoje, o dólar à vista terminou a semana, o mês e o ano em baixa de, respectivamente, 0,17%, 1,28% e 8,06%.

Terminadas as transações do mercado à vista, o dólar comercial fechou negociado a R$ 4,8525, em alta de 0,41%, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,8175 e encostado na máxima de R$ 4,8703.

Com o fechamento da sessão de hoje, a volatilidade histórica anualizada do dólar à vista ficou em 12,04% em 2023, um dos menores patamares dos últimos dez anos, perdendo apenas para 2019, quando a volatilidade histórica foi de 11,84%. Perto das 17h15, o dólar futuro para fevereiro exibia apreciação de 0,63%, a R$ 4,8750. Já o índice DXY avançava 0,24%, a 101,224 pontos. (Valor Econômico)

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