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Aquisição da CS Brasil deve impulsionar aluguel de frotas da Movida

Safra projeta que terceirização de frotas deve igualar participação do negócio de aluguel individual em receitas no longo prazo

Detalhes de capôs de carros enfileirados, alusivo às operações da Movida (MOVI3)

Mantendo a classificação de compra para os papéis da Movida (MOVI3), o Safra fixou o preço-alvo (potencial) em R$ 31,50 | Foto: Getty Images

O Banco Safra atualizou as perspectivas para a locadora de veículos Movida (MOVI3), na esteira da aquisição da CS Brasil, da divulgação dos resultados do terceiro trimestre e novas premissas macroeconômicas.

Mantendo a classificação de compra para os papéis, o Safra fixou o preço-alvo (potencial) em R$ 31,50.

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A  Movida tem uma frota de cerca de 168 mil veículos, atualmente a segunda maior operadora no segmento aluguel individual de carros (RaC, rent a car) com cerca de 80 mil veículos.

Como destaque, o banco aponta que a incorporação da CS Brasil deve fazer com que o negócio de terceirização de frotas amplie sua participação nas receitas da empresa.

Segundo o Safra, em 2016 o negócio de aluguel de frotas representava cerca de 10% da receita da Movida, contra 32% do segmento de RaC.

Com a aquisição, a instituição projeta que os negócios quase se igualem a participação nas receitas no longo prazo, especificamente em 2028.

Na visão do banco, a frente de terceirização tem potencial de crescimento significativo devido à penetração reduzida no Brasil, onde apenas em torno de 10% da frota corporativa total é terceirizada.

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Projeções de ganhos

O Safra vê os os ganhos da Movida com alta anual de cerca de 29% em 2022 e um taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,6% até 2024.

Sendo assim, o banco elenca dois pontos como catalisadores para esse crescimento:

  1. Melhoria dos resultados da divisão RaC com o forte crescimento esperado para suas tarifas e a contínua recuperação da demanda das lojas dos aeroportos em meio à total flexibilização das restrições para combater a pandemia;
     
  2. Crescimento do segmento de gestão e terceirização de frotas, dado o aumento significativo da demanda dos usuários varejistas pela adoção do produto de assinatura de veículos, que continua sendo impulsionado pela mudança de mentalidade cultural em relação à percepção de propriedade de veículos, bem como pela recuperação da demanda de aplicativos de mobilidade urbana, como o Uber, que costumava responder por 15% da frota total de RAC antes da pandemia, e agora representa 5% do total.

Conforme o Safra, essas melhorias se somarão à robusta carteira de novos contratos assinados pela empresa no passado recente, após a escassez de oferta de veículos no País.

A íntegra da análise para os papéis da Movida pode ser conferida neste link.

Sobre a Movida (MOVI3)

A Movida se destaca como uma das maiores companhias de locação de veículos do Brasil (em tamanho de frota e receita) eentre as companhias abertas do setor, de acordo com informações públicas de mercado fornecidas pela ABLA e por companhias do setor.

Em dezembro de 2014, por meio de uma reestruturação do Grupo JSL, a companhia consolidou todas as atividades de ‘rent a car’ e de gestão e terceirização de frotas do Grupo JSL.

Além disso, a companhia acredita ser a empresa de locação de veículos mais reconhecida pelos consumidores no quesito inovação, oferecendo soluções que buscam proporcionar uma experiência exclusiva por meio de uma oferta de serviços e produtos diferenciada e alianças estratégicas com montadoras e concessionárias, de acordo com a pesquisa efetuada pela H2R Pesquisas Avançadas.

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