Arrecadação federal atinge recorde de R$ 181 bilhões em junho
Montante representou alta real de 17,96% em relação ao mesmo período de 2021; no acumulado, chegou a R$ 1,089 trilhão, evolução de 11%
21/07/2022O governo federal arrecadou em junho R$ 181,04 bilhões, com impostos, contribuições e demais receitas, o maior valor para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1995.
O montante representou alta real de 17,96% em relação ao mesmo período de 2021 e 8,77% no comparativo com maio. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 21, pela Secretaria da Receita Federal.
Saiba mais
- O aumento dos gastos públicos e os rumos da economia
- Multimercados buscam navegar no aumento global de juros
- Invista com segurança e baixo valor de aplicação
No acumulado do ano, a arrecadação somou R$ 1,089 trilhão, uma evolução de 11% no comparativo com o primeiro semestre do ano passado. Assim como em junho, o recolhimento nos seis primeiros meses foi recorde histórico, segundo a Receita Federal.
De acordo com os dados, as desonerações em junho somaram R$ 10,05 bilhões e no ano, o que o governo deixou de recolher em receita tributária chegou a R$ 39,63 bilhões.
Segundo a Receita Federal, a alta na arrecadação no mês passado ocorreu pelo aumento no recolhimento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e pela Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizaram um montante de R$ 34,269 bilhões, com crescimento real de 37,47%.
Já o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital (investimentos) teve arrecadação de R$ 15,207 bilhões, alta real de 97,42%. No mês de junho, ocorre a arrecadação do chamado “come-cotas” para os fundos de renda fixa, informou a Receita Federal.
A receita previdenciária somou R$ 44,516 bilhões, com acréscimo real de 10,80%. Segundo os dados, os tributos federais PIS/Pasep e Cofins, apresentaram, juntos, um montante de 34,241 bilhões, representando alta real de 11,80%.