Arrecadação com impostos bate recorde e chega a R$ 149 bilhões em setembro
Receita com impostos representa aumento real de quase 13% em relação ao mesmo mês de 2020. No ano, valor chega a R$ 1,3 trilhão
26/10/2021A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 149,1 bilhões em setembro, novo recorde para o mês.
O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 12,8% na comparação com setembro do ano passado.
Em relação a agosto deste ano, houve crescimento real de 0,63% no recolhimento de impostos.
O valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de setembro da série histórica, que tem início em 1995.
O resultado veio acima da mediana de R$ 147,7 bilhões das expectativas do mercado financeiro na pesquisa Projeções Broadcast e dentro do intervalo das previsões (R$ 128,2 bilhões a R$ 151,5 bilhões).
Arrecadação com impostos no ano
No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 1,35 trilhão, também o maior volume para o período da série iniciada em 1995.
O montante ainda representa um avanço real de 22,3% na comparação com os primeiros nove meses de 2020.
Desonerações
As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 69,1 bilhões nos primeiros nove meses deste ano.
Este valor é inferior ao do mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 74,6 bilhões.
Apenas no mês de setembro, as desonerações totalizaram R$ 7,4 bilhões, também abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 9,013 bilhões).
Guedes
Apesar da divulgação da arrecadação ter entrado na agenda desta terça-feira do ministro da Economia, Paulo Guedes, a pasta informou que ele não participará mais da entrevista.
O ministério não informou o motivo da ausência do ministro. (AE)