Brasil decreta luto por morte de Marco Maciel

O ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel morreu na madrugada do sábado, aos 80 anos.

Político considerado como um dos últimos “conciliadores” da política nacional, ele lutava, há mais de dez anos, contra complicações do mal de Alzheimer.

O velório foi realizado no Salão Negro do Senado e fechado para a família e um pequeno grupo de convidados. O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias a partir de sábado, 12.

Segundo o jornal O Valor Econômico, Marco Maciel contraiu covid-19 em março.

FHC se despediu com gratidão do vice Marco Maciel

Senador da República até 2011, foi eleito vice-presidente nos dois mandatos da presidência de Fernando Henrique Cardoso, que lamentou a perda do colega na política.

“Se há uma palavra para caracterizar Marco Maciel é a lealdade”, disse FHC, em suas redes sociais.

“Eu viajava muito e entregava tranquilamente o governo ao Marco. O Marco prestava contas, telefonava, uma pessoa dedicada. Olha, o Brasil hoje perdeu um grande homem, um grande líder. Lamento muito”, destacou FHC.

Maciel pertencia ao PFL, que depois se tornou o DEM. Foi deputado e governador de Pernambuco, e ainda senador pelo Estado de 2003 até 2011, quando recebeu o diagnóstico de Alzheimer.

Maciel era discreto e cuidou se se posicionar, até o final, como agente de equilíbrio político.

É considerado uma ponte na transição entre a ditadura e a retomada da democracia no país.

Repercussão

Outras personalidades do mundo político expressaram seu pesar pela morte de Marco Maciel.

ACM Neto, presidente do DEM, ex-PFL, partido que Maciel ajudou a fundar:

Ronaldo Caiado (DEM), governador do Estado de Goiás:

João Henrique Caldas, o JHC (PSB), prefeito de Maceió:

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal:

Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República: