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Brasil recebe insumos para 16 milhões de vacinas a partir desta quarta-feira

Lotes vindos da China chegam entre quarta-feira, 23, e sábado, 26, e vão permitir produção de Coronavac e Oxford/AstraZeneca

Caminhões com vacinas do Butantan, produzidas a partir de insumos da China

Novas remessas de insumos possibilitam que 15,8 milhões de vacina contra a covid-19 sejam produzidas | Foto: Governo do Estado de SP

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, e o Instituto Butantan, de São Paulo, recebem a partir desta quarta-feira, 23, insumos que permitirão a produção de 15,8 milhões de vacinas contra a covid-19.

A primeira remessa do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) chegará na noite desta quarta, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, vinda da China.

De acordo com a Fiocruz, o novo lote de IFA possibilitará a produção de 5,8 milhões de doses da vacina Oxford/AtraZeneca.

Ainda segundo a entidade, a remessa de insumos vai garantir entregas semanais das vacinas ao Ministério da Saúde até o dia 16 de julho. 

Já no sábado, 26, o Butantan deve receber um lote de 6 mil litros de IFA para produzir a vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, contra a covid-19.

De acordo com anúncio do governo do Estado de São Paulo feito nesta quarta-feira, os insumos, que também virão da China, permitirão que o instituto produza 10 milhões de doses.

A projeção do governo estadual é que o Butantan entregue, até 30 de setembro, 100 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde.

Tecnologia para os insumos das vacinas

Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan firmaram acordos de transferência de tecnologia para a produção de insumos das vacinas em território brasileiro.

Esse passo é primordial para que ambas as entidades produzam mais imunizantes no Brasil, sem depender do IFA que vem de outros países, como a Índia e a própria China.

Na entrevista coletiva desta quarta-feira, o governador de São Paulo, João Dória, afirmou que o presidente global do laboratório Sinovac está no Butantan e liderando o início do processo de transferência de tecnologia.

No caso da Fiocruz, o acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca foi assinado no dia 1º de junho.

A expectativa é que a vacina 100% produzida nacionalmente esteja disponível em outubro.

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