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China põe fim a embargo e retoma importação de carne bovina brasileira

Compras do produto foram suspensas em setembro, quando dois casos atípicos de "vaca louca" foram identificados no País

Quatro bois de pé um ao lado do outro em pasto, alusivo à carne bovina brasileira que havia sido barrada pela China

rasil é o principal fornecedor de carne bovina para a China, atendendo cerca de 40% de suas importações | Foto: Getty Images

A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) anunciou que permitirá que as importações de produtos de carne bovina desossada sejam retomadas nesta quarta-feira, 15.

No início de setembro, o Brasil suspendeu voluntariamente os embarques aos chineses, por causa de dois casos atípicos do “mal da vaca louca”. Os casos foram identificados em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG) em 4 de setembro.

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As autoridades brasileiras, cumprindo o protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países, suspenderam as exportações à China, seu principal parceiro comercial.

Entretanto, a carne que já estava nos portos em direção à Ásia continuou a ser exportada, até parte dela ser barrada pela alfândega chinesa.

O protocolo sanitário, que consta no acordo comercial entre os dois países, prevê a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá.

O Brasil é o principal fornecedor de carne bovina para a China, atendendo cerca de 40% de suas importações, e os compradores esperavam inicialmente que o comércio fosse retomado em algumas semanas.

Em novembro, a exportação de carne bovina do Brasil teve queda de 47% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

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No mês passado, a Gacc anunciou que aceitaria pedidos de importação de carne bovina brasileira que tenha recebido um certificado sanitário antes de 4 de setembro, ou seja, antes do embargo voluntário do Brasil.

No fim de setembro, o Ministério da Agricultura informou que acompanhava de perto a situação dos frigoríficos, mas que não tinha como definir uma data para o retorno das exportações, uma vez que aguardava a decisão dos chineses.

Em nota, na ocasião, o Ministério da Agricultura afirmou que o Brasil já havia encaminhado todos os documentos solicitados pelas autoridades chinesas e que aguardava a análise das informações enviadas. (AE)

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