Covid-19: Israel não registra mortes por 24 horas
O país aplicou duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech em mais de 54% da população e está perto de alcançar a imunização coletiva
24/04/2021Israel passou 24 horas sem registrar mortes decorrentes da covid-19, entre quinta, 22, e sexta-feira, 23.
No mesmo período, o Brasil registrou 2.866 mortes pela doença, ultrapassando 386 mil óbitos na pandemia. O Brasil tem 212 milhões de habitantes. Israel, pouco mais de 9 milhões.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde israelense, o país superou a imunização de 5 milhões de pessoas contra a covid-19.
No Brasil, até sexta-feira foram aplicadas 41.027.519 doses de vacina (28.765.257 da primeira dose e 12.262.262 da segunda dose), de acordo com dados das secretarias de saúde brasileiras.
Israel aplicou as duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech em mais de 54% da população.
Mais da metade de jovens e adultos em Israel recebeu a vacina contra a covid-19
De acordo com a agência de notícias Bloomberg, ao menos 59% da população acima de 16 anos recebeu uma dose da vacina contra o novo coronavírus.
Israel registra queda acentuada de mortalidade e internações desde o fim de janeiro.
Na semana passada, o uso de máscaras em lugares públicos deixou de ser obrigatória.
O diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, Chezy Levi, disse na quinta-feira, 22, que a vacinação completa (duas doses) de todos com 16 anos ou mais garante ao país a imunidade coletiva.
O estado de imunização coletiva permite que crianças sejam dispensadas da vacinação.
Governo pede que se evite viagens ao Brasil
Israel já retomou quase que completamente a vida pré-pandemia.
Algumas medidas como o uso de máscara em espaços públicos fechados e a apresentação do atestado de imunização, o “green card”, em estabelecimentos como restaurantes e museus devem seguir até a imunização coletiva estar completada.
Em nota emitida esta semana, o Ministério da Saúde pede que sejam evitadas viagens para o Brasil, Ucrânia, Etiópia, África do Sul, Índia, México e Turquia.
O alerta chama a atenção sobre a possibilidade de a imunização pela vacina da Pfizer/BioNtech não ser suficiente na proteção contra as novas cepas do vírus encontradas nesses países. (Com AE)